Guilherme
Iniciante DIVISÃO 4, Engenheiro(a) Produção Srs., boa noite,
um cliente, no começo do mês, pediu a permissão para emitir, para nós, uma NF-e de um produto que havíamos pedido. Até aí tudo ok, já que, segundo o fornecedor, o produto iria embarcar por transportadora no dia seguinte. Uma factoring (empresa que compra, por um preço menor, os créditos de outra empresa) ligou para nós para confirmar a ciência da NF-e. Confirmamos e foi enviado à nós o boleto.
Um dia depois do prazo previsto para a chegada do produto, foi ligado no transportadora para saber sobre o atraso e nos foi informado que não havia nem solicitação de coleta. Ligamos no fornecedor e o mesmo disse que iria embarcar no final daquela semana, pois houveram problemas na produção final. Na sexta-feira, entrei novamente em contato com a transportadora que ainda não havia registrado solicitação de coleta e, novamente, liguei para o fornecedor, que nos informou que iria dar início de produção naquela sexta-feira e que o embarque seria somente na terça-feira seguinte.
Ou seja, o fornecedor emitiu a NF-e alegando que o produto estava pronto, nós alegamos ciência da emissão para a factoring (porque o fornecedor disse que estava pronto), porém, ficou claro que o fornecedor queria adiantar o recebimento da factoring, mesmo sem ter o produto. Foi ligado na factoring e os mesmos constataram que há reclamações constantes sobre esse fornecedor e que, inclusive, pararão de trabalhar com eles.
Minha dúvida é: é algum tipo de crime emitir NF-e de venda (notem que não é uma NF-e de venda futura) sem ter o produto em mãos? O fornecedor alegando pronta entrega do produto está registrado por e-mail.