O uso da certificação digital que permite a assinatura eletrônica já é uma realidade no país por facilitar os processos entre pessoas físicas e jurídicas. Entre os ganhos para quem usa a tecnologia, especialistas destacam a eliminação de custos provida por uma desburocratização dos processos e pela celebração de contratos sem uso de papel e necessidade de deslocamento. Tanto que a expectativa o que elevará para 1,2é de um crescimento de 20% na emissão de certificados digitais este ano, milhão o total de certificados emitidos.
Os dados são da Certisign, que detém 50% deste mercado e inaugurou na semana passada sua primeira filial em BH de olho em todo o setor produtivo do estado. De acordo o vice-presidente da empresa, Julio Cosentino, pela importância geográfica e econômica de Minas, as expectativas para o negócio são positivas. “A nossa presença no estado era até então possibilitada por meio de parceiros, mas entendemos que temos aqui um mercado pulsante com o terceiro maior PIB do país, com área industrial forte”, comenta.
Para o ano que vem, a expectativa é expandir as atividades da Certisign para o Triângulo Mineiro. “O agronegócio é um grande usuário dessa tecnologia, que permite a assinatura de contratos com produtores que muitas vezes estão mais isolados”, exemplifica. Pelo modelo de negócio, Cosentino afirma que a tendência é crescer de forma espontânea e também movido pelas obrigatoriedades determinadas pelo governo, como forma de tornar rápidas as operações e evitar fraudes e sonegações fiscais. Em 2013, o faturamento da empresa foi de R$ 245 milhões.
Ganho ambiental
Além das vantagens econômicas, o vice-presidente lembra os ganhos ambientais para quem opta pela plataforma. Desde a implementação do sistema de Nota Fiscal Eletrônica, em 2006, que exigiu o uso do certificado digital para emissão do documento a fim de garantir segurança na troca de informações, mais de 8,5 bilhões de notas de papel deixaram de ser imprensas. Ou seja, foram eliminadas 34 bilhões de folhas de papel, já que a nota fiscal física era impressa em quatro vias.
Por Carolina Mansur
Fonte: Estado de Minas
