x

Expansão da economia perde fôlego e mina confiança de empresários

Saída para o marasmo está nos investimentos produtivos

20/10/2014 08:27

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Expansão da economia perde fôlego e mina confiança de empresários

Houve épocas em que o crescimento econômico do Brasil fazia inveja a todos. Um desses momentos foi durante o regime militar, no governo do general Emílio Médici. Outro, faz pouco tempo. Em cada um dos quatro anos do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2007 a 2010), a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) superou a média da América Latina e do mundo — mesmo no auge da crise, quando a economia encolheu, o recuo brasileiro foi menor do que o dos demais países. De lá pra cá, porém, esse avanço já foi todo corroído. Nos últimos 10 anos, incluindo o período de bonança, a média anual do país é de 3,2%, inferior à dos nossos vizinhos (3,6%) e à global (3,4%).

No primeiro trimestre de 2014, o PIB caiu 0,2%. No segundo, 0,6%. Com a variação negativa em dois trimestres seguidos, o Brasil entrou, tecnicamente, em recessão. E as perspectivas não são de melhora, pelo menos não para logo. Os índices de confiança desabaram, sinalizando que os agentes econômicos estão temerosos com o futuro. Sem perspectivas de melhora, os empresários engavetaram projetos de expansão da capacidade produtiva.

A taxa de investimentos cai há quatro trimestres seguidos, com redução acumulada de 11,2%. Na última conta, a formação bruta de capital fixo, nome que se dá para os recursos direcionados ao aumento da qualidade e da quantidade do que se produz, ficou em 16,5% do PIB, abaixo da previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o desempenho do Brasil em 2014. É muito pouco na comparação com outros países e mesmo com o nosso histórico, que não é dos melhores. Quando Dilma assumiu, por exemplo, essa taxa estava em 18%.

Fonte: Correio Braziliense

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.