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Um Recado à Sociedade

13/01/2007 00:00:00

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Um Recado à Sociedade

A crise envolvendo o desemprego no Brasil, já não é mais um problema de cunho político. A sociedade está vivendo momentos que se aproxima, para sermos mais objetivos, "de uma inteira desmotivação".

Culparmos os sucessivos governos que não fazem nada pelo progresso social no país, já virou nossa principal desculpa, em troca, aproveitamos a oportunidade para não fazermos nada, e se fazemos, apresentamos propostas vazias e damos a ela uma enorme valorização.

Não queremos de forma alguma assumir riscos, pois eles muitas vezes nos encarceram em prisões, fazendo com que nossa "preciosa liberdade", se perca definitivamente. É notória essa nossa atitude, quando limitamos nossas vidas, às coisas que poderiam mudar o rumo de uma sociedade inteira, só por que elas oneram nosso precioso tempo, empenhados na honestidade, disciplina, sentido coletivo, ética, e outras coisas já não mais praticadas nos dias de hoje. Há esqueci de uma delas! O amor.

Isso nos tortura de um jeito, que fica mais "fácil" e menos "chato", imitar os exemplos mais "prazerosos", pois eles, rapidamente nos garante uma satisfação plena, atrelados à velha frase, " se ele fez assim e se deu bem.., por que então não fazer o mesmo"? É esse sentido de "se dar bem", que vem corroendo a sociedade brasileira. A busca pelo efêmero, se tornou imprescindível em nossas vidas, pois as conseqüências já não são mais mensuradas quando se pretende alcançar algo. Os sucessos e as conquistas de hoje, estão fugindo os pilares do respeito da cidadania e da ética achando que com isso, atingimos os nossos objetivos. Mas que objetivos?

Historicamente, somos propensos a "nos dar bem", a colonização portuguesa está ai para ser pesquisada.Não podemos mais conviver e se entregar a este fato, como forma de reger nossas vidas, não tenham dúvidas, que a educação se faz necessária em carácter emergencial ou se não ficaremos sem um rumo a tomar, no entanto outra forma de nos orientarmos, e essa ainda mais urgente, é a nossa consciência.

Temos que nos policiar e atacar nossas próprias convicções e discernirmos de forma moral, o que está certo, ou o que agride o nosso semelhante. A violência insustentável em nosso país, é parte de um processo lento, porém contagioso alimentado principalmente pela nossa "preciosa liberdade".

Giovanni Gaeski da Silva
Contador - PONTA GROSSA-PR
[email protected]

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