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Socorro! Quem me ajuda formar o preço de venda?

Conhecer antecipadamente as dificuldades enfrentadas por um empresário para manter-se no mercado contribuirá com o sucesso do empreendimento. O auxílio pode vir de uma pesquisa, que buscará identificar alguns obstáculos.

14/07/2015 09:37

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Socorro! Quem me ajuda formar o preço de venda?

Na primeira semana de julho iniciei uma nova pesquisa para saber como os empresários definem o preço de venda dos serviços e mercadorias. Utilizei a ferramenta do Google, bastante prática para criar as perguntas e armazenar as respostas, o que facilita a análise final. O questionário desenvolvido será aplicado entre todos os empresários do meu círculo profissional e de amizade, tarefa que farei pessoalmente.

Meu objetivo é confirmar se há ou não dificuldade para definir o preço de venda, conhecer os critérios adotados e as principais dúvidas para a execução desta tarefa.

Apesar de poucas perguntas, as entrevistas têm sido bastante longas. Cada empresário deseja explicar detalhadamente como faz e a maioria esmagadora afirma ser uma tarefa árdua. Ao final das entrevistas, grande parte dos empresários fica esperando o retorno do aplicativo, para saber se ele está agindo de maneira certa ou errada. Prontamente respondo tratar-se apenas de uma pesquisa, cujo resultado mostrará como os empresários precificam. Esta atitude parece de desespero pela aprovação do seu método que muitas vezes nem ele mesmo acredita.

Diante da pergunta “você se sente capacitado para precificar?”, o entrevistado faz uma introspecção por alguns segundos e, quase sempre, de maneira taxativa, responde “não!”. Então informo que as opções de resposta são “sim”, “mais ou menos” ou “não”, e alguns mudam para a segunda opção.

O tema precificação é ainda um tabu, por dois motivos: ausência de estudo específico do assunto e aparente presunção de ganância.

Obter lucro não é imoral, pois ele permite às empresas crescer e gerar mais empregos. É, portanto, uma atividade social. Imoral é utilizar recursos próprios ou de terceiros para empreender e, num pequeno lapso de tempo, desaparecer do mercado. Atividades malsucedidas deveriam sofrer uma penalidade, talvez um imposto, pois geram grandes prejuízos a toda sociedade. Antes de quebrar, muitos novos empresários prejudicam os colegas, aviltando na prática de preços, o que apenas acelera o processo da mortalidade da empresa e a certeza de que, se houvesse uma penalidade pelo fechamento do negócio, ele iria pensar melhor antes de praticar preços abusivos ou investiria mais tempo na formação e só depois abriria o novo negócio.

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