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Cliente age de má fé

Marcelo Rosa

Marcelo Rosa

Prata DIVISÃO 2, Contador(a)
há 6 anos Domingo | 13 agosto 2017 | 21:04

Amigos
No escritório que trabalho recebemos um cliente novo este ano um pouco diferente. Sim, porque ele é um cliente que tem suas "próprias práticas contábeis" e nos obriga a seguir estas regras.
Como Contador, me sinto incomodado em seguir regras contrárias as práticas comum da nossa profissão e me preocupo do quanto isso pode me afetar no futuro. Como funcionário da empresa me preocupo em não perder o cliente por causa desta divergência de opiniões.
Eu tenho 15 anos de profissão e nunca tive um cliente assim.
Como vocês agiram neste tipo de situação?

CLÁUDIO ANTÔNIO DA SILVA

Cláudio Antônio da Silva

Ouro DIVISÃO 3, Técnico Contabilidade
há 6 anos Domingo | 13 agosto 2017 | 22:23

Olá, Marcelo Rosa

A primeira coisa que você deve avaliar: O quanto vale o risco por ter um cliente assim? Uma vez que, o contador responde tanto quanto o cliente, perante os órgãos e até mesmo em juízo, se for o caso. Eu já dispensei clientes financeiramente rentáveis por não aceitar imposição quanto a prática ilícita da profissão, você precisa avaliar se vale a pena responder por um cliente que não está disposto a observar as regras da lei.

Cláudio Antônio da Silva
CRIATIVA Contabilidade Ltda
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LAYO FREDERICO ALVES DA SILVA

Layo Frederico Alves da Silva

Prata DIVISÃO 4, Contador(a)
há 6 anos Segunda-Feira | 18 setembro 2017 | 10:54

Você tem sorte, pois tenho vários clientes, sobretudo os pequenos, querem mandar e desmandar na contabilidade. Dizem: não vou mandar tal documento, contabiliza isso no caixa, distribui tanto de lucro. Uma completa ingerência.

Nosso Código de Ética diz que são deveres do profissional contábil: exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;

Digo para você, concomitantemente a deveres, você tem direitos: direito a comer, direito a saúde, a segurança etc. Então, se tratar-se de um situação de necessidade, faça. Caso seja ganância, não faça, não se arrisque se não está precisando.

Ética não enche barriga. Além do mais, você está vivendo no Brasil, acostume-se. Mas pelo seu relato, você teve muita sorte, 15 anos, e é essa sua primeira exposição a um dilema ético profissional.

Layo Frederico, Analista Fiscal, Prisma Contábil Ltda.
(63) 3214 2065 | AV LO 09 Quadra 307 Sul LT.12
Sala 7 | [email protected] | 
DANIEL ALVES DA SILVA

Daniel Alves da Silva

Ouro DIVISÃO 1, Contador(a)
há 6 anos Segunda-Feira | 18 setembro 2017 | 11:38

Ola Marcelo

Concordo com nosso amigo Claudio, temos que avaliar os riscos e sermos os mais transparentes possíveis.

Por isso que nossa profissão as vezes não é tão valorizada, pq os "clientes contadores", que seguem suas proprias regras ao ser dispensado de uma empresa contabil procura outra, se muitos dissessem não a tais clientes seriamos mais forte.

Sou da seguinte opinião é melhor cliente honesto e transparente do que 100 que faz o que quer, por isso que muitos escritorios filtram seus clientes para além de ter um trabalho limpo não dão canseira para pagar os honorários.

Daniel Alves da Silva
Contabilista, Legislação Tributária Federal, Consultoria.

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