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Tratamento Contábil: vasilhame de água mineral (Galão 20 lit

Roberto Rodrigues

Roberto Rodrigues

Prata DIVISÃO 2, Controller
há 7 anos Terça-Feira | 29 novembro 2016 | 13:26

Olá pessoal,

Um de meus clientes é revendedor de água mineral, sendo um de seus produtos o Galão de 20 litros.

Meu cliente compra os galões separadamente da água mineral, vazios. Quando da realização da venda para os clientes, cobra apenas pela água mineral (líquido), deixando o galão cheio e trazendo de volta um galão vazio.

Quando vai comprar água mineral no distribuidor para revender, leva o galão vazio e retorna com ele cheio.

A pergunta é: como contabilizar esses vasilhames (galão de 20 litros)?

Imobilizado?

Material de uso e consumo?

PS.: um galão de 20 litros vazio custa em torno de R$ 12,00 e tem a vida útil muito curta, pois quebram, arranham, etc.

Desde já agradeço.

Roberto Rodrigues
*Abertura, encerramento e regularização de empresas;
* Serviços de Contabilidade em geral para Pequenas e Médias Empresas (Simples Nacional);
* Assessoria MEI - Microempreendedor Individual.
Roberto Rodrigues

Roberto Rodrigues

Prata DIVISÃO 2, Controller
há 7 anos Terça-Feira | 13 dezembro 2016 | 13:48

Olá Wilian,

Eu já tinha visto o citado fórum, porém, eles discutem sobre remessa e retorno de vasilhame.

No meu caso, eu preciso de entrar com ele na empresa quando é comprado. A dúvida é se é imobilizado ou material de uso e consumo.

De toda forma, obrigado pela contribuição.

Roberto Rodrigues
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Raul Giraldini

Raul Giraldini

Prata DIVISÃO 3, Contador(a)
há 7 anos Terça-Feira | 13 dezembro 2016 | 19:49

Roberto Rodrigues

Tenho um cliente com caso parecido, mas a entrada dos galões vem com 5908 entrada com 1908 em consignação.

Infelizmente não tem o que fazer o estoque só aumenta. O certo é ele emitir uma NF-e de consignação para os clientes PF que ficam buscando a água com o galão, e qdo o galão quebrar, tem que bater NF-e de venda.

E na troca de galão por motivo de vencimento, vc devolve para o fornecedor.

Mas difícil conseguir fazer isso encaixar na cabeça dos clientes.....enquanto isso o estoque consignado vai aumentando.

Raul Giraldini
[email protected]
\"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço.\" (Dave Weinbaum)
Roberto Rodrigues

Roberto Rodrigues

Prata DIVISÃO 2, Controller
há 7 anos Terça-Feira | 13 dezembro 2016 | 20:16

Boa noite Raul,

Esse é o problema: a realidade do mercado não permite determinadas formalidades.

Meu cliente NUNCA vai fazer isso.

Estou pensando em entrar com os galões como Uso e Consumo mesmo e, à medida que forem quebrando, vou dando baixa por perda.

O que acha?

Roberto Rodrigues
*Abertura, encerramento e regularização de empresas;
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Murilo Rocha Camparotti

Murilo Rocha Camparotti

Iniciante DIVISÃO 4, Não Informado
há 7 anos Terça-Feira | 13 dezembro 2016 | 23:54

Olá, Roberto!

Pelo que vejo seu cliente é puramente um revendedor de água mineral sendo que os galões servem como recipiente retornável.
Portanto, logo de início eu digo que os galões são imobilizado, mas devemos avaliar alguns pontos:

1 - Valor total dos itens

Devemos avaliar o valor total destes itens, uma vez que são de mesma classe/tipo/característica, ou seja, são a mesma coisa.
Por exemplo, no caso em que:
Custo unitário dos galões: R$ 12 x 100 unidades = R$ 1.200.
Neste caso nada impediria de reconhecê-los como despesa do período, dado seu baixo valor. Porém deve-se avaliar periodicamente seu valor total, pois caso o valor total seja representativo, seguimos para o próximo ponto:

2 - Via útil estimada dos itens

Para ser considerado imobilizado um bem deve possuir, dentre outras características, vida útil estimada acima de 01 ano.
Caso cada galão dure menos que 12 meses, mesmo que possuindo valor representativo, seria melhor reconhecê-los como despesa. A não ser que o valor agregado dos itens seja realmente representativo ao ponto de gerar preocupações fiscais ou financeiras ao seu cliente.

Resumindo, caso os itens durem mais de 01 ano e possuam valor total (agregado) representativo para a empresa e para o fisco, reconheça-os como imobilizado para que sejam controlados, caso contrário, reconheça como despesa, pois talvez não valha a pena o controle de itens de baixo custo ou quantidade ou de curta vida útil.

Obs.: Creio que baixar os galões como perda não seja o mais coerente, pois isto já é esperado e é inerente à operação. Baixe-os como despesa do período mesmo, atendo-se a possibilidade de que isto impacte o CPV.

Espero ter ajudado.

Paulo Henrique de Castro Ferreira
Consultor Especial

Paulo Henrique de Castro Ferreira

Consultor Especial , Contador(a)
há 7 anos Quarta-Feira | 14 dezembro 2016 | 08:04

Bom dia Roberto.

No meu entendimento estes vasilhames vazios seria estoque.

Vamos ir lá no inicio da abertura da empresa.

Ele comprou seus primeiros vasilhames. Supondo que ele comprou 100 garrafas ha um custo de R$ 15,00 cada uma (10 pelo vasilhame e 5,00 pela agua):

D - Estoque Agua-> 500,00
D - Estoque vasilhames-> 1000,00
C - Fornecedor> 1500

Supondo que ele vendeu tudo (so vou colocar o CMV):

D - CMV - Agua (CR)
C - Estoque Agua (AC)
Vr - 500,00

D - Garrafas com os Clientes (AC)
C - Estoque vasilhames (AC)
Vr - 1000,00

Porque não lancei as garrafas no CMV como custo? Simples elas retornarão para a empresa então você as receberá de volta não havendo perdas.

O cliente lhe retorna:

D - Estoque vasilhames (AC)
C - Garrafas com os Clientes(AC)
Vr - 1000,00

Ai você leva a garrafa para encher (ou melhor troca elas por novas):

D - Remessa para Envasamento (AC)
C - Estoque vasilhames (AC)
Vr - 1000,00

Elas voltam é o lançamento contrario.

Na remessa para o cliente o valor a ser lançado na NF de saida é o valor agua + garrafa + o lucro.

No momento que o cliente lhe devolve a garrafa e na hora de envia-la para envasamento você lança a NF com os valores do custo original.

Ta dificil?! Cliente achou ruim?! Infelizmente quem quer facilidade tem que ganhar na loteria....

Espero ter ajudado

att


Atenciosamente.

Paulo Henrique de C. Ferreira
Contador CRC MG 106412/O - Perito Contábil CNPC 087 - Avaliador Imobiliário CNAI 23358
Avaliação de empresas e processos de transferência societária;
Especialista em 3º Setor e em fusões, cisões e incorporações;
https://www.psce.com.br
Atenção: não dou consultorias por telefone! Somente por e-mail ou via whatsapp (audio ou mensagem)
Raul Giraldini

Raul Giraldini

Prata DIVISÃO 3, Contador(a)
há 7 anos Quarta-Feira | 14 dezembro 2016 | 08:29

Caro Paulo Henrique de Castro Ferreira,

Sua contabilização está mais do que correta, seria isso mesmo, muito legal, mas isso dá certo apenas na aula de contabilização da faculdade. Mas deixa só eu fazer uma notificação que foi o que expus acima.

Pra podermos alterar o estoque da empresa desta forma abaixo que vc expôs, teria no mínimo de ter uma Nota fiscal, cupom, vc entende nossa área, um documento de comprovação para podermos comprovar ao fisco essa alteração.

D - Garrafas com os Clientes (AC)
C - Estoque vasilhames (AC)
Vr - 1000,00


E vc acha que o cliente faz isso? eles emprestam o galão de boca para os seus clientes e o contador que se vira pra sumir com o estoque. Quem faz isso direitinho sim é a fornecedora desses galões........agora nossos clientes não fazem de modo algum. Sequer eles emitem Nota Fiscal dessas águas, qdo falamos pra colocar os galões na Nota Fiscal, eles falam que está embutido no preço da água.

Nosso maior problema é encaixar isso na cabeça dos clientes......Eles pensam que somos mágicos pra sumir com o estoque.

Mas o Murilo Rocha Camparotti deu ua idéia boa, de baixar o estoque como despesa do período, vou verificar esse procedimento. Aqui no estado de São Paulo não é aceito o CFOP 5927 e 5928 de baixa ou deterioração de estoque.

att

Raul Giraldini
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Paulo Henrique de Castro Ferreira
Consultor Especial

Paulo Henrique de Castro Ferreira

Consultor Especial , Contador(a)
há 7 anos Quarta-Feira | 14 dezembro 2016 | 08:36

Bom dia Raul....

Pra podermos alterar o estoque da empresa desta forma abaixo que vc expôs, teria no mínimo de ter uma Nota fiscal, cupom, vc entende nossa área, um documento de comprovação para podermos comprovar ao fisco essa alteração.

D - Garrafas com os Clientes (AC)
C - Estoque vasilhames (AC)
Vr - 1000,00


E vc acha que o cliente faz isso? eles emprestam o galão de boca para os seus clientes e o contador que se vira pra sumir com o estoque. Quem faz isso direitinho sim é a fornecedora desses galões........agora nossos clientes não fazem de modo algum. Sequer eles emitem Nota Fiscal dessas águas, qdo falamos pra colocar os galões na Nota Fiscal, eles falam que está embutido no preço da água.


Não sei se me expressei bem mais o valor de R$ 1000,00 citado em vosso comentário já esta embutido no momento que você entrega o produto (agua+galao).

O controle entre as garrafas e estoque seria feito pela empresa.

Sua contabilização está mais do que correta, seria isso mesmo, muito legal, mas isso dá certo apenas na aula de contabilização da faculdade.


Quantas vezes já escutei isso meu amigo, mas nos dias de hoje com os sistemas do governo, vide o Sped Fiscal, a gente tem que recorrer as colas da faculdade.

Basta força de vontade e comprometimento. Se seu cliente ou você acham complicado fazer isso, paciência....

att

Atenciosamente.

Paulo Henrique de C. Ferreira
Contador CRC MG 106412/O - Perito Contábil CNPC 087 - Avaliador Imobiliário CNAI 23358
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Murilo Rocha Camparotti

Murilo Rocha Camparotti

Iniciante DIVISÃO 4, Não Informado
há 7 anos Quarta-Feira | 14 dezembro 2016 | 10:59

Bom dia!

@Raul Giraldini
Você sabe dizer quanto tempo duram, aproximadamente, estes galões e quantos galões o cliente possui?

@Paulo Henrique de Castro Ferreira
Concordo com seu raciocínio. Mas ao meu ver estes galões serão estoques somente se antes não forem imobilizado, atendendo ao CPC 27 - Ativo Imobilizado, conforme segue:

Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para
aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.


Caso não atendem, concordo que sejam estoques pois atenderia aos requisitos do pronunciamento CPC 16 - Estoques, que diz:
"6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:
Estoques são ativos:
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
(b) em processo de produção para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços."
Penso assim pois estoques são bens consumidos no curso normal dos negócios, geralmente 01 ano, que muito provavelmente é o exercício social da empresa em questão.

Sendo assim, caso os galões não durem mais que 01 ano realmente poderiam ser reconhecidos como estoque, conforme você demonstrou.

Tais galões, caso sejam reconhecidos como estoques, ao serem baixados para o resultado, devem ser reconhecidos como CPV.
Caso sejam reconhecidos como imobilizado, sua parcela de depreciação comporá o CPV.

Eu havia dito que poderiam ser baixados apenas como despesa quando de sua compra, mas pensando melhor creio que não seja o correto.

Paulo Henrique de Castro Ferreira
Consultor Especial

Paulo Henrique de Castro Ferreira

Consultor Especial , Contador(a)
há 7 anos Quarta-Feira | 14 dezembro 2016 | 11:06

Murilo bom dia.

Primeiramente grato pela aula! A discussão quando chega a um alto nivel como este é sempre benéfica.


O problema é que temos que analisar a questão por uma otica diferente.

Os galões em si não são reutilizados até porque as nossas normas sanitárias nao permitem ou melhor até podem mas depois de passarem por alguns processos septicos.

Sendo assim eu os vejo mais como uma embalagem, de forma análoga quando você compra um pacote de biscoitos e o mesmo vem na embalagem.

Só que com uma vantagem: ele pode ser reaproveitado.

Um bom exemplo disto são os botijões de gás que seguem uma logica semelhante.

Agradeço a orientação.

att

Atenciosamente.

Paulo Henrique de C. Ferreira
Contador CRC MG 106412/O - Perito Contábil CNPC 087 - Avaliador Imobiliário CNAI 23358
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Raul Giraldini

Raul Giraldini

Prata DIVISÃO 3, Contador(a)
há 7 anos Quarta-Feira | 14 dezembro 2016 | 12:41

Realmente muito bem dito Paulo Henrique de Castro Ferreira,

Essa troca de informações é de grande ajuda.

O caso que eu exponho é o do cliente é de entrada por comodato, pois na Nota do fornecedor vem a água a granel com CFOP 5401 e os galões como comodato 5908.

Contrato de Comodato é regulamentado pelos "artigos 579 a 585 do Código Civil/2002 (CC/2002), aprovado pela Lei nº 10.406/2002"

Mas peguei uma matéria num site, que muito bem explica o método que uso para contabilizar. Contabilização Vasilhame em Comodato

Att.

Raul Giraldini
[email protected]
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Roberto Rodrigues

Roberto Rodrigues

Prata DIVISÃO 2, Controller
há 7 anos Quarta-Feira | 14 dezembro 2016 | 14:05

Olá pessoal!

Muito obrigado pelas explicações. Realmente está sendo uma discussão rica no que diz respeito aos procedimentos contábeis, contudo, gostaria de colocar alguns pontos relacionados ao dia-a-dia desse negócio, que impactarão diretamente nas soluções que vocês sugeriram acima:

1) a vida útil do vasilhame é de aproximadamente 3 anos e são em torno de 500 vasilhames na empresa, ou seja, R$ 6 mil. Acontece que o número de vasilhames que se danificam durante esse tempo é alto;

2) infelizmente o mercado de venda de água ao consumidor final é EXTREMAMENTE prostituído. Para vocês terem ideia, a maioria esmagadora dos clientes simplesmente se negam a passar dados obrigatórios para emissão de nota fiscal (Nome, CPF, etc.), talvez por medo, o que inviabiliza totalmente a emissão de notas de remessa e retorno. A maior parte das vendas é acobertada por nota série D com o montante das vendas do dia, ou semana, ou mês, sem identificação do cliente;

3) meu cliente sai com o veículo cheio de água durante a manhã e fica na rua praticamente o dia todo, pois o seu negócio gira no centro da cidade, seu depósito é na própria residência e ele mora distante. Volta poucas vezes ao dia somente para reabastecimento de mercadoria. A esposa fica em casa atendendo ao telefone e encaminha para ele os pedidos via whatsapp. Assim, a emissão de nota fiscal de remessa é complicada;

4) ele atua no varejão, varejão mesmo. Vende uma água, duas águas por cliente, quando muito, 5 águas. O número de clientes infiéis é grande: hoje compram, amanhã somem.

O foco é encontrar uma solução que esteja dentro da realidade do meu cliente, com o menor risco contábil/fiscal possível.

Roberto Rodrigues
*Abertura, encerramento e regularização de empresas;
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Paulo Henrique de Castro Ferreira
Consultor Especial

Paulo Henrique de Castro Ferreira

Consultor Especial , Contador(a)
há 7 anos Sexta-Feira | 13 janeiro 2017 | 12:22

Bom dia a todos.

Resolvi “ressuscitar” o assunto em questão pois além de achar o assunto interessante, cria-se a oportunidade de compartilhar conhecimento.

Vamos colocar a seguinte situação:

1 - A empresa compra da distribuidora um galão com agua no valor de R$ 11,00 onde R$ 10,00 é o galão e R$ 1,00 é agua.

O valor em questão é possível de ser descoberto. Não é contabilidade de faculdade. Basta perguntar ao revendedor.

Então teremos:
Pela compra
D – Galões Revenda (AC)
C – Fornecedores
Vr – 11,00

Neste caso os dois itens são contabilizados juntos.

a) Pela Venda (supondo que ele o venda por R$ 15,00)
D – Caixa
C – Venda de Mercadorias
Vr – 15,00

b) Pela apuração do CMV:
D – Galões (CR)-> 10,00
D – Agua (CR)-> 1,00
C - Galões Revenda (AC)-> 11,00
Não há problemas de lançar os valores juntos. Eu gosto de separar os custos.

2 - Agora vamos supor que o cliente queira adquirir mais agua. Ele vai levar o galão vazio para troca e compra outro pelo mesmo valor de R$ 15,00 (lembrando que o galão vazio vale R$ 10,00):
D – Caixa-> 5,00
D – Galões para Troca (AC)-> 10,00
C – Receita com vendas--> 15,00

a) Aqui podemos notar que o cliente “paga” ao revendedor os mesmos R$ 15,00 so que agora ele pagou R$ 5,00 em dinheiro e R$ 10,00 com o garrafão vazio que ele havia comprado anteriormente.

b) Gostaria de contar com a ajuda de outros colegas com mais conhecimento para saber se aqui poderíamos aproveitar o ICMS por este retorno.

c) Aqui teremos outro lançamento de CMV (mais de outro lote que ele está vendendo):
D – Galões (CR)-> 10,00
D – Agua (CR)-> 1,00
C - Galões Revenda (AC)-> 11,00

3 - Quando ele for comprar mais galões com o fornecedor dele:

D - Galões Revenda (AC)> 11,00
C – Fornecedores> 1,00
C - Galões para Troca (AC)-> 10,00

Ou seja ele utilizará a mesma lógica que o cliente dele aplicou com ele.

att

Atenciosamente.

Paulo Henrique de C. Ferreira
Contador CRC MG 106412/O - Perito Contábil CNPC 087 - Avaliador Imobiliário CNAI 23358
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Ismael Martins

Ismael Martins

Prata DIVISÃO 2
há 6 anos Segunda-Feira | 10 julho 2017 | 10:27

Pessoal, bom dia!
Acabamos de pegar um cliente dessa natureza, Revenda de água mineral, hoje o mesmo trabalha com a emissão da Nota Fiscal On-line somente, nenhuma outra, isso é correto? Imagino o mesmo transportando e sendo parado por uma fiscalização, qual seria o procedimento correto para o mesmo trabalhar, na seguintes situações: a) venda no próprio estabelecimento e retirada pelo comprador; b) venda com entrega ao comprador em lugar fora do estabelecimento.

Grato pela ajuda!
abs

Ismael Martins

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