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O Consultor na Construção de um Diagnóstico nos dias Atuais

Nos dias atuais não cabe mais o modelo de Consultoria "médico-paciente", pois devido a acirrada competitividade e a globalização se faz necessário que o Consultor seja o mentor do diagnóstico e que participe ativamente do processo de execução.

21/11/2014 10:01:00

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O  Consultor na Construção de um Diagnóstico nos dias Atuais

Antigamente quando se falava em Consultoria Empresarial a imagem construída era de um Consultor pragmático, aquele que vinha até a empresa e levantava uma série de problemas e possíveis soluções no modelo “médico-paciente”, onde deixava-se a cargo do empresário adotar e acompanhar as medidas necessárias. Nos dias atuais não cabe mais esse modelo, a competitividade está acirrada e as transformações da globalização são constantes exigindo do Consultor um diagnóstico preciso em busca das soluções e seu devido acompanhamento na fase de implantação e execução.

O Consultor tem um papel fundamental na elaboração de novas estratégicas dentro da empresa, uma vez que ele vem isento de vícios e sem vínculo com as pessoas interessadas no processo. Este profissional é que ficará responsável pelo planejamento inicial do processo, mas para isso deverá conhecer bem as reais necessidades dos executivos da empresa para assim construir um diagnóstico que estabeleça as metas, os responsáveis por cada processo, tempo, recursos a serem gastos e a forma de implantação.

O Diagnóstico serve para dar embasamento ao Consultor sobre tudo o que ocorre na empresa, atentando para os aspectos relevantes em busca de soluções com base no que foi passado pelo contratante. Hoje em dia é fundamental que o profissional possa não só apontar essas soluções, mas que acompanhe ativamente todos os processos das fases estabelecidas, desde o diagnóstico até ao pós – implementação onde será possível mensurar o quanto foi benéfico em termos de resultados.

Esse primeiro passo na empresa deve ser bem estruturado no qual há ferramentas como a SWOT e o Ciclo de PDCA que ajudam nesse requisito. O SWOT, por exemplo, estabelece uma estratégica de conhecer os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças, enquanto o Ciclo de PDCA visa o planejamento, monitoramento, avaliação e gestão. No que tange as etapas podemos destacar conforme abaixo:

1 – Planejamento. Para a obtenção de uma organização quanto ao cronograma e monitoramento das atividades a serem exercidas, o planejamento evita desperdícios de tempo.

2 – Identificação do Problema. Identificar com clareza o fator problema permite abrir o leque de alternativas necessárias para atacar determinada situação de gargalo.

3 - Estudar as variáveis do problema. Após a identificação do problema, deve-se decidir a forma com que a empresa executará o plano de ação, decidindo junto com a diretoria os procedimentos necessários.

4 – Monitorar as ações. Uma vez que as ações estarão sendo executadas é preciso acompanhar se os procedimentos estão sendo executados da forma com que foi determinada no plano de ação.

5 – Apresentação de relatórios. Os relatórios podem ser apresentados de tempo em tempo ou ao fim de alguma fase do processo e se faz importante para demonstrar aos diretores as metas já alcançadas através dessas ações realizadas até o momento, e consequentemente, valorizando o profissional de consultoria, pois permitirá aos diretores enxergar com clareza o resultado de todo o trabalho realizado.

As etapas 4 e 5 só serão eficazes se tiverem bem estruturadas conforme as primeiras análises identificadas e metas pré – estabelecidas no Diagnóstico. Não podemos deixar de citar também que o Consultor deve conhecer bem sobre o problema a ser atacado através de experiências vividas para assim executar um trabalho com competência. Portanto o papel do consultor torna-se imprescindível nesse planejamento inicial dos trabalhos para assim elaborar um diagnóstico que vise eliminar o problema com menos gastos e tempo possíveis conforme a possibilidade, no qual o check - list apresentado anteriormente será fundamental para a organização.

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