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FÓRUM CONTÁBEIS

TRIBUTOS ESTADUAIS/MUNICIPAIS

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vendas sobre cartões

EDUARDO

Eduardo

Bronze DIVISÃO 1, Montador(a)
há 8 anos Quarta-Feira | 7 outubro 2015 | 18:25

Olá gastaria de esclarecer uma dúvida. Sou gerente de restaurante, e tenho que tirar uma nota fiscal diária sobre o valor vendido com cartões, isso e realmente necessário.??? (faço fechamento das maquininhas de cartões somo os valores das maquinas e tiro uma nota fiscal faço isso todos os dias - exemplo hj eu vendi no cartão 850,00 tiro uma nota desse valor com tributos de 31,45% que da 267,32 de imposto.)

Paulo

Paulo

Ouro DIVISÃO 1, Sócio(a) Comercial
há 8 anos Quarta-Feira | 7 outubro 2015 | 18:56

Boa noite,

Olha, por toda a venda realizada pela empresa é preciso tirar nota fiscal, absolutamente todas. O que você tem feito é tirar nota por contingência. A legislação permite isso em alguns casos, mas o que me parece é que a sua contabilidade/empregador o orientou a tirar as notas das vendas do cartão porque se não declarar, no mínimo, o valor dessas vendas, o fisco pode descobrir a sonegação fiscal mais fácil.

Forte abraço.

Gilmar Mendes

Gilmar Mendes

Prata DIVISÃO 3, Gerente Contabilidade
há 8 anos Quinta-Feira | 8 outubro 2015 | 00:08

Sr. Eduardo,

como nosso colega acima falou, provavelmente sua contabilidade lhe orientou a fazer isto, mas lembre-se que a Receita federal esta apertando o cerco, no novo cenário que estamos vivendo, o empresário vai ter que começar a trabalhar certinho, não vai ter mais como o empresário trabalhar sonegando impostos o cerco esta se fechando, olha só a materia abaixo retirado do jornal contabil.

CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES: SAIBA COMO A RECEITA FEDERAL E O BANCO CENTRAL RASTREIAM SEUS DADOS

É importante que você tenha conhecimento que suas contas bancárias estão sendo monitoradas pelo Governo. Apelidado de ?Hal?, o cérebro eletrônico mais poderoso de Brasília fiscalizará as contas bancárias de todos os brasileiros, indistintamente.
O Hal trabalha, sem cessar, no 5º subsolo do Banco Central; um supercomputador instalado especialmente para reunir, atualizar e fiscalizar todas as contas bancárias das Instituições financeiras instaladas no País. Seu nome oficial é Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional -? CCS, na sigla abreviada, já apelidado de HAL.
A primeira carga de informações que o computador recebeu durou quatro dias. Ao final do processo, ele havia criado nada menos que 150 milhões de diferentes pastas ? uma para cada correntista do País, interligadas por CPF e CNPJ aos nomes dos titulares e de seus procuradores.
A cada dia, Hal acrescenta a seus arquivos cerca de um milhão de novos registros, em informações providas pelo sistema bancário. O CCS responde cerca de três mil consultas diárias. Toda conta que é aberta, fechada, movimentada ou abandonada, em qualquer banco do País, está armazenada ali, com origem, destino e nome do proprietário.
São três servidores e cinco CPU?s de diversas marcas trabalhando simultaneamente, no que se costuma chamar de cluster. Este conjunto é o coração de um grande sistema de processamento que ocupa um andar inteiro do edifício ? sede do Banco Central do Brasil. Seu poderio não vem da capacidade bruta de processamento, mas do software que o equipa. Desenvolvida pelo próprio BC, a inteligência artificial do Hal consumiu a maior parte dos quase R$ 20 milhões destinados ao projeto, gastos principalmente com a compra de equipamentos e o pagamento da mão-de-obra especializada.
Só há dois sistemas parecidos no planeta. Um na Alemanha, outro na França, mas ambos são inferiores ao brasileiro. No alemão, por exemplo, a defasagem entre a abertura de uma conta bancária e seu registro no computador é de dois meses. Visto em perspectiva, o sistema é o complemento tecnológico do Sistema Brasileiro de Pagamentos (SBP), que, nos anos de Armínio Fraga à frente do BC, uniformizou as relações entre os bancos, as pessoas, empresas e o governo.
Com o Hal, o Banco Central ganha uma ferramenta tecnológica a altura de um sistema financeiro altamente informatizado e moderno. O supercomputador é uma ferramenta decisiva no combate a fraudes, caixa dois e lavagem de dinheiro no Brasil.
?Será aberto senha para que os Juízes possam acessar diretamente o computador?. O banco de dados do Hal remete aos movimentos dos últimos cinco anos. Antes de sua chegada, quando a Justiça solicitava uma quebra de sigilo bancário, o Banco Central era obrigado a encaminhar ofício a 182 bancos, solicitando informações sobre um CPF ou CNPJ. Multiplique-se isso por três mil pedidos diários. São 546.000 pedidos de informações à espera de meio milhão de respostas. Em determinados casos, o pedido de quebra de sigilo chegava ao Banco Central com um mimo: ?Cumpra-se em 24 horas, sob pena de prisão?.
A partir da estreia do Hall, com um simples clique, COAF, Ministério Público, Polícia Federal e qualquer juiz têm acesso a todas as contas que um cidadão ou uma empresa mantêm no Brasil.
R$20 milhões foi o orçamento da criação do cadastro de clientes do sistema financeiro. Sob controle, 182 bancos, 150 milhões de contas, 1 milhão de dados bancários por dia.
As informações que envolvam o CPF ou CNPJ serão cruzadas on-line com:
- CARTÓRIOS: Checar os bens imóveis ? terrenos, casas, aptos, sítios, construções;
- DETRANS: Registro de propriedade de veículos, motos, barcos, jet-skis e etc.;
- BANCOS: Cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações, financiamentos;
- EMPRESAS EM GERAL: Além das operações já rastreadas (Folha de pagamentos, FGTS, INSS, IRR-F, etc.,), passam a ser cruzadas as operações de compra e venda de mercadorias e serviços em geral, incluídos os básicos (luz, água, telefone, saúde), bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Eletrônica e Nota Fiscal Digital.
- TUDO ISSO NOS ÂMBITOS: MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, amarrando pessoa física e pessoa jurídica através destes cruzamentos inclusive os últimos 5 anos.
Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo e logo estará operando por inteiro. Só para se ter uma ideia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano passado, e a grande maioria deles sofreram autuações, pois as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigados a entregar a movimentação), não coincidiram com as declaradas pelos lojistas. Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender o número muito maior de contribuintes, pois o resultado foi ?muito lucrativo? para o governo.
Sua empresa é optante pelo SIMPLES? Então veja esta curiosidade inquietante:
- TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL: Maioria das empresas de grande porte. Representam apenas 6% das empresas do Brasil e são responsáveis por 85% de toda arrecadação nacional;
- TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO: Maioria das empresas de pequeno e médio porte. Representa 24% das empresas do Brasil e são responsáveis por 9% de toda arrecadação nacional;
- TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL: 70% das empresas do Brasil e respondem por apenas 6% de toda arrecadação nacional, ou seja, é nas empresas do SIMPLES que o FISCO vai focar seus esforços, pois é nela onde se concentra a maior parte da informalidade.
A recomendação é de que as empresas devem se esforçar, cada vez mais, no sentido de ?ir acertando? os detalhes que faltam para minimizar problemas com o FISCO.

Fonte: Jornal Contábil.


Gilmar J. Mendes

Gilmar Jesus Mendes
Eduardo Molinari
Consultor Especial

Eduardo Molinari

Consultor Especial , Controller
há 8 anos Quinta-Feira | 8 outubro 2015 | 07:57

Bom dia a todos!

Realmente TODOS os contribuintes tem que entender que sonegar está com os dias contados.

fora a ótima matéria que o colega Gilmar postou, não esqueçam que aí vem o E-Financeiro, ou seja, a escancaração de tudo o que acontece na vida financeira das empresas.

Aquelas famosas 1/2 nota ou até menos... podem esquecer.... movimentação financeira maior que o faturamento apresentado, idem.. e assim por diante..

O problema é que a CULTURA dos empresários (nem todos obviamente) não consegue enxergar os riscos... Acham ainda que sonegar é vantagem...

Nós, profissionais, temos que nos especializar no Planejamento Tributário, Elisão Fiscal, única saída, à meu ver que combate de frente essa infinidade de impostos pagos e jogados no lixo, aliás, nos bolsos dos TUBARÕES (nós somos as sardinhas...)..

O problema é, que como trabalhamos DIRETA E EFETIVAMENTE para o governo (letra minúscula mesmo), e nosso patrão nos paga para DEDURAR-MOS ele, com esses SPED, ECF, etc.etc.etc... e sei lá mais o que vem por aí.. fora o bloco K que vai rasgar o sigilo empresarial, já que iremos expor nossos produtos, matérias primas, etc.etc.. à TODOS, inclusive nossos concorrentes, não temos TEMPO de montar esse Planejamento Tributário....

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