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FÓRUM CONTÁBEIS

AUDITORIA E PERÍCIA

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Importância de uma auditoria

Renan Caitano

Renan Caitano

Prata DIVISÃO 1, Auditor(a)
há 10 anos Segunda-Feira | 18 novembro 2013 | 15:15

Boa Tarde João Vitor,

Leia este livro:

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logo no primeiro capitulo voce encontrara na integra, todas as vantagens e beneficios que terá com uma adoção da cultura de auditoria em uma Pequena empresa.

Vantagens de incorporação, fusão, investimentos, valorização de ativo, créditos e muitos outros pontos que o Marcelo Cavalcanti descreve.

um Abraço!

"É melhor lançar-se à luta em busca do triunfo, mesmo expondo-se ao insucesso, do que ficar na fila dos pobres de espírito, que nem gozam muito nem sofrem muito, por viverem nessa penumbra cinzenta de não conhecer vitória e nem derrota"
Renan***CCB
JOSE ARCANJO PEREIRA

Jose Arcanjo Pereira

Prata DIVISÃO 2, Contador(a)
há 10 anos Segunda-Feira | 16 dezembro 2013 | 15:59

Boa tarde,

Leia este artigo abaixo, e pesquise a auditoria sustentável para micro e pequenas empresas.

A Importância da Auditoria Interna como Instrumento de Controle Administrativo e Gestão: Sua Utilização em Pequenas e médias Empresas de Foz do Iguaçu.

Tércio Vieira de Araújo
Liliane Dalbello MSc.

RESUMO
A auditoria interna é uma ramificação da contabilidade que se dedica a analisar procedimentos e processos, para assim identificar falhas e deficiências para propor melhorias que possam atender as expectativas dos empresários e gestores. Seu objetivo é auxiliar a alta administração a desenvolver adequadamente suas atribuições. Neste trabalho é apresentada a satisfação dos empresários e gestores de Foz do Iguaçu, que se utilizam da auditoria interna através de pesquisa identificada por meio de entrevistas junto as empresas, bem como algumas análises relacionadas aos responsáveis pela administração e gestão de empresas que não se utilizam da auditoria interna. O levantamento responde a seguinte questão: Qual a importância da auditoria dada por pequenos e médios empresários da cidade de Foz do Iguaçu aos trabalhos de auditoria interna? No intuito de melhor compreender tal problema foi explorado o objetivo geral de identificar se os pequenos e médios empresários dão a devida importância a auditoria intera como um instrumentos de controle administrativo e de gestão, ao apresentar no capítulo da revisão de literatura aos interessados a auditoria interna como um instrumento de controle interno, quais são seus ambientes de atuação, quais as necessidades do auditor para o exercício profissional, a estruturação dos departamentos, posicionamento, independência e subordinação. E completando, os objetivos específicos foram: a) identificar a importância dada a auditoria interna por pequenos e médios empresários da cidade de Foz do Iguaçu; b) verificar o que os gestores e empresários entendem com relação às vantagens ou desvantagens dos trabalhos de auditoria interna; c) apresentar os benefícios da auditoria interna; d) apresentar elementos que devem ser observados ao se constituir uma equipe de auditoria interna. Com este estudo verificou-se que os empresários e gestores que se utilizam da auditoria interna à compreendem e à empregam de forma correta e eficaz, pois a utilizam como ferramenta de auxilio nos controles administrativos e gerenciais. E os empresários e gestores que não se utilizam da auditoria interna acreditam ser desnecessária em suas empresas esta ferramenta, e acreditam que seus próprios meios de administração e controle são suficientes para manter o controle e a organização de suas empresas.
Palavras-chave: Auditoria Interna. Controle Administrativo. Micro e Pequenas Empresas de Foz do Iguaçu.
1 INTRODUÇÃO
Os trabalhos de auditoria interna tornam-se cada vez mais necessários dentro das empresas, os ritmos dos trabalhos e da produção tornam necessário que as informações e os registros sejam feitos com rapidez, eficiência e principalmente com fidelidade.
Neste trabalho são apresentadas análises em empresas que se utilizam da auditoria interna, identificadas por meio de questionamentos junto à 20 pequenas e médias empresas de Foz do Iguaçu, e apresentando análise relacionadas à pequenas e médias empresas que não se utilizam da auditoria interna.
O objetivo principal da auditoria interna é a ajuda à administração das empresas, dando suporte e conhecimentos necessários para um correto desenvolvimento das atividades administrativas e operacionais, oferecendo condições adequadas de análise através de métodos que garantam a fidelidade dos procedimentos e informações aos empresários e gestores.
A perspectiva de crescimento é uma das razões que tem atraído interessados na profissão de auditor interno por ser uma das mais abrangentes, permitindo atuar em vários ramos da empresa. Para exercer suas atividades com sucesso, além de conhecimento técnico, o auditor deve ter características pessoais marcantes. (LISBOA, 2010).
A regulamentação da auditoria interna é tratada pela resolução nº 986 de 21 de novembro de 2003, publicada no Diário Oficial da União, em 28 de novembro de 2003, a qual aprova a NBCT 12, onde define as normas brasileiras de contabilidade relativas à auditoria interna referentes à: a) conceituação e objetivos da auditoria interna; b) papéis de trabalho; c) fraude e erro; d) planejamento da auditoria interna; e) riscos da auditoria interna; f) procedimentos de auditoria interna; g) amostragem; h) processamento eletrônico de dados ? PED; e i) normas relativas ao relatório da auditoria interna;
Juntamente ao CFC tem-se o Instituto dos Auditores Internos do Brasil ? AUDIBRA IIA ? órgão filiado ao The Institute of Internal Auditors, que é a organização mundial dos auditores internos.
Conforme já exposto, a pesquisa busca responder a seguinte questão: A auditoria interna é utilizada pelas pequenas e médias empresas da cidade de Foz do Iguaçu?
Para que os gestores possam ter um maior entendimento das informações e rotinas da empresa que atuam, quais são seus ambientes de atuação, quais as necessidades do auditor para o exercício profissional, a estruturação dos departamentos, posicionamento, independência e subordinação, o estudo aborda como objetivo geral: identificar se os pequenos e médios empresários utilizam a auditoria interna como um instrumento de controle administrativo e de gestão.
Não é pretensão do autor esgotar o assunto, mas sim elaborar um estudo que possa oportunamente ser complementado pelos leitores que se interessem, ou por empresários que queiram utilizar o trabalho para a implantação da auditoria interna em suas empresas.
Assim, com estes limites o autor tem como objetivos específicos: a) descrever os tipos de auditoria interna praticados e seus aspectos com relação ao controle interno e sua respectiva legislação aplicável; b) apresentar elementos que devem ser observados ao se constituir uma equipe de auditoria interna; e c) identificar se houve benefícios com a realização da auditoria interna;
Este trabalho proporciona aos gestores e administradores um aprofundamento nos conhecimentos técnicos e científicos com relação a auditoria interna. A instituição de ensino superior, por sua vez, obterá um material com pesquisa fundamentada em informações e dados coletados na região em que atua, tornando mais adequadas à apreciação e compreensão do trabalho.
O autor teve a oportunidade de produzir um trabalho de pesquisa científica baseado em fatos e problemas reais das empresas da região que atua. Aprimorou técnicas e conhecimentos adquiridos e se utilizará destes conhecimentos em diferentes ramos de atividades. E também se atualizou nas técnicas e nos procedimentos para execução de trabalhos de auditoria interna, atualizou-se nas normas e procedimentos contábeis e aprofundou seus conhecimentos nas leis e normas referentes aos trabalhos de auditoria interna.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Na área de auditoria interna é imprescindível a busca de Normas Técnicas junto ao Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, bem como os procedimentos éticos, para que a pessoa que esteja desenvolvendo os trabalhos possa trabalhar com imparcialidade, buscando os melhores resultados e as melhores soluções para a empresa.
A intenção neste capitulo é conceituar, através de bases científicas, as diversas etapas de um trabalho de auditoria interna, para que, aqueles que forem apreciar o conteúdo deste trabalho possam entender com clareza os objetivos e a necessidade da auditoria interna atuando efetiva e constantemente na empresa.
Assim como, apresentar cientificamente, os ambientes de atuação, o exercício profissional, abrangência, organização e constituição do departamento de auditoria interna, apresentar as regulamentações e normas usuais, a realização dos trabalhos, posicionamento, fraude e erro e findando com relatório de auditoria interna.
2.1 AUDITORIA INTERNA ? DEFINIÇÕES, CONCEITOS E AMBIENTE DE ATUAÇÃO
A auditoria interna é uma ramificação da contabilidade que se dedica a analisar procedimentos e processos, para poder identificar falhas e deficiências para propor melhorias que possam atender as expectativas dos empresários e gestores.
O objetivo da auditoria interna é auxiliar a alta administração a desenvolver adequadamente suas atribuições, desenvolvendo-lhes análises, recomendações e comentários objetivos, referente às atividades que foram examinadas. (MAESTA, 2008).
De forma simples Attie (2000, p. 25) define auditoria como, "uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado".
Reafirmando o IBRACON (1998, p. 7) conceitua a auditoria interna como:
[...] uma atividade de avaliação organizada dentro de uma entidade, como um serviço para a entidade. Suas funções incluem, entre outras coisas, examinar, avaliar e monitorar a adequação e eficácia dos sistemas contábeis e de controle interno.
A auditoria interna não deve ser considerada apenas um meio de fiscalização, mas principalmente uma ferramenta capaz de produzir efeitos positivos nos processos produtivos, administrativos e de controle de uma empresa.
A empresa é o ambiente de atuação da auditoria interna, sendo assim não há limites, dentro da empresa, para a atuação do auditor interno, este deve ter não apenas livre acesso a documentos e processos como deve ter total independência para apresentar falhas e erros que ocasionalmente venha a identificar. O auditor não é conhecedor de toda e qualquer tecnologia ou processo utilizado pela empresa, quando este profissional se encontra nesta situação, deve ser assessorado por pessoa qualificada, para que possa emitir seus pareceres corretamente e com consistência.
Para Silva, Aresi e Breda (2008, p. 4):
Não deve haver limitação, no âmbito da empresa, para atuação da auditoria interna. O auditor interno deve ter acesso a todas as áreas e informações, terreno no qual e para o qual desenvolverá seu trabalho. Naquelas áreas cuja tecnologia desconhece, no todo ou em parte, deve ele assessorar-se de profissionais habilitados, a fim de entender o processo, para poder avaliá-lo e julgá-lo, possibilitando, assim, que seu relatório seja emitido corretamente.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em sua Resolução nº 986 de 21 de novembro de 2003, que aprova a NBC T 12, em seu item 12.2.5, que dispõe sobre Processamento Eletrônico de Dados ? PED regulamenta que:
12.2.5.1 ? A utilização de processamento eletrônico de dados pela entidade requer que exista, na equipe da Auditoria Interna, profissional com conhecimento suficiente sobre a tecnologia da informação e os sistemas de informação utilizados.
12.2.4.2 ? O uso de técnicas de Auditoria Interna, que demandem o emprego de recursos tecnológicos de processamento de informações, requer que exista na equipe da Auditoria Interna profissional com conhecimento suficiente de forma a implementar os próprios procedimentos ou, se for o caso, orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas.

As avaliações e pareceres do auditor interno são de fundamental importância para os procedimentos gerenciais e administrativos da empresa, porém a existência de um trabalho de auditoria interna não exime a responsabilidade dos administradores e gestores de estarem acompanhando e fiscalizando seus respectivos setores.
Os trabalhos de auditoria interna são regulamentados pela Resolução CFC Nº 986 publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.), em 28 de novembro de 2003, que aprovam a NBC T 12 ? Da Auditoria Interna, revogando a Resolução CFC Nº 780 de 24 de março de 1995.
O exercício do auditor interno exige que haja procedimentos técnicos e mínimos que possam permitir ao auditor interno identificar falhas, e obter provas suficientes que possam comprovar e fundamentar seus pareceres e recomendações.
Conforme a Resolução nº 986 de 21/11/03, que aprova a NBC T 12, em seu item 12.1.1.3, descreve que a auditoria interna compreende:
[...] os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
Embora o auditor interno possua independência, não se pode negar que o mesmo é parte integrante da empresa, com suas funções paralelas as políticas e metas definidas pela administração da organização, porém essas políticas devem ser compatíveis com as Normas para o Exercício Profissional da Auditoria Interna.
São diversas as áreas de abrangência da auditoria interna, assim buscou-se com base no material desenvolvido para o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, o norte da explanação das diversas áreas de atuação da auditoria interna, mais conhecidas.
Este material abrange a auditoria na área contábil, auditoria na área operacional, auditoria de gestão, auditoria de sistemas informatizados, auditoria da qualidade e auditoria ambiental. O trabalho abrange estudos e desenvolvimentos com base na obra de Willian Attie (Auditoria ? Conceitos e Aplicações), com a finalidade de manter o correto entendimento científico.
A auditoria na área contábil visa a analisar e manter correto os procedimentos de elaboração de documentos e relatórios contábeis dentro dos Princípios Fundamentais da Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade, buscando a uniformidade nestes registros.
A auditoria na área operacional tem o objetivo de apoiar a administração, em suas diversas responsabilidades e em suas tomadas de decisões, avaliando e verificando se os procedimentos estabelecidos pela empresa estão sendo cumpridos. Sá (1998, p. 249), afirma que "a auditoria operacional busca conhecer a ?funcionalidade? do sistema e não apenas se ele existe em conformidade com as ?normas?."
A auditoria de gestão visa o apoio em tomadas de decisões, tem a intenção maior de auxiliar os gestores e administradores nas elaborações de procedimentos que visem a qualidade funcional da organização, e auxilia nas decisões em níveis estratégicos, orientando e aconselhando quando necessário.
Os sistemas de gestão, quando bem empregados, trazem inúmeras vantagens para os clientes, para as organizações, seus proprietários e acionistas, para os colaboradores, para os fornecedores, para o governo e, por fim, para a própria comunidade. (NOBRE, 2008).
A auditoria de sistemas informatizados, quando possível, deve estar presente desde o desenvolvimento dos sistemas que irão compor os diversos setores da empresa, a fim de avaliar e identificar processos e possíveis falhas que possam prejudicar os registros da empresa.
Silva, Arezi e Breda (2008, p. 7), afirmam que "é imprescindível o acompanhamento do auditor interno, na decisão de aquisição dos sistemas que devem compor a organização ou ainda deve acompanhar todo o processo de desenvolvimento dos sistemas informatizados".
A auditoria de qualidade tem a intenção de avalizar procedimentos, estipulados pelas organizações, que visem a busca da qualidade nos setores de produção, serviços, relações públicas e administrativo.
A gestão da qualidade consiste em controlar os processos de modo a obter um produto de qualidade. A palavra qualidade engloba: satisfazer as necessidades do cliente com um mínimo de custos possíveis, trabalhadores e fornecedores (colaboradores) e envolvente da organização, fazer bem o trabalho ? sem falhas ? desde o início (fase de concepção) até ao serviço após venda, passando por todas as restantes etapas do processo de criação de valor, como a produção, comercialização e administração. (D´AZEVEDO, 2008).
As organizações tendem a ter influência não apenas em seu meio, mas em todo ambiente social em que atuam, alguns setores tendem a ter o ambiente como fonte de acúmulo de renda e riqueza, a exemplo as empresas de mineração ou extração, que tem como principal ativo as riquezas naturais de seu ambiente.
Sendo assim, é imprescindível que nestas organizações haja processos e procedimentos que garantam uma correta exploração natural. Em outros setores, a exemplo, as indústrias, os resíduos excedentes da produção devem ser descartados de forma responsável sem que ocorra danos ao meio ambiente que atuam.
O papel da auditoria ambiental é acompanhar a execução dos procedimentos e normas estabelecidos pelas organizações empresariais e pela sociedade, através de leis e regulamentações, para que os impactos ambientais sejam mínimos ou nulos. A auditoria ambiental é responsável pela verificação e em casos que identifique falhas ou erros nestes processos deve estar comunicando aos gestores ou administradores estas deficiências, propondo soluções e auxiliando na implantação destas. O responsável pela auditoria ambiental deve ter conhecimento da legislação ambiental a fim de empregar corretamente os procedimentos na empresa.
2.2 ORGANIZAÇÃO, CONSTITUIÇÃO E ESTRUTURAÇÃO
Os trabalhos de auditoria interna devem ser minuciosamente elaborados e programados, para que possam atingir seus objetivos e dar clareza e confiança nas apresentações e elaboração dos pareceres. O planejamento é fundamental para que todos os envolvidos possam ter consciência das suas respectivas responsabilidades, e para que, o auditor chefe possa acompanhar os andamentos dos trabalhos.
Não se deve deixar de fora que este planejamento e cronograma devem ser elaborados de modo a atender as necessidades da empresa, e da administração que a solicitou, produzindo o menor impacto possível nos processos de trabalho e de produção da organização. O planejamento e cronograma das atividades devem ser passados ao auditor interno responsável e aos administradores ou gestores, para verificação antes do inicio dos trabalhos de auditoria interna.
Assim, efetivamente, não se deve iniciar os exames de auditoria interna, enquanto os responsáveis não tiverem examinado o planejamento, pois o conhecimento e experiência destes é útil no planejamento, a fim de alcançar o equilíbrio e a ênfase adequada para obter o melhor rendimento dos envolvidos nos trabalhos. (ATTIE, 2000).
Como qualquer organização, também é necessária a definição hierárquica do departamento de auditoria interna. Esta definição é dada dependendo das complexidades dos trabalhos, dos setores ou departamentos que serão alvo e da estrutura organizacional da empresa auditada. Desta forma o autor irá identificar e apresentar os principais cargos dentro do departamento de auditoria interna, e sua respectiva forma de constituição.
A estruturação do departamento deve ser feita com responsabilidade, e a nomeação dos responsáveis que assumirão os cargos de auditoria interna, deve ser feita pelos gestores e empresários com atenção, pois estes profissionais devem ter autonomia para exercerem seus trabalhos e emitir seus pareceres.
O auditor interno, por sua formação, tem capacidade de revisar controles administrativos e gerenciais de qualquer atividade na empresa. Contudo esta capacidade não pode ser estendida à avaliação da performance de atividades profissionais ou técnicas, que requeiram estudo e conhecimento especializado. (ATTIE, 1992).
A constituição da equipe de auditoria interna deve determinar a finalidade, autoridade e responsabilidade destes órgãos perante a empresa e, à medida do necessário, as limitações do alcance e formas de trabalho. (ATTIE, 1992).
A estrutura do departamento de auditoria interna varia conforme a circunstância ou ramo de atividade de cada instituição. Assim uma empresa de pequeno porte pode ter apenas um responsável pela auditoria interna, e uma empresa de médio porte um ou mais envolvidos nos trabalhos de auditoria interna.
Em grandes organizações, onde há diversidades de atividades, elevado número de funcionários ou muitos setores, pode tornar-se comum uma estrutura de auditoria que englobe níveis variáveis, de diretor e auxiliares de auditoria. (ATTIE, 1992).
Objetivamente, a estruturação do departamento de auditoria intera tem o objetivo de estipular as respectivas responsabilidades e atribuições conforme a qualificação e o grau hierárquico que cada envolvido está diretamente ligado.
À chefia da auditoria interna cabe o trabalho especializado, a organização, e a coordenação de divisão de tarefas aos demais integrantes da equipe. Ao chefe da auditoria interna cabe definir as técnicas que serão utilizadas, a política operacional, assessoria a alta administração e sugerir modificações ou novos procedimentos.
Ao supervisor de auditoria interna é incumbida as funções de natureza especializada e de atribuições genéricas de orientação e supervisão das atividades relacionadas a auditoria interna, assim como manter o relacionamento com os demais órgãos de controle e prestar auxilio a administração da empresa.
Ao auditor interno sênior ou pleno cabe a função de natureza especializada de coordenação, acompanhamento, execução e revisão dos trabalhos de auditoria interna, assim como garantir a conformidades dos padrões de desempenho.
O auditor interno junior tem a função de executar os trabalhos de auditoria interna, efetuando as avaliações nos controles internos existentes, estabelecidos pela administração, nas diversas áreas da empresa, podendo atingir, inclusive, a de processamento de dados.
Torna-se ainda necessário que o auditor interno desenvolva seus trabalhos com uma excepcional qualidade, bem como em seus relacionamentos profissionais, agindo como consultor, assim, esclarecendo dúvidas à medida que elas vão surgindo, identificando as origens de problemas encontrados, e discutindo de imediato a possível solução com o setor ou departamento auditado. A iniciativa destes procedimentos tornará os trabalhos de auditoria interna em um patamar profissional e respeitado, consolidando a credibilidade da organização.

2.3 REGULAMENTAÇÃO E NORMAS USUAIS DE AUDITORIA INTERNA
A auditoria interna é um trabalho de avaliação executado como serviço para a própria empresa, com funções de exame, avaliação, monitoramento e efetivação do controle interno. Por conseqüência o auditor interno é uma pessoa que executa as atividades da função de auditoria, onde tendem a fazer parte de um departamento de auditoria interna ou assumem outra função correlata.
Os objetivos e expectativas da auditoria interna variam largamente e dependem da organização estrutural da empresa e dos recursos postos a disposição do auditor, bem como as solicitações da alta administração com relação as avaliações da auditoria interna.
Desta forma o auditor interno deve se calçar de normas e procedimentos adequados para cada natureza de trabalho que será alvo de sua avaliação, bem como procedimentos solicitados pela alta administração, e ainda, deve-se levar em conta a natureza dos trabalhos, a época de realização das análises e a extensão dos procedimentos de auditoria interna que serão executados dentro da empresa, bem como as leis e regulamentos vigentes à época dos trabalhos.
O CFC é o órgão regulador das atividades de auditoria interna no Brasil. A principal norma foi aprovada pela Resolução CFC 986/93 de 21 de novembro de 2003, publicada no D.O.U., em 28 de novembro de 2003, e que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2004, onde revoga a antiga Resolução CFC 780 de 24 de março de 1995, e aprova a NBC T 12 (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 12).
A Resolução nº 986 de 21/11/03, que aprova a NBC T 12 conceitua e dá a abrangência e objetivo da auditoria interna, apresenta e define seu papel de trabalho e conceitua a fraude e o erro, define normas de execução de trabalhos e descreve os procedimentos para planejamento da auditoria interna. Também descreve os riscos, e como a equipe de auditoria interna deve proceder ao se deparar com a avaliação de processos eletrônicos de dados. Identifica como se deve proceder a amostragem dos registros que serão alvo da auditoria e normas para elaboração dos relatórios de auditoria interna.
Outra regulamentação importante foi aprovada pela Resolução Nº 1229 de 27 de novembro de 2009 e publicada no D.O.U. em 04 de dezembro de 2009, que aprova a NBC TA 610 - Utilização do Trabalho de Auditoria Interna, que foi elaborado de acordo com a equivalente internacional ISA 610, e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2010. A própria Resolução nº 1.220 de 27/11/2009, que aprova a NBC TA 610, define o alcance da norma:
1. Essa Norma trata da responsabilidade do auditor externo (doravante independente) em relação ao trabalho dos auditores internos, quando o auditor independente tiver determinado, em conformidade com a NBC TA 315 - Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente, item 23, que existe a probabilidade de que a função de auditoria interna seja relevante para a auditoria (itens A1 e A2).
2. Esta Norma não trata dos casos em que auditores internos atuam na assistência direta do auditor independente na aplicação de procedimentos de auditoria.

A IFAC - International Federation of Accountants ? é a Federação internacional de Contadores, onde o CFC é membro associado. A NBC TA 610 foi elaborada em conformidade com a sua equivalente internacional ISA 610, onde entrou em vigor em 1º de janeiro de 2010. A ata CFC nº 931, que aprova a NBC TA 610, define o alcance da norma da seguinte forma:
Esta Norma trata da responsabilidade do auditor externo (doravante independente) em relação ao trabalho dos auditores internos, quando o auditor independente tiver determinado, em conformidade com a NC TA 315 ? Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio de Entendimento da Entidade e de seu Ambiente, item 23, que existe a probabilidade de que a função de auditoria interna seja relevante para a auditoria (item A1 e A2).
Assim, se o auditor independente se utiliza do trabalho do auditor interno, ele deve incluir em sua documentação de auditoria, as conclusões alcançadas em conformidade com a avaliação da adequação das atividades do auditor interno, bem como os procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente sobre aquele trabalho em conformidade com a resolução do CFC nº 1206 de 27 de novembro de 2009, e publicado no D.O.U., em 3 de dezembro de 2009, que aprova a NBC TA 230, que trata da Documentação de Auditoria, em seus itens 8 a 11 e A6.
Outro importante apoio é dado pelo Instituto de Auditores Internos do Brasil ? (AUDIBRA) ? associado ao The Institute of Internal Auditor ? (IIA), que é uma entidade internacional dedicada ao desenvolvimento profissional e contínuo do auditor interno e da profissão de auditoria interna.
A IIA publicou o The Professional Pratices ? Framework, que foi autorizado a tradução pela AUDIBRA com o título "Orientações para a Prática de Auditoria Interna", com o objetivo de fornecer orientação aos trabalhos de auditoria interna, não sendo uma ordem legal ou contábil. Este trabalho foi dividido em três categorias de orientação.
A ética profissional é um conjunto de conduta que dever ser posta em prática no exercício de qualquer profissão. A auditoria interna deve manter uma avaliação, com enfoque ético, periódica no meio empresarial, assim como suas estratégias organizacionais e de comunicação.
Para Frett (2009, p. 1) a "auditoria interna deve ser a linha guia do labirinto pois representamos uma das primeiras linhas de defesa das empresas. Necessitamos de armas potentes contra a fraude e dentro do arsenal de uma organização deve existir um programa de ética".
Os auditores internos além de usar suas mãos e sua mente no trabalho devem usar o seu coração, devemos compreender definitivamente que todos os profissionais que realizam este trabalho, devemos visualizar nossa tarefa como uma vocação e desempenhar nossa função com paixão. (FRETT, 2009).
A ética na auditoria interna se inicia com a cultura organizacional muito bem fixada e seguida a risca, dia-a-dia, e assim, não depende somente do auditor interno manter seus padrões éticos e dar o exemplo, ou mesmo acusar as falhas identificadas em seus relatórios.
A própria independência do auditor interno vem carregada da responsabilidade ética que este profissional tem de manter perante aos avaliados e a alta administração, prestando esclarecimentos e pareceres que expressem a realidade do que foi alvo de análise.
2.4 REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA INTERNA
Conforme a Resolução nº 986 de 21/11/03, que aprova a NBC T12, que trata dos procedimentos de auditoria interna, "a auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade".
O auditor interno deve através da documentação, registrar todo o seu trabalho, bem como seus elementos significativos dos exames realizados, que possam evidenciar a correta aplicação, ou não, dos procedimentos adotados pela empresa.
A elaboração do relatório de auditoria interna é o ponto alto da realização dos trabalhos, pois constitui em descrever todos os procedimentos e técnicas utilizadas na execução dos trabalhos de auditoria interna, finalizando com os pareceres do auditor, onde este comunica suas conclusões e dá suas recomendações para providências que devem ser tomadas pela administração.
O recomendável é que o auditor interno esteja subordinado apenas ao nível mais elevado dentro da empresa, sendo o presidente ou o proprietário, refletindo diretamente sobre a qualidade das atividades e sobre os resultados que alcançarão e proporcionarão a empresa. Também, estando a auditoria vinculada a gerente ou diretor, estes poderá enxergar os trabalhos de auditoria interna como uma fiscalização desnecessário de um departamento sobre outro. Já estando subordinado apenas a mais alta cúpula da empresa, os trabalhos passam a serem vistos como um instrumentos de controle e assessoria necessários e indiscutíveis, para a empresa.
Pode o auditor interno, no desenrolar de seus trabalhos, se deparar diante de uma fraude ou erro, e quando se identificar nesta situação o mesmo, deve examinar com muito cuidado e ética profissional se está diante de um ou de outro.
Devem, portanto, examinar com acurado zelo profissional os meios usados para proteger o patrimônio contra os diversos tipos de danos decorrentes de roubo, fraude, atividades ilegais ou atentatórias a esse patrimônio, assim como sua segurança contra mau uso, intempéries, incêndios e situações similares. (SILVA, ARESI E BREDA, 2008).
A Resolução nº 986 de 21/11/03, que aprova a NBC T12, em seu item, item 12.1.4, conceitua fraude e erro, como segue:
12.1.4.1 O termo ?fraude? aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.
12.1.4.2 O termo ?erro? aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da Entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.
A prevenção desses riscos compreende as medidas tomadas pela administração por meio de um sistema contábil adequado e um controle interno eficaz, a fim de desencorajar sua perpetração e limitar sua possibilidade de ocorrência. A adoção de controles que previnam a ocorrência de fraudes contra o patrimônio, ou permitam detectá-las quando ocorrem, é responsabilidade tanto gerencial quanto diretiva. A constatação da existência de fraudes contra o patrimônio é responsabilidade da administração, mediante a estrutura de controle por ela determinada. (SILVA, ARESI E BREDA, 2008).
Todo trabalho do departamento de auditoria interna se finda com o relatório de auditoria interna, este é o produto final dos trabalhos e assim deve ser elaborado e redigido de forma que possa ser entendido pelo auditado e pela alta administração. Ou seja, é um documento técnico e deve obedecer a normas de apresentação, forma e objetivos.
O Relatório é o ponto de ligação entre o trabalho planejado e o efetivamente realizado. É o instrumento que revela à administração da empresa a qualidade e a contribuição da Auditoria Interna, suas constatações, opiniões técnicas e recomendações. (SILVA, ARESI E BREDA, 2008).
O relatório deve conter informações concisas sobre as avaliações realizadas, e quando necessário, as recomendações de mudanças ou criação de novos procedimentos de organização e controle, que o auditor interno julgou necessário, deve ser oportuno na intenção de possibilitar a adequada tomada de decisão pela alta administração da empresa.
A importância do relatório se estende: ao auditado uma vez que serve como uma avaliação de seu trabalho e indica a necessidade de alguma ação corretiva; à administração como um medidor de desempenho de seus profissionais em suas respectivas funções; e à, auditoria, pois é através do relatório que a alta administração julga e avaliza a real necessidade de se manter um departamento de auditoria interna, bem como sua qualidade.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A abrangência do trabalho de pesquisa e a complexidade dos procedimentos, que são analisados em relação às empresas, alvo do trabalho, faz com que se torne impossível que haja um bom desenvolvimento e entendimento sem uma estruturação de metodologia adequada.
Para alcançar a melhor forma de se estruturar o desenvolvimento do trabalho, é necessário que se conheça os caminhos que permitam chegar a uma fiel compreensão e entendimento a respeito da pesquisa, e para tanto a metodologia se encarrega dos estudos e técnicas para cada ciência, auxiliando o desenvolvimento da pesquisa para chegar a resultados de uma realidade objetiva. (SERRANO, 2003).
Entende-se como método científico o conjunto básico de regras para o desenvolvimento de uma experiência na intenção de produzir conhecimento, assim como integrar e corrigir conhecimento anteriormente existente. Estas regras levam o pesquisador a propor hipóteses que tentem explicar os elementos que constituem o fenômeno.
O método se concretiza nas diversas etapas ou passos que devem ser dados para solucionar um problema: entende-se, então, como a coordenação unitária dessas diferentes etapas. Os objetos de investigação determinam o tipo de método a ser empregado, a saber: o experimental ou o racional. Todo método depende do objetivo da investigação. (RAMPAZZO, 2005).
A pesquisa se inicia com a idéia de que empresários que mantém a auditoria interna, à possuem exclusivamente para auxilio no controle interno, ou seja, meramente como forma de fiscalização dos procedimentos. E também, com relação aos empresários que julgam desnecessário a auditoria interna, e a vêem como instrumento burocratizador da empresa, e que apenas amarra os procedimentos, dificultando o trabalhos dos envolvidos.
O argumento dedutivo tem o propósito de explicitar o conteúdo das premissas. Analisando isso, sob outro enfoque, assim, os argumentos dedutivos ou estão corretos ou incorretos, ou as premissas sustentam de modo completo a conclusão ou, quando a forma é logicamente incorreta, não a sustentam de forma alguma, portanto, não há graduações intermediárias. Os argumentos dedutivos sacrificam a ampliação do conteúdo para atingir a "certeza". (MARCONI E LAKATOS, 1986).
Embora se tome como verdadeiras as proposições da pesquisa, é de saber que estão longe de serem verdades absolutas, e sim temas colocados a disposição da pesquisa, para através do método dedutivo chegar a uma conclusão final.
Para realizar uma pesquisa é preciso promover um confronto entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele. Trata-se de construir uma porção do saber. (LUDKE E ANDRÉ, 1986).
A pesquisa limita-se em coletar informações de pequenos e médios empresários da cidade de Foz do Iguaçu, através de questionário aplicado por meio de entrevista, na intenção de avaliar o que estes compreendem do emprego da auditoria interna, e efetuar análise referente à empresas que utilizam, ou não, da auditoria.
A pesquisa é um processo sistêmico de estruturação do conhecimento científico, com o objetivo de criar novos conhecimentos ou confirmar um conhecimento já existente. Assim, torna-se um processo de aprendizagem tanto para quem a realiza quanto para quem é desenvolvida.
Andrade (2003, p. 124) confirma dizendo que a pesquisa exploratória "é o primeiro passo de todo trabalho científico, pois proporciona maiores informações sobre determinado assunto".
Piovesan e Temporini (1995, p. 319) afirmam que "uma das características da pesquisa exploratória, tal como é geralmente concebida, refere-se à especificidade das perguntas, o que é feito desde o começo da pesquisa, como única maneira de abordagem".
A pesquisa foi realizada na intenção de identificar os seguintes quesitos: a) importância dada pelas organizações à auditoria interna; b) existência de um departamento de auditoria interna na empresa; c) identificar se houve benefícios coma a realização da auditoria interna; d) avaliar as empresas que não se utilizam da auditoria interna; e e) impedimentos na empresa para que se constitua uma equipe de auditoria interna.
Beuren e Raupp (2006, p. 80) mencionam que "por meio do estudo exploratório, busca-se conhecer com maior profundidade o assunto de modo a torná-lo mais claro ou construir questões importantes para a condução da pesquisa".
Assim, a pesquisa foi realizada na cidade de Foz do Iguaçu, onde foram realizadas entrevistas com 20 empresários e gestores de pequenas e médias empresas nos mais diversos ramos de atividades. Para uma melhor análise, a seleção foi realizada com base em empresas que tenham capacidade de comportarem um departamento de auditoria interna, e assim buscou-se empresas com um quadro de funcionários com um mínimo 10 empregados.
Foram utilizadas informações de diversas empresas em vários ramos de atividades, a fim de identificar características em comum. A pesquisa descritiva é que proporcionou a identificação de tais características, para se chegar a melhor forma de se analisar as informações coletadas nas entrevistas.
Cervo e Bervian (1996, p. 49) afirmam que, "a pesquisa descritiva desenvolve-se, principalmente, nas ciências humanas e sociais, abordando aqueles dados e problemas que merecem ser estudados e cujo registro não consta de documentos".
É indispensável a utilização de materiais já publicados que expressem com firmeza conceitos, termos e processos para uma correta pesquisa sobre a auditoria interna.
Assim, a pesquisa bibliográfica, é um tipo de pesquisa realizada pela maioria dos pesquisadores mesmo em seu preâmbulo. Essa pesquisa explica e discute um tema ou problema com base em referências teóricas já publicadas em livros, revistas, periódicos, artigos científicos etc. Podem ocorrer pesquisas exclusivamente com base em fontes bibliográficas. (SILVA, 2003).
Dentre as diversas literaturas que são utilizadas e descritas nas referências bibliográficas, destacam-se as resoluções baixadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, que tratam das normas, procedimentos, papéis de trabalho e ética dos auditores internos, e as normas internacionais de auditoria interna, uma vez que a pesquisa se desenvolve em uma região de tríplice fronteira. A pesquisa bibliográfica faz parte do inicio de qualquer trabalho científico, sendo necessário que o autor se inicie neste método e técnica. (CERVO e BERVIAN, 1996).
A análise das informações e a apresentação dos resultados obedecem padrões técnicos e tem base em fundamentos teóricos, para que seja mantido a uniformidade nos procedimentos e análises.
Uma pesquisa é um processo sistemático de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos ou refutar algum conhecimento pré-existente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. (ANHANGUERA, 2010).
A pesquisa como atividade regular também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejados pela busca de um conhecimento. Ao profissional da pesquisa, especialmente no campo acadêmico, dá-se o nome de pesquisador. (ANHANGUERA, 2010).
Com o método já definido o trabalho utilizou da técnica do questionário, aplicado por meio da entrevista para a coleta de informações, assim como de normas para a confecção da apresentação dos resultados.
A intenção com o questionário é estruturar a entrevista de uma forma clara, concisa e direcionada conforme as respostas dos entrevistados.
Silva (2003, p. 67), afirma que "quando da elaboração de um questionário, devemos observar a clareza das perguntas, tamanho, conteúdo e organização, de modo que o informante possa ser motivado a respondê-lo".
Diante do exposto, foi estruturado um questionário capaz de conduzir o entrevistador conforme a resposta passada pelo entrevistado, mantendo a uniformidade na abordagem e entrevista, e a especificidade com relação ao entrevistado. O questionário tem características de aberto e fechado, em que consisti tanto em respostas afirmativas e negativas, quanto a respostas avaliativas.
A entrevista é o procedimento vital no desenvolvimento da pesquisa, pois é necessário conhecer o individuo que atua nos procedimentos em análise, para que este forneça todas as informações necessárias para uma correta análise.
Ruiz (2008, p.51), ainda reforça que "é importante lembrar que o entrevistador deve apenas coletar dados e não discuti-los com o entrevistado disso se conclui que o entrevistador deve falar pouco e ouvir muito." Desta forma, a entrevista constitui-se em um instrumento eficaz na coleta de dados fidedignos para a elaboração de uma pesquisa, desde que haja uma boa elaboração, bem realizada e interpretada. Para tanto, faz-se necessário definir os objetivos e os tipos de entrevista e como deve ser planejada e executada. (ANDRADE, 1997).
Para Cervo e Bervian (2002, p. 46) "a entrevista não é simples conversa. É conversa orientada para um objetivo definido: recolher, por meio do interrogatório do informante, dados para a pesquisa."
A entrevista foi individualizada conforme a empresa alvo da pesquisa, a fim de manter a integridade e os resultados alcançados. Há, ainda, a possibilidade de respostas e opiniões diferentes, nos questionários, sendo necessário que o entrevistador dê o direcionamento nas perguntas conforme a reposta do entrevistado.
O universo de pesquisa corresponde aos empresários e gestores de pequenas e médias empresas atuantes no comercio da cidade de Foz do Iguaçu.
População são os empresários e gestores de pequenas e médias empresas de Foz do Iguaçu, onde serão recolhidos os dados necessários para a pesquisa. Sendo assim, é um grupo de interesse que se deseja descrever e tirar conclusões a respeito do conhecimento sobre auditoria interna.
A população foi definida pelas pequenas e médias empresas de Foz do Iguaçu e a amostragem foi estipulada em 20 empresas desta população, buscando assim uma entrevista específica para cada empresa de Foz do Iguaçu.
A pesquisa científica não está interessada em estudar indivíduos isolados ou casos particulares. Seu objetivo é, antes, estabelecer generalizações, a partir de observações em grupos ou conjunto de indivíduos chamados de população ou universo. (RUDIO, 1978).
A pesquisa-piloto é utilizada para garantir a eficiência do questionário aplicado na entrevista. Busca, ainda, uma maior fidelidade na coleta de dados, mostrando ao entrevistador possíveis falhas que possam comprometer a investigação.
É uma pesquisa realizada para estabelecer a fidedignidade de um instrumento de pesquisa. Consta da aplicação do mesmo instrumento utilizado na pesquisa, porém numa amostra com um menor número de sujeitos, a fim de se verificar possíveis erros nos resultados, devido a falhas na confecção, adaptação e/ou utilização dos instrumentos. (MARTINS JUNIOR, 2008).
4 ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA
Esta etapa compreende em apresentar os percentuais por meio de gráficos, dos resultados alcançados. O questionário foi elaborado de tal forma que possa buscar informações suficientes a respeito da utilização ou não da auditoria interna nas empresas.
As questões foram divididas em grupos de empresas que utilizam a auditoria interna e as que não se utilizam desta ferramenta.
4.1 A FUNÇÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA INTERNA
Buscou-se, identificar o que o entrevistado entende em relação à função dos trabalhos de auditoria interna, e assim verificar se esta ferramenta é conhecida por sua correta finalidade pelos empresários e gestores.
Verificou-se que 30% dos empresários e gestores ainda vêem a auditoria interna como uma ferramenta de fiscalização das rotinas da empresa, e 15% como controle das ações de seus funcionários e colaboradores.
Observa-se que a maioria dos entrevistados, representados por 55%, tem a correta noção do uso da auditoria interna, pois a utiliza como auxilio nos controles das atividades internas da empresa. Porém analisando como um todo ainda há a necessidade de que os empresários e gestores conheçam a verdadeira função da auditoria interna, uma vez que de todos os entrevistados 45% não possuem esta correta interpretação.
4.2 A EQUIPE DE AUDITORIA INTERNA
Avaliou-se que 95% dos entrevistados que utilizam a auditoria interna a utilizam por meio de terceiros desvinculados da empresa. Se analisado este resultado com o resultado do GRÁFICO 5 ? onde 82% dos entrevistados que utilizam a auditoria interna, relatam que havia indícios de problemas, quando iniciaram os trabalhos de auditoria interna ? observa-se que a intenção foi a de identificar se estavam ocorrendo erros ou fraudes de funcionários ou colaboradores da empresa, o que justifica a realização por terceiros.
4.3 OCORRÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA
A intenção foi a de estabelecer um parâmetro nas questões aplicadas, buscando às direcionar para empresas que já se utilizaram da auditoria interna, para avaliar a satisfação, e para empresas que nunca utilizaram, para avaliar o desinteresse nesta ferramenta.
Identificou-se que 55% das empresas entrevistadas utilizam ou já se utilizaram da auditoria interna, contra 45% de empresas que nunca se utilizaram desta ferramenta.
4.4 EMPRESAS QUE UTILIZAM A AUDITORIA INTERNA
Nesta etapa são apresentados os resultados analisados junto às empresas que utilizam ou já se utilizaram da auditoria interna, bem como gráficos que facilitam a interpretação dos resultados.
4.4.1 Tempo de realização da auditoria interna
Esta questão foi levantada para avaliar há quanto tempo a auditoria interna vem sendo empregada nas organizações.
Quando o gráfico é analisado cronologicamente identifica-se que houve um aumento significativo nos últimos 10 anos na utilização da auditoria interna, representada por 55% das empresas que se utilizam ou já se utilizaram da auditoria interna.
4.4.2 Indícios de problemas antes da realização da auditoria interna
O resultado mostra que dos entrevistados que já se utilizaram ou utilizam a auditoria interna, 82% responderam que havia indícios de problemas, quando iniciaram os trabalhos de auditoria interna.
Este resultado indica que embora a auditoria interna seja uma ferramenta de auxilio no controle interno para a prevenção de fraudes e erros, e ainda, para auxiliar a administração e gerência das empresas, uma parte significativa de 82% iniciaram os trabalhos devido a desconfiança de possíveis falhas ou problemas dentro das organizações.
4.4.3 Trabalhos permanentes ou ocasionais de auditoria interna
Tanto permanente quanto ocasional, as empresas mantêm os trabalhos de auditoria interna como ferramenta de avaliação e prevenção. Porém a intenção desta questão é de verificar se a empresa à tem como uma atividade constante.
Segundo a Resolução nº 986 de 21/11/03 que aprova a NBC T 12, em seu item 12.1.2.1, "os procedimentos de auditoria interna são os exames, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações".
O resultado desta análise mostra que 82% do entrevistados que utilizam a auditoria interna, à realizam ocasionalmente, sendo uma parcela expressiva.
Amparado pelo método dedutivo, e com a definição da Resolução nº 986 de 21/11/03, tem-se que a auditoria se torna mais eficaz na medida em que se é constantemente utilizada pela empresa, sendo assim recomendável que a medida que esta ferramenta se torna permanente dentro da organização, esta pode proporcionar resultados mais precisos e confiáveis.
4.4.4 A auditoria interna por funcionários da empresa
Não há uma conclusão de que a auditoria interna praticada por pessoas estranhas a empresa, seja insuficiente, ou ainda imprecisa, mas esta ferramenta visa principalmente o controle das atividades internas da empresa, dando suporte à administração e gestão da organização, e assim entendido, quanto mais conhecedor dos objetivos e procedimentos internos da organização, maior será o engajamento dos profissionais e melhores serão os resultados por conseqüência.
Avaliou-se que 91% das empresas que já se utilizaram ou se utilizam da auditoria interna, se utilizaram de profissionais estranhos a organização, analisado em conjunto com o GRÁFICO 5 ? onde 82% indicam que havia indícios de problemas quando iniciaram os trabalhos de auditoria interna ? justifica-se, pois torna-se necessário desvincular a avaliação de possíveis envolvidos em erros ou fraudes, e ainda confirma-se com a análise do item 4.5.6 ? Identificação de problemas pela auditoria interna ?, onde 100% das empresas, que já se utilizaram da auditoria interna, avaliaram que a auditoria interna identificou problemas em sua organização interna.
4.4.5 Importância dos trabalhos de auditoria
Confrontando o resultado desta questão com o resultado apresentado no GRÁFICO 1, observa-se a relação, onde, 55% dos entrevistados possuem a correta noção da serventia da auditoria interna, que é a de auxiliar o controle das atividades internas da empresa.
Estes resultados mostram que as empresas que já se utilizaram ou se utilizam da auditoria interna à utilizam com responsabilidade, e acreditam fielmente nos resultados que esta ferramenta pode proporcionar as suas organizações.
4.4.6 Identificação de problemas pela auditoria interna
Foi avaliado a identificação de problemas nas atividades internas da organização, ao se realizar os trabalhos de auditoria interna. A totalidade dos entrevistados relatou que a auditoria interna identificou problemas graves na organização interna de suas empresas.
No momento da entrevista foi explicado pelo entrevistador ao entrevistado que não se consideram problemas, adversidades corriqueiras, típicas do dia-a-dia da empresa, mas sim problemas graves, como erro ou fraude nos procedimentos.
4.4.7 Benefícios com a realização da auditoria interna
Não houve a intenção identificar quais foram os benefícios, mas apenas se houve ou não, até porque cada empresa tem seus objetivos específicos, e a utilização da auditoria interna se torna específica para cada organização
Verificou-se que 100% dos entrevistados identificaram benefícios com a realização da auditoria interna em suas empresas. Este resultado confirma os resultados apresentados no GRÁFICO 8 ? Nota atribuída a importância da auditoria interna ? pois o conjunto destes gráficos, mostra a confiança dos empresários e gestores nos trabalhos de auditoria interna.
4.4.8 Satisfação pelas melhorias proporcionadas pela auditoria interna
Todos os entrevistados que se utilizam ou que já se utilizaram da auditoria interna, avaliam as melhorias com notas entre 8 e 10, e destes entrevistados, 55% atribuíram a nota 8, 27% a nota 9 e 18% atribuíram a 10 para estas melhorias.

Esta questão apresenta de forma indireta a eficiência dos profissionais de auditoria interna, pois todos seus esforços se resumem a apresentação dos resultados e pareceres aos gestores e empresários e posterior acompanhamento das atividades implantadas.
4.4.9 Aceitação dos funcionários
Deve-se desenvolver nas organizações um ambiente e uma cultura que fixe os princípios, valores e pautas que devem permear e prevalecer nas entidades e que sirvam de base para todos os demais componentes dos sistemas de controle interno, fornecendo a disciplina e estruturas requeridas. Eliminar as situações e oportunidades que poderiam levar a cometer irregularidades e atos desonestos. (FREET, 2009).
Indiretamente, o resultado de 46% dos entrevistados, que avaliaram com a nota 7, e 27% que avaliaram com a nota 8, reflete a postura do auditor que não é um fiscal da empresa, mas um profissional independente que está ali para avaliar e auxiliar na organização interna, e com isto se faz necessário que este tenha sensibilidade suficiente para apresentar e implantar a auditoria interna como uma ferramenta de auxilio para todos os envolvidos nas atividades da empresa, e não como uma forma de fiscalização, e de rígido controle sobre os funcionários.
4.4.10 Necessidade de se manter a auditoria interna
Com base nas empresas que utilizam ou já utilizaram-se dos trabalhos de auditoria interna, foi pesquisado junto aos empresários e gestores, se estes acreditam ser necessário manter os trabalhos de auditoria interna dentro da organização.
O resultado de 82%, mostra que os entrevistados que já se utilizaram ou se utilizam da auditoria interna acreditam ser necessário manter os trabalhos, sejam eles permanentes ou ocasionais, e indiretamente, remeta à satisfação dos empresários e gestores com o resultado dos trabalhos de auditoria interna ? confirmado no GRÁFICO 8 ? e por conseqüência a eficiência da equipe de auditoria ou auditor interno responsável, e a confiança em se manter a auditoria interna como ferramenta de trabalho.
4.4.11 Especialização do profissional de auditoria interna
Não se leva em conta se os trabalhos de auditoria interna são realizados por funcionários da empresa ou por pessoas de fora da organização. Assim o questionário busca identificar se os empresários e gestores acreditam que os envolvidos nos trabalhos de auditoria interna necessitam se aprofundar ainda mais em técnicas e procedimentos.
Se confrontar este resultado com o resultado da questão apresentada no GRÁFICO 9, observa-se que 18% dos empresários que já utilizaram a auditoria interna classificaram a melhoria na empresa após a realização da auditoria interna com a nota 10, 27% com a nota 9, e 55% com a nota 8, o que mostra que não houve uma deficiência nos trabalhos do auditor, mas sim que em algum momento houve a necessidade de uma melhor adaptação ou aprofundamento nos procedimentos e técnicas utilizados.
4.5 EMPRESAS QUE NÃO SE UTILIZAM A AUDITORIA INTERNA
Nesta etapa são analisados apenas os resultados das questões de empresas que não utilizam ou nunca utilizaram a auditoria interna como ferramenta de auxilio e controle das atividades internas da organização.
4.5.1 Ferramenta de controle das atividades internas
Para as empresas que não se utilizam da auditoria interna, foi pesquisado se os empresários e gestores se utilizam de alguma ferramenta de controle das atividades internas da organização.
O resultado, apresentado no GRÁFICO 13, mostra através do valor de 78%, que os empresários e gestores buscam o controle das atividades internas da empresa, seja por meio de supervisores, regulamentações internas, ou qualquer outra ferramenta que os auxilie.
4.5.2 Possibilidade de utilização da auditoria interna
O objetivo foi de identificar se os empresários e gestores já pensaram em auditar internamente a organização. Uma empresa que utiliza a ferramenta da auditoria interna é beneficiada na questão de liderança, eficácia na manutenção e criação de controle interno.
Esta questão está relacionada com a questão apresentada no GRÁFICO 13 ? Realização de trabalhos que garantam o controle interno na empresa ? onde 78% se utilizam de alguma forma, que não a auditoria interna, para auxiliar no controle interno, com esse resultado analisado juntamente com o GRÁFICO 14, onde 67% dos entrevistados informam que já tiveram a intenção em se utilizar da auditoria interna, identifica-se que os empresários e gestores, que não se utilizam da auditoria interna, acreditam em seus meios próprios de controle interno, porém julgam necessário a avaliação dos procedimentos utilizados pela empresa.
4.5.3 Necessidade da auditoria interna
A pesquisa buscou verificar se os empresários e gestores que nunca se utilizaram mas já pensaram em se utilizar da auditoria interna, acreditam ser necessário a utilização desta ferramenta de controle interno dentro da organização.
O GRÁFICO 15 mostra que 33% dos entrevistados acreditam na necessidade de em algum momentos se utilizarem da auditoria interna, contra 67% de empresários e gestores que não julgam necessário. Embora o GRÁFICO 14, mostra que 67% dos entrevistados já pensaram em se utilizar desta ferramenta de controle, há a descrença dos benefícios que os trabalhos de auditoria interna podem proporcionar para as organizações, e a certeza que os meios próprios de controle interno garantam a confiabilidade e precisão das atividades das empresas, o que pode ser confirmado através do GRÁFICO 23 onde 56% dos entrevistados avaliaram com a nota 9 a organização interna de suas empresas.
4.5.4 Impedimento à realização da auditoria interna
Com relação as empresas, em que seus empresários e gestores possuem o interesse em implantar os trabalhos de auditoria interna, foi levantado se existe algo que impeça a realização da auditoria interna dentro da organização.
A avaliação do GRÁFICO 16 mostra que apenas 11% dos entrevistados julgam que há problemas que impeçam a implantação da auditoria interna, contra 89% que informam que não há impedimentos. Este resultado está diretamente relacionado com o resultado do GRÁFICO 23, onde 56% dos entrevistados avaliaram com a nota 9 a organização interna de suas empresas, e com o GRÀFICO 5 ? item que avaliou as empresas que já se utilizaram ou se utilizam da auditoria interna ? onde 82% informam que iniciaram os trabalhos de auditoria interna devido a indícios de problemas, ficando claro que estes não implantam a auditoria interna apenas por não acreditarem ser necessária a utilização desta ferramenta de controle.
4.5.5 Suporte para implantar a auditoria interna
Para os empresários e gestores que acreditam ser necessária a implantação da auditoria interna dentro da organização, foi pesquisado se estes sabem onde buscar informações que lhes auxiliem a implantar esta ferramenta de controle interno.
Conforme o GRÁFICO 17 verificou-se que 67% dos entrevistados sabem onde buscar auxilio para a implantação da auditoria interna. O que não leva os empresários a buscarem esta implementação é a confiança em seus próprios meios de controle interno, como pode ser confirmado no GRÁFICO 23, onde 56 % dos entrevistados atribuíram a nota 9 para a organização interna de suas empresas.
4.5.6 Qualificação profissional do auditor interno
A pesquisa buscou identificar se os empresários e gestores possuem conhecimentos à respeito da qualificação necessária à um profissional de auditoria interna.
Os profissionais registrados na categoria de Contador, independente do tempo de registro, que estejam com o seu registro regular, poderão se inscrever no Cadastro Nacional de Auditores Independentes ? CNAI. (IBRACON, 2010).
Com esta análise fica evidente a desinformação de empresários e gestores que nunca se utilizaram da auditoria interna, nesta ferramenta de trabalho, o GRÁFICO 18 mostra como é expressiva a parcela de 67% destes responsáveis da empresa, em desconhecer a qualificação necessária aos profissionais da auditoria interna.
4.5.7 Necessidade futura da auditoria interna
Foi verificado se os empresários e gestores acreditam que futuramente a empresa possa vir a necessitar dos trabalhos de auditoria interna.
Este resultado de 75%, apresentado no GRÁFICO 20, mostra que embora 56% dos empresário e gestores que não se utilizam da auditoria interna, acreditam ser desnecessário, conforme apresenta o GRÁFICO 19, mostra que 75% destes mesmos empresários e gestores acreditam que futuramente podem vir a necessitar desta ferramenta de controle interno.
4.5.8 Problemas na organização interna
Foi verificado se a empresa possui atualmente algum problema ou falha na realização dos trabalhos e atividades internas da organização.
No momento em que foi realizada a entrevista, o entrevistador explicou ao entrevistado que a questão se refere à problemas que possam ocasionar fraudes ou erros, e não problemas corriqueiros do dia-a-dia da organização.
O resultado do GRÁFICO 22, onde 56% dos entrevistados, avaliam que há problemas de organização interna na empresa, vai de encontro ao resultado do GRÁFICO 19, onde 56% dos empresários e gestores que não acreditam ser necessária a utilização da auditoria interna, e do GRÁFICO 21, onde 67% possuem seus próprios meios de controle interno, e do GRÁFICO 23, onde 56% destes mesmos entrevistados avaliaram com a nota 9 a organização interna de suas empresas.
4.5.9 Organização interna da empresa
A pesquisa teve a intenção de avalizar a qualificação atribuída pelos empresários e gestores de empresas para o controle de suas atividades organizacionais.
O GRÁFICO 23, mostra em uma escala de nota dada pelo entrevistado de 1 a 10 que 56% dos empresários e gestores classificam a organização interna das empresas que atuam com a 9, o que é considerado como uma confiança em seus próprios meios de organização interna.
4.5.10 Rigidez hierárquica da empresa
A pesquisa buscou avaliar o quão rígido pode ser a hierarquia de uma empresa que não se utilizada da auditoria interna. Foi explicado ao entrevistado que quanto maior a nota atribuída maior é a rigidez hierárquica da empresa.
A pesquisa parte de dados coletados de empresários e gestores responsáveis pela organização interna da empresa. Obviamente uma análise mais aprofundada deveria partir da coleta de dados de funcionários que estão atrelados a hierarquia mais inferior da empresa, mas o intuito nesta questão é coletar a idéia dos responsáveis pela administração e gestão da organização.
Partindo-se do princípio dedutivo acreditava-se que empresas que não utilizam a auditoria interna tendem a possuir um controle rígido e burocratizado para se manter o controle interno.
Esta dedução foi confirmada, conforme mostra o resultado do GRÁFICO 24, onde em uma escala de 1 a 10, 56% dos empresários que não acreditam ser necessário a utilização da auditoria interna, classificaram com a nota 7 a rigidez hierárquica da empresa e 33% com a nota 8.
4.5.11 Capacitação dos funcionários para realizar a auditoria interna
Foi verificado se estes acreditam que haja funcionários dentro da empresa que tenham capacidade de trabalhar com auditoria interna.
A análise representada pelo GRÁFICO 19 onde, 56% dos entrevistados não acreditam ser necessária a utilização da auditoria interna, é confirmada pelo GRÁFICO 25, onde 82% destes mesmos entrevistados não acreditam que há funcionários dentro de suas organizações que tenham capacidade para trabalhar com a auditoria interna.
Com base nos GRÁFICOS 19, 20, 21, 22, 23, pode-se confirmar este resultado, pois os responsáveis pela administração e gestão desta parcela de empresas, não só acreditam ser desnecessária a utilização da auditoria interna, como acreditam fielmente em seus sistemas de organização e controle interno.
4.6 INTERESSE EM TREINAMENTOS DE AUDITORIA INTERNA
Neste item é apresentada uma análise pertinente as 20 empresas alvos da pesquisa. Algumas questões foram propositadamente repetidas no questionário, porém foram questionadas separadamente conforme as empresas que utilizam e as que não utilizam a auditoria interna como forma de auxilio nos controles internos da organização.
A pesquisa buscou avaliar se os responsáveis pela administração e gestão da empresa têm interesse em participar, ou indicar outros funcionários, que queiram participar, de treinamentos que abordem técnicas e procedimentos relacionados aos trabalhos de auditoria interna.
O resultado de 75%, apresentado no GRÁFICO 26, mostra que independentemente de serem empresários que já se utilizam ou empresários que não se utilizam da auditoria interna, esta parcela é significativa e pode ser um norteador para o campo de trabalho do futuro especialista em auditoria interna no comércio de Foz do Iguaçu.
A manutenção de uma marca forte é primordial para o sucesso das atividades de auditoria interna e a capacidade para contribuir para a organização. Na maioria dos casos, a marca da atividade de auditoria interna tem sido construída ao longo de vários anos através do trabalho consistente e de alta qualidade. (QUEIROZ, 2010).
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS
Sendo uma área do conhecimento muito ampla, a auditoria interna tem aumentado sua amplitude de atuação como ferramenta de trabalho nas micros e pequenas empresas. Suas ramificações tornam-se cada vez mais específicas e com o passar dos tempos e a evolução da tecnologia, vêem se aperfeiçoando conforme as necessidades de empresários e gestores.
Empresas que se utilizam da auditoria interna para manter o controle de suas atividades possuem uma maior eficiência e qualidade, assim como produzem informações mais concisas e precisas aos seus empresários e gestores.
As buscas em identificar as empresas que se utilizam, bem como as que não utilizam, da auditoria interna, foi alcançado no momento em que se analisaram os resultados coletados por meio do questionário. Assim como os empresários que se utilizam desta ferramenta de controle identificam que houve benefícios proporcionados pelos trabalhos de auditoria intera, e que acreditam, ainda, ser necessário continuar com este trabalho dentro de suas organizações.
Foram alcançados os objetivos específicos da seguinte forma:
a) descrever os tipos de auditoria interna praticados e seus aspectos com relação ao controle interno e sua respectiva legislação aplicável ? abordando os principais campos de atuação, que são: a auditoria na área contábil, auditoria operacional, auditoria de gestão, auditoria de sistemas informatizados, auditoria de qualidade e a auditoria ambiental, e ainda apresentando as normas brasileiras de auditoria interna, as normas internacionais de auditoria interna, e o código de ética dos auditores internos;
b) apresentar elementos que devem ser observados ao se constituir uma equipe de auditoria interna ? alcançado com a apresentação do exercício profissional do auditor interno e a abrangência da auditoria interna, e ainda descrever a organização do departamento de auditoria interna, bem como a estrutura da equipe de auditoria interna que são: chefia da auditoria interna, supervisor de auditoria interna, auditor interno sênior ou pleno e auditor interno junior; e
c) identificar se houve benefícios com a realização da auditoria interna ? este item foi alcançado com a análise do questionário aplicado, onde a totalidade de empresários e gestores que já se utilizaram da auditoria interna, avaliam que houve benefícios para suas organizações proporcionados pele emprego da auditoria interna.
Concluiu-se que, 55% são pequenos e médios empresários de Foz do Iguaçu que já se utilizaram da auditoria interna, e que 45% são empresários que nunca implantaram a auditoria interna, porém em algum momento já pensaram em aplicá-la dentro de suas organizações, e que não acreditam ou até mesmo desconhecem as vantagens de aplicação da auditoria interna.
A questão fundamental do trabalho que é responder se a auditoria interna é utilizada pelas pequenas e médias empresas da cidade de Foz do Iguaçu, se concretizou com a análise e apresentação dos resultados da pesquisa (capítulo 4), que identificou que 55% dos empresários entrevistados utilizam e compreendem corretamente a função da auditoria interna. Foi possível ainda levantar que nos últimos 10 anos houve um aumento expressivo com relação a utilização da auditoria interna, que pode ser contatado da seguinte forma:
a) 9% utilizam a auditoria interna entre 5 a 10 anos;
b) 55% utilizam a auditoria interna entre 1 a 4 anos; e
c) 27% utilizam a auditoria interna entre 7 a 12 meses.
Porém, há ainda a necessidade de se implementar ações que ampliem os trabalhos e o conhecimento a respeito da auditoria interna no comércio de Foz do Iguaçu, pois 82% dos empresários que se utilizam da auditoria interna, relataram que utilizaram à utilizaram devido a indícios de problemas em suas empresas, e ainda 45% de todos os entrevistados, sequer compreender a força desta ferramenta de controle e apoio gerencial e administrativo.
Com base nos resultados alcançados verificou-se que empresas que utilizam a auditoria interna, ainda a utilizam de forma ocasional ou quando há indícios de falhas na organização. Porém, a compreendem corretamente, e os resultados com os trabalhos de auditoria interna tem agradado aos empresários e gestores que a avaliaram com boas notas, e ainda acreditam que é necessário se manter os trabalhos.
Embora os responsáveis pela administração e gestão classifiquem a importância, a necessidade e os benefícios da auditoria interna com boas notas, é que estes acreditam que os responsáveis pelos trabalhos necessitam se aprofundar mais nas técnicas desta ferramenta de trabalho.
Outra parcela de entrevistados nunca se utilizaram da auditoria interna, e até possuem seu próprio sistema de controle interno, mas já pensaram em algum momento em se utilizar desta ferramenta e acreditam ser necessário implantá-la em suas organizações.
O ponto relevante nestas empresas é que os empresários e gestores avaliam que não há impedimentos para realização, conforme o resultado de 89% destes empresários, apresentado no GRÁFICO 16, sabem onde buscar informações para a implantação e conhecem a qualificação necessária para um profissional de auditoria interna, mas acreditam ser desnecessária a utilização para avaliar e organizar os controles internos da empresa. Este resultado mostra que esta parcela de empresários ainda não tem pleno conhecimento da verdadeira função da auditoria interna.
Já para as empresas que não acreditam na necessidade de se utilizar da auditoria interna, verificou-se que os empresários e gestores acreditam fielmente em seus próprios métodos de controle interno, nem sequer acreditam que futuramente possam vir a necessitar ou se utilizar desta ferramenta.
Nesta parcela verificou-se que não há problemas na realização dos trabalhos e atividades internas, conforme a avaliação dos empresários e gestores destas empresas. Isto se confirma com a nota atribuída por 89% destes entrevistados, que ficou entre 7 e 9. Até mesmo pela descrença na auditoria interna, não há uma busca destes empresários em se aprofundar nesta matéria, e assim também não acreditam que haja funcionários dentro de suas organizações com capacidade para trabalhar com a auditoria interna.
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JOSE ARCANJO

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