Num determinado momento da carreira, o profissional pode acabar recebendo uma ótima proposta de trabalho em uma grande empresa. Porém, com um requisito: a contratação deve ser feita como Pessoa Jurídica.
Mais salário, mais independência e, também, mais riscos. Abrir uma empresa e tornar-se um prestador de serviços em uma área de competência é uma das formas mais comuns de gerar mais renda e crescer profissionalmente.
No entanto, existem algumas armadilhas nessa forma de contratação que podem prejudicar o profissional.
Para saber sobre os cuidados que devem ser tomados ao trabalhar sob essa modalidade polêmica no mercado de trabalho, INFO conversou com alguns especialistas e profissionais que já trabalharam como PJ.
Então, se você pensa em aceitar uma proposta para trabalhar como pessoa jurídica, analise os pontos a seguir.
O que muda quando sou contratado como PJ?
Ao abrir uma firma, o profissional passa a ser um prestador de serviços, emitindo nota fiscal e arcando com os custos de sua empresa, como contratação de um contador, pagamento de tributos, previdência privada, entre outros.
A contratação nessa modalidade normalmente serve para que a empresa economize gastos com seus funcionários, pois deixam de pagar os tributos que as leis trabalhistas exigem.
O trabalhador, então, passa a não ter carteira de trabalho assinada e nem terá direito a FGTS, 13° salário, férias, horas extras, reajuste salarial, entre outros benefícios.
E embora as propostas de trabalho como PJ ofereçam salários mais altos, a empreendedora Flávia Domingues, que trabalhou quatro anos sob essa modalidade, alerta para os gastos adicionais que surgem com a nova firma.
“Este é um ponto que se deve ter muito cuidado, a pessoa passa a ganhar mais, mas, se não fizer as contas do quanto gastará com INSS, com um fundo de garantia, acaba se prejudicando”, diz.
Por outro lado, o profissional também deixa de ter as mesmas obrigações que um funcionário com carteira assinada teria, como trabalho em horário fixo e exclusividade com a companhia.
Fonte: Info