x

Economia

Dólar cai ante real com volta de leilão do BC e exterior

A última vez que o BC havia atuado no mercado de câmbio havia sido em 13 de dezembro.

17/01/2017 16:09:26

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Dólar cai ante real com volta de leilão do BC e exterior

Às 15h29, a moeda norte-americana caía 0,79%, vendida a R$ 3,2129, depois de ter acumulado ganho de 1,98% nos dois pregões anteriores. 

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, queda de 1,09%, a R$ 3,2030
Às 10h, queda de 1,06%, a R$ 3,2040
Às 10h30, queda de 1,98%, a R$ 3,2075
Às 11h09, queda de 0,89%, a R$ 3,2097
Às 12h20, queda de 0,77%, a R$ 3,2133
Às 13h39, queda de 0,74%, a R$ 3,2147
Às 14h59, queda de 0,95%, a R$ 3,2079


Na mínima do dia, o dólar foi a R$ 3,1924. O mercado externo também contribuía para o movimento de queda do dólar. A moeda norte-americana cedia ante uma cesta de moedas e divisas de emergentes, como o peso mexicano.

Atuação do BC
"O Banco Central agiu para preservar a segurança do mercado e dar mais tranquilidade aos agentes diante dos fatos externos", destacou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, à Reuters. O último leilão de swap tradicional havia sido em 12 de dezembro passado.

O BC anunciou na noite passada a volta nesta sessão com os leilões de swaps tradicionaisequivalentes à venda futura de dólares--, decisão tomada após avaliar as condições de mercado.

E a autoridade vendeu a oferta integral de até 12 mil contratos para rolagem dos vencimentos de fevereiro, que somam o equivalente a US$ 6,431 bilhões. Se mantiver o mesmo ritmo de swaps ofertados nos próximos dias e vendê-los na íntegra, o BC rolará o volume total em 11 leilões. A última vez que o BC entrou no mercado de câmbio foi dia 13 de dezembro, com leilões de venda de dólares com compromisso de recompra.

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse nesta terça-feira que a autoridade monetária poderá sempre fornecer hedge a empresas se os mercados não estiverem funcionando bem e se houver problemas de liquidez, acrescentando ainda que o BC pode usar suas ferramentas cambiais para evitar volatilidade excessiva ou falta de liquidez dentro do regime de câmbio flutuante, que considera a primeira linha de defesa da economia contra choques externos.

Cenário externo
O mercado externo também contribuía para o movimento de queda do dólar nesta sessão. A moeda norte-americana cedia ante uma cesta de moedas e divisas de emergentes, como o peso mexicano.

Os investidores reagiam ao discurso da primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmando que o Reino Unido deixará o mercado comum da União Europeia quando sair do bloco, acrescentando que o acordo final de saída será enviado para votação no Parlamento. O discurso ajudou a recuperar a libra nos mercados de câmbio.

Os mercados aguardam também a posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na próxima sexta-feira. Ainda há temores de que sua política econômica possa ser inflacionária, o que pressionaria o Federal Reserve, banco central norte-americano, a aumentar ainda mais os juros e atrair à maior economia do mundo recursos hoje aplicados em outras praças, como a brasileira. 

Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,52%, vendida a R$ 3,2385.

Fonte: G1

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.