Culparmos os sucessivos governos que não fazem nada pelo progresso social no país, já virou nossa principal desculpa, em troca, aproveitamos a oportunidade para não fazermos nada, e se fazemos, apresentamos propostas vazias e damos a ela uma enorme valorização.
Não queremos de forma alguma assumir riscos, pois eles muitas vezes nos encarceram em prisões, fazendo com que nossa "preciosa liberdade", se perca definitivamente. É notória essa nossa atitude, quando limitamos nossas vidas, às coisas que poderiam mudar o rumo de uma sociedade inteira, só por que elas oneram nosso precioso tempo, empenhados na honestidade, disciplina, sentido coletivo, ética, e outras coisas já não mais praticadas nos dias de hoje. Há esqueci de uma delas! O amor.
Isso nos tortura de um jeito, que fica mais "fácil" e menos "chato", imitar os exemplos mais "prazerosos", pois eles, rapidamente nos garante uma satisfação plena, atrelados à velha frase, " se ele fez assim e se deu bem.., por que então não fazer o mesmo"? É esse sentido de "se dar bem", que vem corroendo a sociedade brasileira. A busca pelo efêmero, se tornou imprescindível em nossas vidas, pois as conseqüências já não são mais mensuradas quando se pretende alcançar algo. Os sucessos e as conquistas de hoje, estão fugindo os pilares do respeito da cidadania e da ética achando que com isso, atingimos os nossos objetivos. Mas que objetivos?
Historicamente, somos propensos a "nos dar bem", a colonização portuguesa está ai para ser pesquisada.Não podemos mais conviver e se entregar a este fato, como forma de reger nossas vidas, não tenham dúvidas, que a educação se faz necessária em carácter emergencial ou se não ficaremos sem um rumo a tomar, no entanto outra forma de nos orientarmos, e essa ainda mais urgente, é a nossa consciência.
Temos que nos policiar e atacar nossas próprias convicções e discernirmos de forma moral, o que está certo, ou o que agride o nosso semelhante. A violência insustentável em nosso país, é parte de um processo lento, porém contagioso alimentado principalmente pela nossa "preciosa liberdade".
Giovanni Gaeski da
Silva
Contador -
PONTA GROSSA-PR
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