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Dá para poupar mesmo com a economia instável?

Mesmo em um cenário econômico incerto a poupança é uma alternativa importante, tanto porque nos incentiva a planejar e guardar quanto como uma forma de curto prazo para nos disciplinar no controle financeiro.

27/04/2015 10:26

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Dá para poupar mesmo com a economia instável?

A resposta é sim. Mesmo com a divulgação de estimativas de desempenho econômico do governo serem mais baixas que o esperado para o ano – que indica um crescimento menor do que o ano passado na economia do país, e que afeta diretamente todos os setores da cadeia produtiva – cada um de nós pode fazer muito não só para si mesmo como para toda a economia usando bem o recurso financeiro.

A poupança, um dos investimentos mais acessíveis da população, e que tem a menor burocracia envolvida, pode ser afetada pelo crescimento mais tímido da economia e não trazer o resultado esperado como investimento em comparação aos anos anteriores. No entanto, é muito importante ter sempre uma reserva em investimento de fácil resgate – o caso da poupança – e só pelo fato de guardar mensalmente um dinheiro auxilia e muito na economia pessoal e no âmbito global da economia brasileira. Há outros investimentos interessantes, e podemos destacar o tesouro direto, remunerando acima da poupança com baixo risco; no entanto requer um tempo de ao menos dois anos, grosso modo, para ser compensador.

Para quem ainda não poupa pelas mais diversas razões, a dica é não esperar o dinheiro sobrar, mas separar um valor logo que receber qualquer pagamento. Este valor pode ser de dez reais, que já é suficiente para abrir uma conta de poupança. De dez em dez ao longo de um ano a pessoa terá mais do que os cento e vinte reais e ganhos de poupança; terá criado o hábito de guardar dinheiro, algo que dificilmente é ensinado tanto em casa quanto na escola. Muitos não poupam justamente porque esperam que dinheiro sobre, coisa que definitivamente não acontece.

A economia do país pode estar em momentos mais complicados, mas cada um pode fazer as “reformas” necessárias para criar uma economia pessoal equilibrada: saber onde o dinheiro está sendo gasto (a boa e velha lista de gastos diários se encaixa aqui), reduzir o pagamento de juros e multas pagando as contas em dia, e negociando com bancos para taxas de juros menores aliados a redução de gastos não tão necessários. Qualquer redução já é significativa: para ter uma ideia o governo anunciou redução de gastos de três por cento ao longo do ano, e isso já representa mais de dez milhões de reais em caixa.

Ter um controle dos gastos pessoais e familiares aliado a ações práticas de redução de despesas: não desperdiçar luz, água, telefone, compras de mercado, deslocamentos e despesas diversas, e pagar despesas sempre em dia – vale lembrar que alguns pagamentos feitos antecipadamente podem ter descontos! – ajudam e muito a fortalecer nossa economia pessoal e trazem condições para que poupemos para realizar nossos sonhos. Finalizo lembrando que tudo começa pequeno, pois é feito de pequenas partes que acumuladas formam as grandes fortunas conhecidas. Mãos à obra!

 

 

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