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A Cultura e o Cooperativismo no Desenvolvimento da Agricultura Familiar

O Desenvolvimento Regional está constantemente alocado à cultura de um povo, Atualmente podemos dizer que no âmbito de desenvolvimento, a produção rural familiar, junto com a miscigenação de povos, é a que melhor tem contribuído ao desenvolvimento.

07/12/2016 09:07

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A Cultura e o Cooperativismo no Desenvolvimento da Agricultura Familiar

O Desenvolvimento Regional está constantemente alocado à cultura de um povo, entendendo que não existem povos sem cultura em nenhum local do planeta. Leva-se em consideração a união de diversas culturas diferentes para atingirem um maior desenvolvimento, em regiões catarinenses povoadas por europeus, temos uma grande ocorrência da miscigenação de povos, criando assim, uma grande diversidade de produção. Essa diversidade de produção alavanca o mecanismo econômico, fazendo com que todos os setores consigam interagir. Essa interação gera diversas riquezas a toda a região, não apenas de forma monetária, mais beneficiando na estrutura de vida de cada cidadão.

Percebemos que as culturas que estão interligadas de alguma forma, conseguem cooperar entre si, utilizando dos benefícios de sua região para desenvolver-se. Cada cultura traz produções próprias, costumes e modos das suas origens nacionais, levando em conta cada região de descendência. Tendo em vista que uma Policultura não gera desenvolvimento, assim dizemos que a união destas nacionalidades européias em Santa Catarina, criou uma grande diversificação de produção. Esta diversificação não gera superprodução de apenas um produto, e assim cria uma grande variedade de mercado, gerando empregos em diversos ramos e mantendo a balança comercial estável.

Atualmente podemos dizer que no âmbito de desenvolvimento, a produção rural familiar, diferenciada da produção empresarial, é a que melhor contribui para o desenvolvimento de certa região. Na Produção Familiar, geralmente a mão de obra também é familiar, a produção é para próprio consumo, de diferentes produtos, e somente as sobras extras da produção são vendidas. Estas sobras de produção geralmente são entregues a cooperativas, que na sua maioria também são formadas por agricultores familiares. Segundo dados do IBGE (2010), o planalto norte catarinense possui 12.909 agricultores familiares, divididos em 460 famílias, e boa parte desses agricultores coopera entre si.

As cooperativas, atualmente muito apoiadas pelo governo e pelas prefeituras em diversos locais, auxiliam o desenvolvimento de forma que aumentam o incentivo ao pequeno agricultor familiar. Segundo Knorek (2013):

 “Os pequenos produtores, que normalmente apresentam as mesmas dificuldades para obter um bom desenvolvimento econômico, têm na formação de associações, um mecanismo que lhes garante melhor desempenho para competir no mercado”.

Como apoio as cooperativas familiares receberão do governo federal verbas do Pronaf, um programa que destina-se ao incentivo de geração de renda familiar. Este programa tem beneficiado muitos produtores em todo o país, de forma com que os mesmos consigam capital para alavancar novas idéias empreendedoras e até mesmo em investimentos nas próprias cooperativas.

Percebe-se que o desenvolvimento regional está fixamente ligado às culturas do pequeno agricultor familiar, diferenciado das grandes agroindústrias e possuindo uma cultura de subsistência, que atinge maiores níveis de desenvolvimento. Se ele estiver ligado a atividades cooperativas ou associativas, conseguirá  com que seja mais valorizado. A ideia de união cultural trouxe uma série de benefícios a toda região de Santa Catarina, fazendo com que todos os setores fossem favorecidos. Assim deixamos a ideologia de união, para entendermos o cooperativismo familiar que tem sido um grande motivador do desenvolvimento. 

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