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VALERIO DE JESUS

Valerio de Jesus

Prata DIVISÃO 1, Analista Recursos Humanos
há 10 anos Quinta-Feira | 22 agosto 2013 | 08:42

Empresas têm menos de 6 meses para se adequar ao eSocial, da Receita Federal

Informações trabalhistas como folha de pagamento, Livro de Registro do Empregado e Caged passarão a ser transmitidas ao órgão por meio digital

Depois da contabilidade e dos impostos, é a vez das informações trabalhistas. Dentro de pouco mais de cinco meses, empresas de todos os setores terão de se adaptar a uma nova forma de prestação das contas de seus funcionários. A partir de 2014, a Receita Federal receberá todos os dados relacionados aos empregados digitalmente – e praticamente em tempo real.

Trata-se da fase social da adequação das empresas ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) . Todos os dados passarão a constar de uma única plataforma digital: desde as folhas de pagamento até os prontuários de medicina laboral, passando pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais) , Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) , Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre outros.

Com menos de seis meses pela frente, empresas enfrentam o desafio de recolher todas as informações necessárias para a adequação ao novo procedimento. “Na largada o processo é dolorido, mas o benefício é amplo”, afirma Victória Sanches, da Thomsom Reuters. A executiva faz parte do grupo de trabalho que, juntamente com a Receita, elaborou os layouts que deverão ser preenchidos pelas empresas.

Serão 44 eventos relativos a cada funcionário, que incluem registros de férias, folha de pagamento, pagamento de obrigações, entre outros. Enquanto o sistema não entra oficialmente no ar, será necessário recolher e reorganizar as informações de cada empregado. “É saneamento cadastral, armazenar as informações e capacitar os empregados”, diz.

É exatamente nesta fase que está a maior parte das empresas, segundo Marcelo Ferreira, supervisor de Suporte e Implantação da Easy-Way do Brasil. A maior parte das companhias já tinha seus próprios sistemas de gestão. Daqui para frente, a padronização passa a ser fundamental – e o formato da Receita tem sido escolhido. “Há empresas que estão alterando toda a estrutura da base de dados para se adequar aos leiautes da receita.”

Outra dificuldade é o prazo de envio. Todos os eventos deverão ser enviados à Receita no mesmo dia. “Os dados a serem enviados continuam sendo os mesmos, o que muda é o tempo e a forma como serão enviados”, destaca Ferreira.

O lado técnico dos Recursos Humanos

Além do aumento dos custos – as fornecedoras de software não divulgam a média de preço da contratação do aplicativo –, a contratação de mão de obra especializada pode ser mais um desafio a ser administrado.

As empresas que terceirizam os serviços burocráticos, como livro de empregados e folha de pagamento, têm um motivo a menos para se preocupar. “Pode ser que a empresa precise fornecer mais informações para que os leiautes sejam preenchidos adequadamente, mas a formatação dos dados e a transmissão fica a cargo da terceirizada”, explica Ferreira. No entanto, quem responde pelo registro da empresa é ela mesma – no caso de algum equívoco e posterior fiscalização, o outsourcing não será responsabilizado.Antonio Carlos Ferreira, presidente da DBS Partners, empresa de outsourcing de Recursos Humanos, afirma que o sistema exigirá mais detalhamento técnico dos profissionais de RH. “Temos muita dificuldade em preencher posições mais técnicas”, diz. “É muito difícil encontrar quem fuja dessa área mais 'fashion' dos recursos humanos, de estratégia e gestão de pessoas. O grau de conhecimento técnico terá de ser bem maior.”

Cruzamento de dados

Atualmente, a Receita Federal encontra uma diferença de R$ 4 bilhões entre as informações apuradas e declaradas no Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social(GFIP) em 2012. Só isso já seria motivo suficiente para a Receita buscar novas formas de identificar erros e fraudes.

Para isso, as informações do eSocial deverão se juntar às já coletadas pela Receita Federal. Segundo o órgão, haverá sincronismo das informações, reduzindo fraudes, trabalho informal, sonegação tributária e previdenciária. “Para o Fisco e para o FGTS, haverá um espaço muito menor para a fraude e evasão fiscal, para o trabalhador será a garantia de que seus direitos não serão frustrados quando em decorrência da ausência ou precariedade da informação prestada pelo seu empregador”, informou a Receita Federal em nota oficial.

Para Leonardo de Albuquerque, gerente jurídico da ProPay, essa era uma mudança que “tinha de acontecer”. “Desde o começo da implantação do Sped, a evolução de arrecadação da Receita foi significativa”, afirma.

No entanto, a extensão do prazo para não é descartada pelo advogado. “Não me surpreenderei se houver prorrogação da data da entrega. Em mudanças drásticas, como no caso do ponto eletrônico, o aumento do prazo acaba se fazendo necessário.”

As informações estarão disponíveis para os trabalhadores que poderão acompanhar de perto o status de suas contribuições – bem como dos depósitos feitos pela empresa. Para o empregador, segundo informa a Receita, servirá como um grande backup dos registros que as empresas precisam manter, eliminando toda a necessidade de se manter arquivos em papel por 30 anos.

IG

Maior o que esta em nós do que o que esta no mundo: Acredite nisso!

Valerio de Jesus
RONIVALDO SANTOS CORDEIRO

Ronivaldo Santos Cordeiro

Bronze DIVISÃO 4, Contador(a)
há 10 anos Terça-Feira | 27 agosto 2013 | 16:08

Boa Tarde!

Mayara, segue algumas dicas:
O Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, batizado como eSocial, causou arrepio a empresários pelo número de informações que terão que ser incluídos no sistema. Criado pelo Ato Declaratório nº 5, da Receita Federal, o sistema que veio para simplificar, poderá aumentar a burocracia e o custo administrativo, segundo as empresas. O novo modelo é mais um projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) , instituído em 2007, do qual resultou, por exemplo, a nota fiscal eletrônica e o Sped fiscal. Dessa vez, o sistema estabelece o envio de forma digital por parte das empresas das informações cadastrais de todos os empregados. O sistema vai substituir o envio de nove obrigações que hoje são feitas mensal e anualmente — como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) , Guia de Recolhimento do FGTS e informações a Previdência Social (GFIP)—por apenas um envio. Só que além dessas informações, já tradicionais, o Ato Declaratório estabelece que a partir de janeiro todas as empresas terão que enviar — em alguns casos diariamente — o histórico dos empregados, com informações que vão desde a admissão até a demissão, passando pelos atestados médicos e as advertências. Ao todo, as empresas terão que enviar à Receita Federal 44 tipos de informações por empregado.

“O projeto que foi criado com os louváveis objetivos de facilitar o cruzamento de dados e combater a sonegação fiscal, veio com efeito colateral. Da forma que está desenhado na fase atual, acaba por criar obrigações desmedidas às empresas, gerando maior burocracia e custo”, diz o diretor-adjunto sindical da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Adauto Duarte. A Fiesp pretende encaminhar ao governo documento sugerindo alterações nessa que é a primeira versão do eSocial. “Por cautela, vamos sugerir que o governo entre com o sistema conforme previsto, apenas unificando as informações que já são repassadas e,depois, através do dialogo tripartite, se construam as novas obrigações”, comenta Duarte, alegando que as empresas precisam avaliar se os custos adicionais vão ou não afetar sua competitividade. Entre os novos custos para as empresas, o diretor cita o alto valor de atualização dos sistemas informáticos de folha salarial, que terão que ser compatíveis com o eSocial, e o investimento no treinamento dos empregados. “Além disso, no início haverá a convivência dos vários sistemas, como por exemplo o eSocial e o Caged. Nesse período de transição, as empresas terão que arcar com o custo do envio de informações em duplicidade”.

Para Victória Sanches, gerente especialista em soluções da unidade de negócios de Tax & Accounting da Thomson Reuters no Brasil, apesar de o novo módulo trazer um impacto inicial para as empresas, ele representará um importante ganho, especialmente para o trabalhador. “Ele poderá entrar com seu CPFe terá lá registrada toda a sua vida laboral.Nãoenfrentará tudo o que enfrenta hoje para, por exemplo, fazer aposentadoria”, diz a consultora, que participa do GT 48, o grupo de trabalho que vem implantando o Sped desde sua criação. Ela alerta, no entanto, que a complexidade do sistema exige que desde já as empresas adaptem seus sistemas ao eSocial: “São muitas informações novas. Não é algo que você vire uma chavinha e o sistema estará implantado. Envolve mudança de cultura e mudança de processos”.

Ronivaldo Santos Cordeiro
CRC MG 086264/O
37-98833-8026
RONIVALDO SANTOS CORDEIRO

Ronivaldo Santos Cordeiro

Bronze DIVISÃO 4, Contador(a)
há 10 anos Terça-Feira | 27 agosto 2013 | 16:11

Boa tarde!
Mayara,
Segue abaixo uma entrevista com um Auditor Fiscal do trabalho, nela vale ressaltar a resposta que esta em destaque, onde fala da antecipação para o impactos na hora da implantação, que é a validação dos cadastros, principalmente dos trabalhadores.

Entrevista – eSocial: motivações, consequências e beneficiados
agosto 21, 2013 em Geral por Kelly R B Nóbrega
Em entrevista ao RH Mais, José Alberto Maia, Auditor-Fiscal do Trabalho e Coordenador do Grupo de Trabalho eSocial do Ministério do Trabalho e Emprego (GT-eSocial-MTE), fala sobre as motivações do governo, aponta caminho para as empresas e faz uma reflexão sobre todos que tem a ganhar com o projeto do Governo Federal. Confira:
LG Sistemas: Por que a iniciativa de criar o eSocial?
José Alberto Maia: Veja bem, existe um problema sério no Brasil com relação ao custo para o cumprimento das de todas as obrigações fiscais e trabalhistas. Diante desse problema, o estado brasileiro adotou uma política de desenvolver um projeto para simplificar e baratear o cumprimento dessas obrigações. Nesse sentido, foi instituído em 2007 um sistema público de escrituração digital (SPED) . Um projeto do Estado (não é de nenhum órgão específico). É um decreto, para que se desenvolvam sistemas que simplifiquem o cumprimento de todas essas obrigações. Diversos sistemas foram criados com essa finalidade. De 2009 para 2010, a Receita Federal teve a iniciativa de fazer um sistema para simplificar a captura das informações referentes às folhas de pagamento, seria uma ideia de modificar a GEFIP. Como se tratava de folha de pagamento, achou-se por bem convidar outros entes que também utilizam a folha de pagamento como insumo para seus processos para que fosse possível reduzir um número muito maior de obrigações por parte do empregador. Então, chamou-se o ministério do trabalho, o INSS e a CAIXA para participar do desenvolvimento desse projeto.
Com o ingresso do MTE, do INSS e da CAIXA, houve uma mudança muito grande no escopo do projeto inicial da receita, que seria apenas para pegar informações da folha de pagamento dos trabalhadores. Com o ingresso desses entes, se viu que se poderia reduzir um número muito maior de obrigações se fossem coletadas informações da folha de pagamento e de outros eventos trabalhistas também relevantes que ocorrem na vida laboral. Nesse sentido, houve uma modificação grande no escopo do projeto e ele se tornou bem mais do que só uma folha de pagamento digital e bem mais do que só atender as demandas da receita, e sim, de todos esses órgãos. Isso foi o que acarretou a mudança do nome do projeto de folha digital para eSocial.
Com a mudança do escopo do projeto, se viu que se poderia simplificar muito mais obrigações do que aquelas previstas inicialmente, o que motivou o governo a desenvolver esse projeto foi simplificar as obrigações trabalhistas e fiscais e baratear, diminuir o custo dessas obrigações. Incialmente foi essa a motivação do Estado.
LG Sistemas: A previsão para entrada em vigor do eSocial é janeiro de 2014. Acredita que essa previsão se manterá?
José Alberto Maia: Esse cronograma ainda está em vigor. Ainda há uma expectativa que a gente consiga colocar em produção, como previsto, apenas para alguns grupos de empresas e ainda assim por partes, a partir de janeiro de 2014.
LG Sistemas: Quais os benefícios do eSocial para o MTE? E para os trabalhadores?
José Alberto Maia: A gente poderia resumir os objetivos do eSocial em quatro, de forma que fica bem caracterizado quais são os benefícios.
O primeiro objetivo é garantir o direito dos trabalhadores. Para compreendermos esse objetivo, precisamos entender o que é o eSocial de fato. Na verdade, o eSocial nada mais é do que uma nova forma de registro dos eventos trabalhistas. Acontecem diversos eventos no decorrer da vida laboral, da relação de trabalho. Todos esses eventos podem ser registrados, pelo menos os eventos relevantes, todos os quais deverão surtir algum efeito jurídico. Esses eventos já são registrados. O que vai acontecer com o eSocial é que esses eventos serão registrados de uma nova maneira e serão guardados de forma segura pelo Estado, assegurando seus efeitos jurídicos. Esse é o primeiro evento e o maior beneficiado é o trabalhador.
Como segundo objetivo, que foi aquele que ensejou inicialmente o desenvolvimento do projeto, temos a simplificação do cumprimento dessas obrigações e a consequente diminuição do custo do cumprimento dessas obrigações. Nesse segundo objetivo, se vê muito nitidamente que o maior beneficiário é o empregador brasileiro.
O terceiro objetivo que deve ser perseguido com esse projeto é a melhoria da qualidade das informações prestadas. Agora, essas informações serão prestadas por um canal único, que vai permitir que essas informações sejam melhor trabalhadas e que elas sejam prestadas de uma forma mais segura e de melhor qualidade. Com isso, teremos uma melhoria muito grande nas informações que são prestadas e o maior beneficiário nesse objetivo nitidamente é o Estado, que vai ter informações de melhor qualidade para a tomada de suas decisões.
Por fim, o quarto objetivo do eSocial é, na verdade, aumento da arrecadação, que vai decorrer com essa mudança de processo. Vai haver melhoria dos processos das empresas, o que vai acarretar menos erros e vai ser mais simples cumprir a obrigação, então mais empresas vão conseguir cumprir com as obrigações em função desse aumento da facilidade. Além do que, vai ser mais fácil de detectar qualquer inadimplência. Será muito mais fácil de impedir a ocorrência de fraude e de sonegação. Acarretará, necessariamente, em uma diminuição da informalidade, e com tudo isso, seria atingido esse quarto objetivo que é o aumento da arrecadação, por um aumento da base, sem necessariamente onerar mais os empregadores.
LG Sistemas: Quais são as atividades que podem ser antecipadas pelas empresas para minimizar os impactos na entrada de produção?
José Alberto Maia: Todos os eventos trabalhistas relevantes serão enviados para o eSocial por meio de arquivos xml. Esses arquivos serão validados pelo sistema para poderem ser recebidos. Nesse sentido, é importante que, desde já, todas as empresas façam um trabalho de saneamento de seus cadastros. Ou seja, uma retificação das informações que constam em seus arquivos com relação às informações de seus trabalhadores. Então, se você tem um trabalhador que informou seu PIS, seu CPF e seus dados cadastrais de forma errada, com certeza, quando você for enviar essas informações para o eSocial, essas informações serão criticadas e vai gerar erros. Seria, então, muito interessante que as empresas já fizessem um trabalho de saneamento de seus cadastros para que quando vierem a ter que transmitir esses eventos, já não tenha muito mais coisas para consertar.
O eSocial prevê basicamente duas formas de prestação dessas informações: uma voltada pra os pequenos empregadores e outra para o restante das empresa. Para os pequenos, serão geradas páginas web voltadas especificamente para cada tipo de empregador, por meio das quais as informações serão prestadas. Após isso, esse aplicativo web vai gerar os arquivos para o eSocial e transmiti-los.
Já as empresas maiores não vão fazer uso desses portais, porque elas não vão entrar de novo em um sistema web pra prestar todas as informações que ela já prestou por meio de seus sistemas institucionais. Então, as empresas terão que adaptar os seus sistemas institucionais para que eles façam a geração desses arquivos xml, referentes a cada evento e façam a transmissão. Nesse sentido, essas empresas já podem se adaptar, fazendo um estudo dos seus sistemas para adaptá-los, principalmente a partir da divulgação do leiaute, para que eles estejam adaptados a gerar esses arquivos de eventos já no formato que vai ser requisitado a partir da implantação do sistema.
Sendo assim, essas duas tarefas – atualizações dos dados dos funcionários e adequação dos sistemas institucionais de folha de pagamento – as empresas já podem começar para que não sejam pegos de calças curtas quando as obrigações entrarem em vigor.
LG Sistemas: Depois que passar essa fase inicial de saneamento de cadastros e de início do projeto, acha que vai mudar muito a rotina de gestão de pessoas? Ou não, pode até facilitar?
José Alberto Maia: Eu acho as duas coisas. Para aquelas empresas que tem problemas em seus processos, que não trabalham da forma correta, vai modificar para uma melhoria muito grande. O que a gente imagina é que com a nova sistemática de prestação de informações, as empresas terão que se organizar e trabalhar de forma muito mais correta. Você não vai mais poder fazer como eventualmente se faz hoje, que você deixa para se organizar apenas no final do mês, quando for fazer a folha. Você vai ter que trabalhar correto todo dia, de forma a trabalhar de forma organizada. Eu acredito que essa mudança do processo vai ser uma grande contribuição do eSocial para as empresas, que terão que começar a trabalhar de forma mais organizada, mais simples e que vai dar uma margem muito menor a erros. Então, eu acredito que vai haver sim uma grande mudança nos processos das empresas, mas uma mudança para melhor e que vai ser mais rápido de se trabalhar.
LG Sistemas: Gostaria de adicionar algum comentário?
José Alberto Maia: Eu acho que é muito importante que nós tenhamos em mente que o eSocial vai ser um grande marco não só na vida do trabalhador brasileiro, mas na vida das empresas, como um sistema que vai permitir uma melhoria muito grande nos processos, uma qualidade muito melhor desses processos e por meio da simplificação, a diminuição desses custos. O eSocial que está sendo desenvolvido por diversos órgãos, mas que também conta com a participação de diversas empresas na condição de empresa piloto, está sendo construído na forma de que tenha sido contemplada a premissa de ganha-ganha: sai ganhando o trabalhador, saem ganhado as empresas, sai ganhando o Estado, enfim. Deve ser olhado como algo que vem para contribuir e para melhorar muito com todos e não como uma coisa que vem para criar mais alguma dificuldade. Ao contrário, o eSocial veio para simplificar, para diminuir as obrigações. Quando você vai analisar o eSocial, você vai ver o mundo de obrigações acessórias que vão diminuir, paulatinamente, é claro, a partir da implementação desse projeto. A diminuição das obrigações que serão cumpridas é muito grande e isso sim vai acarretar em um grande benefício para todos.
José Alberto Maia é Auditor Fiscal do Trabalho e Coordenador do Grupo de Trabalho eSocial do Ministério do Trabalho e Emprego (GT-eSocial-MTE).

Ronivaldo Santos Cordeiro
CRC MG 086264/O
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Luciana Dias Barros

Luciana Dias Barros

Ouro DIVISÃO 2, Técnico Contabilidade
há 10 anos Terça-Feira | 27 agosto 2013 | 16:28

Boa tarde Ronivaldo.
Você saberia me informar se as empresas que não têm funcionários, também precisarão enviar as informações para a previdência através do e-social?
E outra coisa, as empresas que têm u número inferior a 10 funcionários precisará ter o certificado digital para enviar as informações?

At.

Luciana Dias Barros Martins
Contabilista
Empresária Contábil


Dias & Dias Contabilidade
diasdiascontabilidade.com.br
[email protected]
diasdiascontabilidade.blogspot.com
LEONARDO CAIADO CUNHAE CRUZ

Leonardo Caiado Cunhae Cruz

Prata DIVISÃO 3, Economista
há 10 anos Sábado | 7 setembro 2013 | 12:16

Tive informações da empresa que nos fornece os SOFTWARE de folha de pagamento o seguinte cronograma.

EMPRESAS LUCRO REAL
03/2014 - Prazo para cadastro inicial dos vínculos empregatícios
04/2014 - inicio da obrigatoriedade

EMPRESAS LUCRO PRESUMINDO E SIMPLES NACIONAL
09/2014 - prazo para cadastro inicial dos vínculos empregatícios
10/2014 - inicio daobrigatoriedade

ENTIDAS IMUNES/ISENTAS/ÓRGAOS PUBLICOS
Obrigados a partir de 01/2015.

Leonardo.

Emerson Barboza

Emerson Barboza

Bronze DIVISÃO 2, Consultor(a) Contabilidade
há 10 anos Terça-Feira | 24 setembro 2013 | 11:48

Luciana , sua pergunta foi direcionada o Ronivaldo , mas me permita colaborar.
Creio que o forma de acesso e o envio não será por quantidade de funcionario e sim no formato de tributação da empresa. Lucro Real + presumido via certificado ou procuração ( pois hoje a maioria ja possui em razão das acessórias federais como é Sped Fiscal, Efd, etc) ou ainda através de certificado/codigo de acesso criado como é na RFB para empresas Simples Nacional e MEI. Estes dois ultimos creio que ainda poderão ser via web ( como é a caged) em razão do custo e forma . O envio também entendo que mesmo não tendo funcionário e nem pro labore deverão ser enviadas pelo menos um primeiro arquivo de dados cadastrais do lay-out ( s1000 a s1080)e depois tendo movimentação sendo complementadas as informações.Não li ainda matéria ou lei ditando claramente sobre este meu entendimento. Vamos ficar de prontidão

DANIEL PINHEIRO

Daniel Pinheiro

Ouro DIVISÃO 1, Contador(a)
há 10 anos Sexta-Feira | 27 setembro 2013 | 07:51

Olá colegas: Luciana, Emerson, Leonardo, Ronivaldo, Valério e Willian!

Bom dia a todos!

Estou acompanhando a discussão e a colocação de todos, quero também contribuir, e está na crista dessa "onda", pois pela envergadura do e-Social e a sua abrangência, esse projeto será um divisor de águas. Alguns especialistas já consideram pela estrutura do LAYOUT com 204 páginas, que será o mais complexo dos SPEDs, superando o SPED CONTÁBIL, FISCAL e o do PIS e COFINS.

Daniel Pinheiro

Daniel Pinheiro - Bel. C. Contábeis (UCDB-MS), pós grad. Latu Senso em Política e Estratégia (UNEB) e Saúde e Segurança do Trabalho (AVN - Brasília), Juiz Arbitral, palestrante temas tributários/RH, Consultor de grupos empresarias na BA, SP, RJ e ES.
gustavo souza franco

Gustavo Souza Franco

Prata DIVISÃO 2, Contador(a)
há 10 anos Terça-Feira | 22 outubro 2013 | 17:18

Boa tarde galera,
acabei de chegar de um curso sobre o SPED eSocial, e o cara que deu o curso participou do projeto junto com os órgãos competentes, e digo a verdade, é o mais complexo de todos os SPED´s, e isso foi opinião dele também, isso se dá pela complexidade de informações, mais como estamos aí cheios de desafios tenho a certeza que iremos todos conseguir vencer mais essa "batalha", e os prazos são esses citados acima pelo nosso colega Leonardo Cruz.

Att!!!!

DANIEL PINHEIRO

Daniel Pinheiro

Ouro DIVISÃO 1, Contador(a)
há 10 anos Terça-Feira | 22 outubro 2013 | 17:36

Irineu,

Sim. O projeto é que ninguém escape do CERTIFICADO DIGITAL, apenas o MEI terá SENHA.

Daniel Pinheiro - Bel. C. Contábeis (UCDB-MS), pós grad. Latu Senso em Política e Estratégia (UNEB) e Saúde e Segurança do Trabalho (AVN - Brasília), Juiz Arbitral, palestrante temas tributários/RH, Consultor de grupos empresarias na BA, SP, RJ e ES.
DANIEL PINHEIRO

Daniel Pinheiro

Ouro DIVISÃO 1, Contador(a)
há 10 anos Terça-Feira | 22 outubro 2013 | 17:39

Gustavo,

É isso ai. E também participei de um curso de e-SOCIAL 10 meses atrás e tive a mesma impressão sua. O palestrante foi Danilo Lólio.

Estou ansioso para que comece logo, pois gosto de novos desafios, e de vê nossa classe pensando e reagindo a cada óbice que o nosso Governo com a sua visão burocrática impõe.

Daniel Pinheiro - Bel. C. Contábeis (UCDB-MS), pós grad. Latu Senso em Política e Estratégia (UNEB) e Saúde e Segurança do Trabalho (AVN - Brasília), Juiz Arbitral, palestrante temas tributários/RH, Consultor de grupos empresarias na BA, SP, RJ e ES.
MARCOS DE OLIVEIRA

Marcos de Oliveira

Prata DIVISÃO 5, Encarregado(a) Pessoal
há 10 anos Quarta-Feira | 30 outubro 2013 | 08:37

Bom dia a todos.

Realmente a obrigatoriedade e complexidade do eSocial vai aterrorizar muita gente, já participei de duas palestras e percebo que a coisa ainda não esta bem resolvida, mas acho que nós profissionais da área já passamos por muitas dessas, diante disso deixo registrado minha presença neste fórum para juntos trilharmos esse novo obstáculo e espero que conforme estão noticiando seja para realmente melhorar o processo.

Abraços.

WILLIAM CARVALHO

William Carvalho

Ouro DIVISÃO 3, Contador(a)
há 10 anos Quarta-Feira | 30 outubro 2013 | 08:40

Marcos, ainda há bastante discussão mesmo, dia 08/11 vou em uma palestra também, aí posto se tiver novidade, porem estou indo sabendo que terão mais ??? do que afirmações.

William Carvalho
Soma Contabilidade
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Cajuru-SP
Luciano Candido

Luciano Candido

Ouro DIVISÃO 1, Analista Pessoal
há 10 anos Quinta-Feira | 31 outubro 2013 | 15:13

Bom, sobre o Certificado Digital que custa caro para as ME por exemplo, hoje as ME que são Prestadoras de Serviços e que não utilizam a Nota Fiscal Eletrônica, dá pra adquirir o Certificado Digital a cada 3 anos, pois dá pra fazer assim:
Compra o Certificado hoje, faz a procuração da Receita Federal em Todos os Serviços (Procuração com validade de máximo 5 anos) e faz também a procuração do Conectividade Social ICP (procuração com validade de 3 anos), e nestes próximos 3 anos utiliza o Certificado Digital do escritório de Contabilidade.
Como é que vai funcionar no caso do eSocial? Ele utilizará a base de dados da Receita Federal para analisar quem é que está enviando?


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                    J E S U S     T E     A M A
 A comunicação começa com um sorriso.
           Deus é Jóia, o resto é bijuteria.
Phillipe Gambôa
Consultor Especial

Phillipe Gambôa

Consultor Especial , Gestor(a)
há 10 anos Sexta-Feira | 8 novembro 2013 | 17:46

Complicado. Acho que ao virar o ano teremos informações mais centralizadas sobre o tema. Infelizmente o governo sempre lança a bomba faltando pouco tempo. Recentemente aconteceu isso com o SEF II aqui em PE.

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Abertura, alterações e baixas em PE
Revisão de processos
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DANIEL PINHEIRO

Daniel Pinheiro

Ouro DIVISÃO 1, Contador(a)
há 10 anos Sexta-Feira | 8 novembro 2013 | 18:33

Colegas,

Eu fico feliz que tem colegas assim como vocês e eu, que no início começa a se preocupar, procurar informações e se preparar, pois quando a coisa começar pra valer, já estamos bem na frente.

Por outro lado tem aqueles que não estão nem ai pra nada, nunca leem nada e nem se colocam à disposição, e quando a coisa começar pra valer irão encher o Fórum de perguntas, as vezes até óbvias e simplistas, como ocorreu com a desoneração da folha, que quando já tinha uns 10 meses de vigência, tinham pessoas que apareciam no Fórum, e perguntavam: O que é desoneração? Não sei pra onde vai isso. Alguém poderia me ajudar?

É cômico para não dizer trágico.

Daniel Pinheiro - Bel. C. Contábeis (UCDB-MS), pós grad. Latu Senso em Política e Estratégia (UNEB) e Saúde e Segurança do Trabalho (AVN - Brasília), Juiz Arbitral, palestrante temas tributários/RH, Consultor de grupos empresarias na BA, SP, RJ e ES.
WILLIAM CARVALHO

William Carvalho

Ouro DIVISÃO 3, Contador(a)
há 10 anos Segunda-Feira | 11 novembro 2013 | 08:52

Com certeza Daniel, quanto antes começar a se inteirar sobre o assunto, menor serão os transtornos. em outro tópico do e-social até pedi opinião para os colegas de como posso compartilhar o conteúdo da palestra que fui sobre o e-social.

William Carvalho
Soma Contabilidade
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Luciano Candido

Luciano Candido

Ouro DIVISÃO 1, Analista Pessoal
há 10 anos Quinta-Feira | 14 novembro 2013 | 09:57

Vantagens e Desvantagens do e-Social

A partir de 2014, a Receita Federal receberá todos os dados relacionados aos empregados digitalmente – e praticamente em tempo real, será implantado o eSocial, projeto do governo federal que vai unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados. Fazem parte desse projeto: Ministérios da Fazenda (MF), da Previdência Social (MPS), do Trabalho e Emprego (MTE) e são também órgãos participantes: Receita Federal (MF), INSS (MPS), Secretarias do Trabalho (MTE), Caixa Econômica Federal (FGTS) .

Segundo a advogada trabalhista, Fernanda Miranda, sócia do escritório Duarte e Tonetti Advogados Associados, o primeiro passo será a empresa adquirir ou desenvolver um software para se adequar aos leiautes da receita e assim iniciar o cadastro das informações base. “Se este cadastro inicial não estiver correto a empresa não conseguirá enviar a folha de pagamento, (por exemplo), ou dará erros. O cadastro inicial deverá ser realizado com muita atenção, pois os arquivos se "relacionam" e as informações não podem divergir entre si”, afirmou.

Para Fernanda Miranda, as empresas terão dificuldades para se adaptar ao eSocial porque ele afetará a rotina coorporativa. “Será necessária a integração dos departamentos para que as informações sejam expedidas com qualidade e no prazo correto. Por isto causa impacto. A legislação não mudou o que muda é a forma de controle e fiscalização das obrigações legais”, explicou.

Por outro lado, a Dra. Fernanda destacou os benefícios que o eSocial pode trazer. “O sistema exigirá mais conhecimento e detalhamento técnico dos profissionais de recursos humanos, departamento pessoal, segurança e medicina do trabalho, entre outros. Futuramente será mais prático e trará benefícios as empresas”, pontuou.


Fonte: Revista Incorporativa
http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=10975


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WILLIAM CARVALHO

William Carvalho

Ouro DIVISÃO 3, Contador(a)
há 10 anos Quinta-Feira | 14 novembro 2013 | 10:19

Luciano, fui em uma palestra essa semana sobre o e-social, pelo que vi, creio que a maior dificuldade será este cadastro inicial, para não ter divergências com o RET (Registro de Eventos Trabalhista)quando ele for criado, acho que o inicio será de muita conferencia nos dados.

William Carvalho
Soma Contabilidade
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Luciana Dias Barros

Luciana Dias Barros

Ouro DIVISÃO 2, Técnico Contabilidade
há 10 anos Quinta-Feira | 14 novembro 2013 | 10:23

Oi Colegas.
Estava falando com o suporte do programa que utilizo.
Já estará disponível a partir de janeiro, é bom já irmos fazendo e analisando os dados desde já... porque quando começar realmente a prevalecer o e-social, não teremos tantos problemas.
Mas como brasileiro gosta das coisas de última hora... nesse caso não concordo muito não.
Nosso diferencial deverá ser o pronto atendimento aos nossos clientes.
Abraços.

Luciana Dias Barros Martins
Contabilista
Empresária Contábil


Dias & Dias Contabilidade
diasdiascontabilidade.com.br
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diasdiascontabilidade.blogspot.com
WILLIAM CARVALHO

William Carvalho

Ouro DIVISÃO 3, Contador(a)
há 10 anos Quinta-Feira | 14 novembro 2013 | 10:35

Luciana, isso que você disse é fundamental, na pagina do e-social já tem o layout para podermos ir brincando com a ferramenta.

Layout e-social

tenho que postar o material da palestra, porem estou aguardando um respaldo, pois não sei se é permitido, tem muitos detalhes legais.

William Carvalho
Soma Contabilidade
(16) 3667-7757 / 3667-7723
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Cajuru-SP
Luciano Candido

Luciano Candido

Ouro DIVISÃO 1, Analista Pessoal
há 10 anos Quinta-Feira | 14 novembro 2013 | 11:07

Bom Dia Willian Carvalho, tudo bem?
Fui ontem no curso do e-Social, foi o dia inteiro no Sescon Mogi das Cruzes, a professora Myrian Bueno deixou bem claro que as empresas de contabilidade já começasse a solicitar pelo Conectividade Social o Relatório de Inconsistências do PIS para que os funcionários já pudesse regularizar os seus PIS (nome solteiro/casado, nome da mãe, data de nascimento etc) na Caixa Econômica Federal e evitar os transtornos que teremos quando iniciarmos o Cadastro Inicial, pois o sistema e-Social não aceitará PIS/CPF/Data de Nascimento com dados divergentes, então o trabalho já é pra ontem... Devemos antes de mais nada regularizar tudo isso, e isso não é nada, o CBO também terá que ser regularizado, a maioria das empresas têm Ajudante Geral, Auxiliar de Serviços Gerais etc e essas funções não existem no CBO, teremos que regularizar tudo isso de imediato... Se na empresa existir o plano de carreira, por exemplo: mecânico A, mecânico B, secretária Junior, secretária Pleno,(isonomia salarial - Art. 461 da CLT) a empresa terá que ter o Plano de Cargos Homologada pelo Ministério do Trabalho, senão o sistema também não vai aceitar ou haverá multa por parte do MTE... enfim, o e-Social veio pra que a Lei seja cumprida, coisas que a maioria não faz, outro exemplo: Registro de empregado tem que ser efetuada antes do funcionário colocar os pés na empresa, CAT prazo de 24 horas, ASO (Exame Médico Admissional) imprescindível, junto com os documentos de admissão etc...


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                    J E S U S     T E     A M A
 A comunicação começa com um sorriso.
           Deus é Jóia, o resto é bijuteria.
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