x

Precificação - 3º princípio: relacione todos os gastos e os segregue por grupos

Para determinar o preço de venda de um produto ou serviço é necessário conhecer com segurança todos os custos e gastos. Será que a prática de "chutar" valores, mais comum do que se imagina, traz segurança para precificar?

12/11/2012 14:56

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Precificação - 3º princípio: relacione todos os gastos e os segregue por grupos

O objetivo deste artigo é simplificar ao máximo a explicação sobre a formação do preço de venda, especialmente as diferenças fundamentais entre custo e gasto, ambos valores envolvidos no processo, pois o foco principal deste espaço virtual é auxiliar empresas prestadoras de serviços, mais especificamente as empresas contábeis, nesta tarefa.
 
Custos
Gastos feitos para a elaboração do serviço ou produto são considerados custos. No comércio, o gasto com a aquisição de mercadorias é considerado custo. Já na prestação de serviços, o custo mais significativo é o da mão de obra direta, com encargos e outros benefícios, tais como o vale-transporte, auxílio faculdade, vale alimentação, seguro e uniformes.
 
O custo com pessoal indireto pode ser classificado nesta categoria, mas em um setor específico para ao final ser rateado entre os departamentos produtivos.
 
Além dos salários, encargos e benefícios, as empresas prestadoras de serviço é pouco comum outros custos diretos, mas pode acontecer como, por exemplo, os gastos de viagem de uma empresa que precisa do deslocamento para prestar o serviço (passagem aérea, alimentação e hotel). Ou ainda quando a empresa utiliza material específico para desenvolver o serviço, tais como encadernação ou serviço terceirizado.
 
Ainda na categoria de custos há aqueles que incidem somente no momento da venda, como os tributos e as comissões.
 
Gastos
É todo dispêndio financeiro. Tudo aquilo que se gastou ou consumiu e não tem qualquer tipo de retorno financeiro, como um investimento ou um custo. No entanto, um investimento através do processo de depreciação pode ser transformado em despesa ou custo. Exemplos comuns de gastos são o aluguel, o condomínio, o software, os seguros, os cursos, a manutenção de veículos, as tarifas bancárias, a depreciação, a assessoria jurídica e o material de escritório. Importante: tudo aquilo que não é classificado como investimento ou custo é considerado gasto.
 
Todo empreendimento deve ter rígido controle gerencial. Na empresa de contabilidade não pode ser diferente. Portanto, estruture o plano de contas com os detalhes necessários para cada realidade e mantenha a escrituração gerencial rigorosamente em dia. Mensalmente, encerre o balanço e o analise. Comparando com o planejamento e os meses anteriores. Com base nestas informações será possível precificar com maior segurança.
 
Gilmar Duarte da Silva é empresário contábil, palestrante e autor do livro “Honorários Contábeis. Uma solução baseada no estudo do tempo aplicado”

Leia mais sobre

O artigo enviado pelo autor, devidamente assinado, não reflete, necessariamente, a opinião institucional do Portal Contábeis.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.