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Pis e Cofins s/aplicação financeira

Carla Rodrigues

Carla Rodrigues

Iniciante DIVISÃO 5, Auxiliar Contabilidade
há 8 anos Terça-Feira | 17 novembro 2015 | 13:54

Boa Tarde!
Colegas, gostaria que se possível me informassem qual contas contábeis que uso para contabilizar aplicação financeira .
E também gostaria de saber se uma empresa de posto de Combustível na tributação de Lucro Real, que não possui loja de conveniência e -se credita do Pis e da Cofins da energia elétrica se posso usar esse crédito para abater no Pis e Cofins da aplicação financeira. E qual contas contábeis uso para a contabilização?

Att.

Carla

JOSE ARCANJO PEREIRA

Jose Arcanjo Pereira

Prata DIVISÃO 2, Contador(a)
há 8 anos Sexta-Feira | 20 novembro 2015 | 11:04

Bom dia,

A contabilização se dar da seguinte forma:

D - Aplicações Financeira ( AC ) disponível
C - Banco C/ Movimento ( AC ) disponível

OBS.: As contas acima referem-se ao Banco que a empresa tem conta corrente

Na necessidade de resgate, você contabiliza da seguinte forma:

D - Banco C/ Movimento
C - Aplicações Financeiras

Leia o material abaixo, muito bom:

Créditos de PIS e COFINS admissíveis na não-cumulatividade
De acordo com o art. 3º da Lei 10.637/2002 e 10.833/2003, a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados com relação a:

Bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos adquiridos com substituição tributária ou submetidos á incidência monofásica da COFINS.
Bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, com as vedações previstas.
Energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica.
Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa.
valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES.
Depreciação de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos para utilização na produção de bens destinados à venda, ou na prestação de serviços.
Depreciação em edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa.
Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada pela COFINS não cumulativa.
Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos 1 e 2 acima, quando o ônus for suportado pelo vendedor.
1 Custos de Fabricação do Imobilizado

A partir de 01.12.2005, são admissíveis créditos calculados em relação a máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros, ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços.

Não integram o valor das máquinas, equipamentos e outros bens fabricados para incorporação ao ativo imobilizado:

I – de mão-de-obra paga a pessoa física; e

II – da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição.

Base: artigo 43 e 45 da Lei 11.196/2005, que altera a redação do inciso VI do art. 3 da Lei 10.833 e a redação do inciso VI e § 13 do art. 3 da Lei 10.637/2002.

2 Cálculo do crédito

O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% sobre o valor da soma:

dos itens mencionados em 1 e 2 acima, adquiridos no mês;
dos itens mencionados em 3 a 5 e 9, incorridos no mês;
dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados em 6 e 7, incorridos no mês;
dos bens mencionados em 8, devolvidos no mês.
Exemplo de Cálculo de Crédito:

Descrição

Valor R$
Bens adquiridos para revenda
500.000,00

Bens e serviços utilizados
325.000,00

Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos
59.000,00

Encargos de depreciação – máquinas e equipamentos
37.950,00

Amortizações de benfeitorias
9.400,00

Devoluções
125.620,00

SOMA
1.056.970,00

Crédito do COFINS 7,6% x soma
80.329,72

DEVOLUÇÃO DE VENDAS

No caso de devolução de vendas efetuadas em períodos anteriores, o crédito calculado mediante a aplicação da alíquota incidente na venda será apropriado no mês do recebimento da devolução.

Base: artigos 21 e 22 da Lei 11.051/2004 e artigo 14 da Lei 11.727/2008.

3 Cálculo da depreciação

Os encargos de depreciação devem ser determinados mediante a aplicação da taxa de depreciação fixada pela SRF em função do prazo de vida útil do bem, nos termos das Instruções Normativas SRF nº 162/1998, e nº 130/1999, conforme art. 1º, da IN SRF 457/2004.

As pessoas jurídicas devem manter, durante o prazo de 10 (dez) anos, em boa guarda, à disposição da SRF, os registros contábeis ou planilhas que permitam a comprovação da utilização dos créditos de depreciação.
Na hipótese de o contribuinte não adotar o mesmo critério de apuração de créditos das contribuições para todos os bens do seu ativo imobilizado, deverá manter registros contábeis ou planilhas em separado para cada critério.

Base: Lei 10.833/2003 e IN SRF 457/2004.

4 Direito do crédito exclusivo a bens e serviços nacionais e adquiridos no exterior, a partir de 01.05.2004

O direito do crédito aplica-se exclusivamente em relação:

aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País;
aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica domiciliada no País;
aos bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos a partir do mês em que se iniciar a aplicação da COFINS não cumulativa, ou seja, a partir de 01.02.2004 e
em relação aos serviços e bens adquiridos no exterior a partir de 1º de maio de 2004 (art. 1º da IN SRF 457/2004).

arcanjo

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