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Governo informa que rombo da Previdência Social será R$ 64 bilhões maior este ano

Informações divulgadas na quinta-feira pela Secretaria do Tesouro Nacional revelam que o rombo da Previdência Social, que no primeiro semestre de 2016 foi R$ 26,7 bilhões maior que o registrado em igual período do ano passado,

03/08/2016 13:18

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Governo informa que rombo da Previdência Social será R$ 64 bilhões maior este ano

Informações divulgadas nesta quinta-feira (28) pela Secretaria do Tesouro Nacional revelam que o rombo da Previdência Social, que no primeiro semestre de 2016 foi R$ 26,7 bilhões maior que o registrado em igual período do ano passado, “salta aos olhos” e "explica" boa parte do resultado das contas públicas.

“Isso explica em grande proporção a deterioração das contas públicas no período recente no Brasil”, disse a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. De acordo com ela, para todo o ano de 2016 a previsão é de que o déficit da Previdência seja R$ 64 bilhões maior que o de 2015.

O resultado das contas do governo engloba a União, o Banco Central e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) , sistema público de previdência que atende aos trabalhadores do setor privado.

Segundo o governo, houve uma piora nas contas da Previdência nos seis primeiros meses deste ano, quando foi contabilizado um déficit (despesas maiores que as receitas) de R$ 60,44 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2015, quando o resultado negativo somou R$ 33,73 bilhões, houve um aumento 79% no rombo previdenciário.

Recentemente, o governo elevou para R$ 149,23 bilhões sua previsão para o déficit da Previdência Social em 2016. Em 2015, a Previdência registrou resultado negativo de R$ 86,81.

A equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer, já informou que pretende levar adiante uma reforma das regras da Previdência Social e discute alternativas com as centrais sindicais. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu que se estabeleça uma idade mínima para a aposentadoria pela INSS.

Vescovi disse ainda que as chamadas “despesas discricionárias” (não obrigatórias e, portanto, passíveis de cortes) são muito menores do que as obrigatórias. Em 12 meses até junho, as despesas obrigatórias somaram R$ 991 bilhões, contra R$ 268 bilhões das despesas discricionárias. 

Fonte: Com informações do G1.

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