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Fazer um trabalho - Sérgio Campanha entrevista Sérgio Campanha

Sempre gostei de música, pratiquei música, isso nos velhos tempos. E me lembro de uma matéria em revista onde J. Lennon entrevistava J. Lennon. Como a máquina de escrever usada lhe causou dores no pescoço, a longa entrevista terminou precocemente!

10/11/2016 08:53

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Fazer um trabalho - Sérgio Campanha entrevista Sérgio Campanha

Bom dia Sérgio, tudo bem?

R: Tudo bem, e você?

Você disse no seu enunciado que já lidou com música, você estudou música?

R: Até que tive uma iniciação para violão clássico, mas não posso dizer que estudei música. Numa certa época também, eu resolvi aprender com uma professora de violão especialista em música andina, esse tipo de música que eu gosto muito. Mas, foram as únicas ocasiões e investidas. Eu aprendi violão mesmo foi sozinho como muitos, e confesso, não passei de um médio tocador, e um ótimo criador. Tentei música sim, fiz algumas canções, tive um parceiro amigo, tive uma banda parceira para ensaios e tentativas de trabalho, participei de uns três festivais, participei de um show misto no Teatro Paulo Eiró em Santo Amaro – SP, deixei minhas músicas na mão de alguns artistas da época como Diana Pequeno, Lula Barbosa, e assim foi… e não venci, como a maioria não vence.

Poxa, parece bastante, não?

R: Sim, até foi bastante porque foram 8 anos! Mas tudo de forma amadora, e o mínimo de recursos… Ah sim! Uma gravação para a televisão, a Rede Cultura, que filmou a gente, eu e o Carlos (o Beto), só eu no violão, e o canto em dupla, numa das nossas preferidas músicas, “O tempo e as pedras”, essa do Beto.

Certo… e a Contabilidade, já era presente na sua vida?

R: Sim, tudo isso com a Contabilidade como profissão e um caminho profissional.

Como você acredita que a Contabilidade contribui para a saúde das empresas?

R: Entre muitas coisas, como análise pós-fatos. Quando você pode contabilizar no mês a mês, por exemplo, é fácil identificar um grupo de despesas que está passando rapidamente dos limites de gasto, e avisar o Contador para passar a informação aos Diretores. Uma área que está gastando muito… às vezes procede e às vezes não… e assim pode combater os erros ou excessos administrativos, evitar prejuízos lá na frente, combater o descontrole e viabilizar melhores custos dentro das empresas, como por exemplo, desperdício de simples materiais de fabricação onde há sempre uma perda que tende, porém, a ser limitada, enfim, auxiliar a administração geral das áreas.

Seus textos no Portal Contábeis estão se voltando mais para a visão política do país, e menos para a área de contabilidade em sua essência. Você confirmaria esta ideia? Não faz falta para o site escrever sobre tudo que verse sobre a legislação e a técnica contábil, as normas contábeis, as novidades contábeis, enfim, de forma preferencial?

R: Sim, eu confirmo, mas eu explico que acordamos e deitamos sempre dentro de um contexto político de vida, e daí a sua importância e relacionamento com tudo. E também que este ponto de relacionamento está inserido no contexto todo, porque abordo impostos, tributação, reforma tributária, enfim… Veja nossa profissão: não foram os políticos que inventaram a desoneração da folha de pagamento, por exemplo? Não foram criados (e aumentados) por políticos impostos diversos nos últimos 20 anos? Tudo isto faz parte da política tributária e fiscal de um país, que, eu diria, faz o “pano de fundo” da vida de todo o Contador. Esta é a razão destes textos.

Mas, sobre textos mais técnicos e mais voltados para a legislação contábil em si? Faz falta para o site?

R: Eu diria que não faz falta, temos excelentes articulistas aqui que discorrem sobre o contábil em si. É, eu diria que não tem sido a minha tônica, apesar de eu ter alguns artigos ligados diretamente a matéria contábil. Na verdade, sou iniciante, escrevi muito pouco, tenho muito ainda a oferecer… Vou escrever muito sobre contabilidade, seus princípios, artigos mais técnicos, artigos de base, sobre balanços, legislação, enfim, há autores e autores, talvez esta minha tendência sempre se sobressaia.

O que você acha do nível de artigos do Portal Contábeis, porque se classificou como iniciante uma vez que escreveu no Portal em 2011 pela primeira vez, e porque aliás, parou de postar entre 2011 e 2015?

R: Bem, acho que estive em recesso… rsrsrsrs… Eu escrevi quatro ou cinco artigos em 2011, mas fatos da época e uma carga excessiva de trabalho me impediram de continuar, e só publiquei um artigo. E aí ficou nisto mesmo. Os readaptei agora para o momento atual no que cabia, e os publiquei em 2016, com exceção de um deles, e estou dando continuidade ao trabalho. Este um, aliás, é o meu texto censurado. Só poderei publicá-lo, muito futuramente. Ele requer também uma intrínseca adaptação da parte inicial, a primeira abordagem.

Sobre o nível do Portal…

R: Acho o nível do Portal excelente, com todos os tipos de profissionais escrevendo sobre tudo, gente muito gabaritada de respeito acadêmico e intelectual, professores, instrutores, mestres, analistas técnicos como eu, que tem oferecido temas abrangentes e estilos e tendências variadas, numa diversidade interessante e dinâmica que atrai leitores tanto do, como para o, nosso mundo profissional… realmente nota 10!

Sérgio, para finalizar, qual foi o objetivo e o sentido deste artigo baseado numa entrevista sua por você mesmo?

R: Olha, se as pessoas que são nossos colegas em geral, leem a gente do ponto de vista do leitor para o Noticiante e Articulista, nada mais justo do que elas saberem um pouco sobre quem estão lendo. Acho por fim, que esclarecer a mim mesmo porque eu estou aqui. Fazer um trabalho. Muitas pessoas se perdem quando seu tempo de trabalho está ocioso, vago, como é o meu caso nesta fase. E todos nós temos talentos, temos senso crítico, e podemos aproveitá-los bem. Uma tendência que temos é desperdiçar nosso tempo sem utilizá-lo de forma construtiva, jogando-o literalmente fora! Quis escrever então “nestas horas mais vagas” para dar vasão a este talento, e, participar assim como Contabilista e cidadão deste importante site nacional de Contabilidade. Espero noutra fase, ter sempre um tempinho dedicado a ele. Para mim, é um trabalho prazeroso.

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