Além de confundir o caixa da empresa com as próprias finanças pessoais, outro erro grave ocorre quando o empresário confunde inchaço com crescimento, volume de vendas com lucro ou pressa com agilidade.
Essa confusão ocorre devido à falta de uma estratégia clara, detalhada, que sirva como suporte para as ações da empresa e permita acima de tudo que sejam medidas e avaliadas.
Uma boa estratégia permitirá que a qualidade do atendimento seja medida e que se estabeleça um padrão mínimo aceitável neste sentido.
Uma boa estratégia definirá ações para deixar o ambiente em harmonia.
Estabelecerá uma política interna clara.
Aqui também não devemos confundir estratégia com uma ação imediata, pois assim temos o risco de gerar maiores frustrações do que resultados.
Primeiro devemos planejar as nossas estratégias, criando planos de ação para cada área que desejamos desenvolver na empresa, de modo que se estabeleça uma conexão entre elas, para gerar um resultado que impacte a empresa como um todo.
Do lado oposto a falta de uma estratégia impede que o empresário enxergue o conjunto da empresa como um todo, fazendo com as ações sejam direcionados para o curto prazo, e assim as atitudes são tomadas apenas quando ocorrem os fatos, e o dia a dia passa a ser um apagar de incêndios.
Muitos empresários querem tudo de uma vez e para ontem, o resultado é eu acabam ficando sem nada.
Uma estratégia bem definida e planejada deve ser responsável pelo processo de evolução da empresa e não pela revolução.
A evolução ocorre por ciclos, como o como ocorre na nossa vida, e assim e vai se consolidando, modificando, adquirindo experiência e evoluindo.
Existem momentos e amadurecimento, de renovação e até mesmo de reinventar-se.
Mas para isso tem que existir um o planejamento que estabeleça a onde se quer estar, e uma estratégia que diga como faremos.
Para encerrar o texto não irei descrever os benefícios da estratégia, mas os problemas causados pela falta dela.
Os principais erros causados pela falta de estratégia são:
- Contratação de pessoas despreparadas, para pagar pouco;
- Vender produtos de má qualidade, para poder competir em preços;
- Não ter controle de custos;
- Não investir em serviços, por não perceber o valor que eles agregam;
- Não investir em gestão e controles;
- Não investir em tecnologia;
- Desconhecer o potencial da internet;
- Não manter um relacionamento com os clientes (e-mail marketing, blog, mídias sociais);
- Não manter um cadastro atualizado de clientes.
Fica então o alerta: não tome nenhuma ação sem antes planejar!
Primeiro observe, analise e entenda as reais necessidades, a sua estrutura e o que se faz preciso para implantar as mudanças. Avalie seus recursos humanos e tecnológicos.
Desta forma você poderá definir com lucidez as formas de atuação para atingir os objetivos, percebendo os recursos disponíveis e o que será necessário adquirir (em termos tecnológicos ou de equipamentos) e a quem será necessário capacitar através de treinamentos (seus colaboradores e você mesmo).
Valdenir Prates - empresário contábil, diretor da Pracont – Contabilidade e Gestão Endereço: Av. Brasília nº 5.540, bairro Novo Mundo – Curitiba/PR. Fone: (41) 3010-2001. Site: www.pracont.com.br. E-mail: [email protected]
