x

Seja consciente com suas finanças e sua vida!

Muitos se queixam que são vítimas da economia, do acaso e do inesperado, mas poucos entendem que ter consciência das escolhas é o primeiro passo para a prosperidade tanto financeira quanto pessoal.

30/09/2014 09:16:39

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Seja consciente com suas finanças e sua vida!

No cotidiano ouvimos muito sobre a importância de tomarmos as rédeas de nossa vida em todos os sentidos – seja no amor, nas finanças, na carreira ou onde mais for – e ao mesmo tempo temos internalizado um sentimento contrário, resultado de padrões culturais que nos outorgam culpas e responsabilidades; estas últimas acabam por trazer o sentimento de imprevisibilidade: nem sabemos se estaremos vivos amanhã, como poderemos então programar, fazer projetos e analisar o que queremos para o futuro pois há chances de ele não acontecer?

Este pensamento contraditório – de um lado somos responsáveis por tudo, de outro somos submissos a algo desconhecido que pode mudar tudo instantaneamente – acaba por permear muito do que fazemos na sociedade. Embora saibamos que existe o imponderável, o eventual e inesperado, não podemos entretanto considerar que tudo o que ocorre na vida pode ser mudado misticamente. Até para quem enxerga este pensamento pelo lado religioso, temos um alento quando pensamos que fomos criados por Alguém que acima de tudo quer o nosso bem, e se assim é, devemos confiar Nele para sermos felizes a partir de agora.

A partir disso, podemos então exercer algo que até religiosamente é colocado por diversas crenças: a nossa ação e livre arbítrio. Quando aplicamos isso na nossa vida financeira, temos o passo inicial que também é presente na religiosidade: estarmos conscientes de nossos atos. Isso vale tanto para o que fazemos, falamos e exercemos no dia a dia quanto para o que fazemos com nossa vida financeira.

Ser financeiramente consciente não implica em ser obsessivo com dinheiro – pois que obsessão é uma forma de inconsciência – mas sim estar consciente do que se faz quando o assunto é seu capital. A inconsciência aparece quando adquirimos algo não pelo objeto em si ou pelos benefícios dele, mas por uma necessidade compensatória. É a compra feita no momento de estresse, de solidão, de tristeza, de raiva; é quando se empresta dinheiro não por um pensamento reflexivo mas simplesmente para evitar conflitos e problemas imediatos (pois que problemas posteriores para cobrar podem ocorrer...). É se deixar perder dinheiro por não cuidar das contas, pagando tributos e carnês em atraso simplesmente por ter “esquecido”, ou não se planejado.

Vou mais longe: é quem deixa dinheiro largado, moedas caídas no carro, valores que resultam do trabalho soltos e abandonados pela casa, pela vida. Gosto de lembrar que toda fortuna começa com o primeiro valor, que pode ser até um centavo que, multiplicado, explica a abundância que vemos no mercado financeiro. Milagre da multiplicação que começa com a consciência do valor e das ações que levarão a um resultado próspero.

Já reparou que tem gente recebendo salário inferior ao seu mas tendo condições de construir um patrimônio ou ainda vivendo com despesas sob controle, quitadas, com paz e prosperidade? A explicação é simples: a pessoa em questão valoriza o que produz, não é obcecada pelo dinheiro mas respeita seu significado, compreende as regras do jogo das finanças pelo principio fundamental – é preciso produzir conscientemente, negociar, movimentar a economia com o consumo e poupar um pouquinho que seja, constantemente. Estas ações só podem acontecer se estivermos conscientes, atentos e não inebriados por ansiedades que nos façam gastar desnecessariamente, negligenciar as regras financeiras, culpar ou procurar o papel de vítimas da sociedade financeira (ambas situações trazem o mesmo resultado!).

Estar consciente é estar atento ao momento presente, que pode ser o início de um novo tempo, uma nova postura. O passado não pode ser mudado, mas compreendido como aprendizado e o futuro é decorrente do agora. Lembre disso de agora em diante com sua vida plena, pois o que vale para as finanças vale para todas as áreas da sua vida.

Leia mais sobre

O artigo enviado pelo autor, devidamente assinado, não reflete, necessariamente, a opinião institucional do Portal Contábeis.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.