Boa tarde Glauber,
Diferentemente do que expôs o Wilton, e independentemente da forma de tributação adotada por sua empresa, você deve - obrigatoriamente - considerar no valor contábil do veículo a depreciação já acumulada.
Vale dizer que o ganho ou a perda na operação será determinado pela diferença entre o valor da venda e o custo contábil, assim entendido o valor de aquisição menos a depreciação acumulada. Se positivo, terá apurado ganho, se negativo, perda.
Para o exemplo suponha que tenha adquirido o veiculo por 20.000,00 a depreciação já acumulada seja de 5.000,00 e que o tenha vendido por 17.000,00
Neste caso, pela transparência e para que fiquem demonstrados os saldos que interessam, registre:
Pela emissão e recebimento da Nota Fiscal de Venda
D - Caixa/Bancos ou Contas a Receber (AC)
C - Alienação de bens do Ativo Imobilizado (RNO) - 17.000,00
Pela baixa da Depreciação acumulada
D - Depreciação Acumulada de Veículos (AI)
C - Veículos (AI) - 5.000,00
Pela baixa do veículo depreciado
D - Custo do Ativo Imobilizado Alienado - (DNO)
C - Veículos (AI) - 15.000,00
O ganho ou a perda de capital se dará pela apuração do Resultado Não Operacional (Receitas menos Despesas).
No exemplo o ganho foi de 2.000,00, haja vista que hoje o custo do veículo é de 15.0000,00. Se a venda se desse por valor menor do que 15.000,00 não haveria ganho na transação e sim perda.
Desta forma, além de se ter a Demonstração dos Resultados Não Operacionais, estará facilitando o entendimento dos usuários da contabilidade e as informações que devam ser prestadas na DIPJ, ou seja, o valor total da venda e o custo contábil do veiculo.
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