1. INTRODUÇÃO
É mister ainda a necessidade de otimização das demandas proferidas do setor de saúde (postos de saúde, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros, ambulatórios e hospitais) apesar do crescimento da infraestrutura e do acesso ao atendimento à saúde.
Devido às carências no atendimento aos anseios sociais surge a necessidade de gestões inovadoras, de novos instrumentos decisórios para garantir a competividade de uma instituição no ramo da saúde. A gestão hospitalar se calça em um planejamento estratégico praticado por meio de ações e metas futuras mediante instrumentos da organização.
2. DESENVOLVIMENTO
As organizações hospitalares necessitam alcançar suas metas e para isso se fazem valer do planejamento estratégico definido a partir da concepção dos objetivos da organização. Tal planejamento se faz necessário visto que formula programas de ação e execução objetivando o desenvolvimento organizacional.
Seu uso norteia a longo prazo todos setores da organização. Tal atividade empresarial é complexa pois envolve um rol de outros serviços tais como hospedaria, higiene local e de vestuário, segurança, conservação e manutenção, alimentação, atendimento aos pacientes, entre outros. Por meio do planejamento estratégico são garantidos as formulações de estratégias, implementações, avaliações e demais fatores que funcionarão em prol da gestão hospitalar na qualidade da prestação de serviços em saúde.
Suscita assim que as instituições hospitalares conheçam e entendam a realidade de suas operações empresariais para que possam subsidiar informações uteis à tomada de decisão. Nesse sentido, a contabilidade de custo é o instrumento pelo qual os gestores se utilizam para alargar a competividade, visto que a mesma fornece registros e classificações de informações operacionais das diversas atividades envolvidas nesse tipo de instituição.
O custo é um elemento estratégico na Gestão Hospitalar. Sua boa gestão por meio de técnicas modernas de produção e administração de recursos humanos e financeiros maximiza os lucros e por consequência atinge a liderança e a permanecia segura no mercado da área de saúde.
Por meio da contenção de custos, transformação comportamental, racionalidade de tarefas, eliminação de desperdícios, redução de gastos, análises de mudança de processos, logística de atendimento ao paciente e demais eficiências, as organizações encontram a alameda dinâmica para a boa gestão de custos hospitalares apurando os custos próprios da atividade econômica geradoras de recursos, as despesas e os gastos.
Proporcionando assim o conhecimento real dos fatos por meio avaliações de estoques, de avaliações de imobilizações próprias, na elaboração de orçamentos, em estudos de viabilidade econômica, na formação de preço do serviço, na medição de desempenho da empresa por meio de custeios por absorção, custeio baseado em atividades, custeio variado, entre outros modelos. Visto a complexa atividade que envolve o ramo hospitalar, a contabilidade de custos interage com os departamentos da empresa se atrelando ao planejamento, ao controle e gestão financeira.
3. CONCLUSÃO
A contabilidade de custos fornece base sólida para o planejamento de gastos operacionais possibilitando a o real conhecimento dos custos aplicáveis nas diversas áreas da organização hospitalar. Independentemente do porte da organização, a mesma determina, analisa e mensura os valores de custos hospitalares obtendo viabilizações para a manutenção da sobrevivência empresarial. Portanto, a contabilidade de custos influencia diretamente na decisão estratégica das organizações onde necessário se faz da interação e conscientização dos setores para às devidas formulações e adequações necessárias para a implantação do desenvolvimento do sistema de custos na Gestão Hospitalar.