Queridos amigos, é com muita alegria que escrevo esse texto em meio às correrias diárias que tanto me comprometem o tempo, mas, penso sempre no compromisso moral que assumi com tantos que aqui leem minhas reflexões e se identificam com os pensamentos aqui expostos. Nesta semana, estava eu, me inteirando dos textos que Lopes de Sá escreveu sobre a educação contábil, assunto que muito me está interessando neste momento e que não oferece ampla gama de publicações, e me deparei com um texto excelente que fala de motivação e inveja. Inclusive, aproveito para indicar, para que essa mente brilhante da contabilidade não morra em nossos corações o site que deixo o link ao fim deste pequeno texto, para que os senhores e as senhoras também possam se inteirar do que pensava essa grande mente do pensamento contábil de nosso tempo e que não está mais entre nós.
Mas, enfim: em um dos textos intitulado O Dever Ético Perante a Cultura Contábil, Lopes de Sá fala da valorização profissional que tanto clamamos e que, segundo ele, deve começar por nós mesmos. Sei que o assunto em voga é realmente extenso e merece dedicadas linhas que não poderão ser delineadas neste momento, mas o fato é que, no fim deste texto, ele conta que um certo invejoso, e eu não poderia denomina-lo de outra forma, comentou com Lopes que seu livro sobre a Análise de Balanços era fraco, sem qualidade. Mal sabia, essa perversa mente, que o livro em questão, foi incorporado à biblioteca da UNESCO, sendo traduzido para a utilização em diversos países. Lopes de Sá até comenta o que teria ele feito se tivesse aceitado a crítica, que nada possuía de construtiva e não mais escrevesse.
Sim, Lopes de Sá também foi criticado e ele não está sozinho. Quantos talentos são destruídos diariamente, pessoas brilhantes são rechaçadas e sonhos são tolhidos apenas porque uma mente invejosa e inescrupulosa, que se diz e se pensa intelectual, achou por bem “cortar as asas” daquele que ensaiava o primeiro voo? Quantas vezes não somos nós, os alvos destas espécies perversas que nada produzem de bom ao mundo, que nada influenciam em absolutamente nada e tencionam nos perseguir porque o nada é um lugar altamente frio e solitário? Quantos mais serão afetados?
Imaginem só se esse belorizontino, pobre, de família humilde, que não tinha medo do trabalho e estudou com dificuldades e que escreveu mais de 200 livros publicados no Brasil, Portugal, Espanha e Argentina e também cerca de 13.000 artigos e tanto fez para a disseminação da ciência contábil tornando-se autoridade aqui e fora, tivesse considerado esse comentário infeliz. Não poderia dizer nada sobre esse ilustre professor e, sobretudo, contador, que lhe fizesse justiça. Mas ainda me pergunto, o que seria da nossa ciência contábil que Lopes de Sá, cabisbaixo voltasse para sua casa e não mais quisesse escrever livros porque alguém considerou uma de suas obras fracas? É realmente um fato a se pensar.
Neste sentido, amigos, já quase me despedindo, eu faço um apelo: saibam sempre filtrar as informações que lhes chegam. Sabemos que temos em vida, pessoas em forma de anjos que realmente nos querem bem e contribuem, e muito, para o nosso sucesso. Saibamos diferenciar críticas construtivas de críticas destrutivas, sem fundamento, banhadas pela inveja. Saibamos reconhecer quando realmente precisamos nos aperfeiçoar, quando precisamos estudar mais, quando realmente temos que nos esforçar para alcançar aquele objetivo tão desejado. Mas, e claro, que saibamos todos, compreender quando um comentário visa apenas a destruição, para que, possamos simplesmente ignora-lo e seguirmos adiante com a confiança de sempre e a esperança em dias melhores, em uma ciência melhor, em uma vida melhor.
Por fim, espero que sejamos também, incentivadores de pessoas aptos a impulsionar talentos e alimentar sonhos.
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