x

Carreira

Faculdade Fipecafi comemorou os 40 anos do manual de contabilidade societária, a

Na última terça-feira (24), a Faculdade Fipecafi, Fundação Instituto de Contábeis, Atuariais e Financeiras, realizou evento em comemoração aos 40 anos do Manual de Contabilidade Societária (editora Atlas), no auditório "FEA 5".

09/05/2018 08:15:02

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Faculdade Fipecafi comemorou os 40 anos do manual de contabilidade societária, a

Faculdade Fipecafi comemorou os 40 anos do manual de contabilidade societária, a

Na última terça-feira (24), a Faculdade Fipecafi, Fundação Instituto de Contábeis, Atuariais e Financeiras, realizou evento em comemoração aos 40 anos do Manual de Contabilidade Societária (editora Atlas), no auditório "FEA 5", na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA|USP). O evento contou com a presença dos autores, os professores Eliseu Martins, Ernesto Rubens Gelbcke e Ariovaldo dos Santos.

O Professor Sérgio de Iudícibus, também autor, não pôde comparecer, mas foi representado pela sua filha, Renata de Iudícibus. "Estamos muito tristes com a ausência do guru do mundo acadêmico da contabilidade, o professor Sérgio", lamentou o mestre de cerimônias da noite, professor Eliseu Martins.

Um dos autores da publicação, o professor Eliseu Martins, narrou toda a história do manual e ressaltou sua relevância e protagonismo no universo contábil.

A mesa foi composta por três autores, além do Diretor-Presidente da Faculdade Fipecafi, Professor Welington Rocha, o Diretor da FEA-USP, Professor Adalberto Fishmann e pelo primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), idealizadora do Manual, o senhor Alberto Teixeira da Costa. “É uma honra, como diretor da FEA, estar nessa festa de aniversário. Precisamos lembrar e agradecer ao Professor Luís Hermann (Presidente da editora Atlas, falecido em 2005), que foi o responsável pela existência desse manual. Agradeço, também, à editora Atlas e ao grupo Gen”, disse Fishmann.

Além de alunos, professores, entidades de classe como o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon) e o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), também estiveram representados.

Para o professor Ernesto Rubens Gelbcke, ao longo dos anos, o manual conseguiu ajudar na evolução da contabilidade, impulsionando, por meio da expertise de todos os autores, o nível da profissão. “Tivemos a felicidade de juntar quatro pessoas com experiência acadêmica e um entusiasmo que poucos têm”, disse.

Já o Professor Ariovaldo dos Santos, ressaltou que o manual ganhou novas funcionalidades durante esses 40 anos. “Ele foi concebido para ser utilizado apenas por contadores, mas, felizmente, virou um livro didático”. O Professor destacou, ainda, os embates dos autores com a Receita Federal durante todo esse tempo. “Fizemos muitas reclamações sobre a Receita Federal em todas as edições. No entanto, é preciso reconhecer que a receita, depois da publicação da lei 11.638, nos ajudou e muito. A ponto de ter criado um grupo de trabalho, junto com a Fipecafi e outras entidades de classe, para discutir as publicações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), de forma antecipada”, finalizou.

O Manual

No final dos anos 60, o mercado de ações, ainda era incipiente e regulamentado pelo Banco Central do Brasil. Nessa mesma época, surge um movimento, na Europa, de fortalecimento das companhias de capital aberto, gerando a criação das primeiras Comissões de Valores Mobiliários (CVMs), por lá. No Brasil, entre os anos de 1965 e 1970, houve muita especulação no mercado de ações, “mas as estruturas não estavam preparadas”, disse o primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Alberto Teixeira da Costa. O especialista lembrou, ainda, que entre os anos de 1971 e 1975 o mercado de ações caiu em descrédito. Em 1976 foi criada a Lei das S.A (Lei nº 6.404), que revolucionaria o universo contábil, e, no ano seguinte, 1977, a CVM no Brasil. “Foi uma experiência fantástica na minha vida”.

Nesse momento, foi solicitada à Fipecafi, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a elaboração do, então, denominado Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, obra que nasceu em 1978 pela Editora Atlas. “O único curso que já ensinava todo o conteúdo da Lei era o da FEA/USP”, lembrou o professor Eliseu Martins.

Em 2010, com a segunda grande revolução contábil no Brasil, marcada pelas IFRSs (Normas Internacionais de Contabilidade) e pela expansão mais forte às outras formas de sociedades, o livro mudou de nome e começou uma nova série, como Manual de Contabilidade Societária. Em 2013 foi publicada a segunda edição do livro. E agora, em 2018, a terceira edição, atualizada com os CPCs 47 e 48, além de todas as interpretações, orientações e revisões emitidas até 31 de dezembro de 2017, além das principais alterações na legislação tributária. A obra teve, ao longo desses 40 anos, aproximadamente, meio milhão de livros vendidos.

“Somos quatro autores, no entanto, durante essas quatro décadas foram mais de 50 pessoas que trabalharam para que o livro acontecesse. Os nomes deles não estão na capa, mas são igualmente importantes e lembrados, sempre, nos agradecimentos. Entre os integrantes e responsáveis pelas edições, estão revisores, editores, pesquisadores, alunos, entre outros”, lembrou o professor Eliseu Martins.

Fonte: InfoMoney - 07/05/2018

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.