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Economia

Perspectiva negativa para empresas atinge 33% das notas na AL, diz S&P

A taxa representa um crescimento de mais de seis vezes em comparação ao nível de dezembro de 2012.

28/07/2016 11:03

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Perspectiva negativa para empresas atinge 33% das notas na AL, diz S&P

Perspectiva negativa para empresas atinge 33% das notas na AL, diz S&P

SÃO PAULO As perspectivas negativas para as notas de crédito de empresas da América Latina apresentaram crescimento pelo nono trimestre consecutivo e alcançaram 33% dos ratings avaliados na região pela S&P Global Ratings, segundo relatório divulgado nesta quartafeira.

A taxa representa um crescimento de mais de seis vezes em comparação ao nível de dezembro de 2012.
O levantamento “Latin American Corporate Sector MidYear Outlook: Net Negative Outlook Bias Rose To 33%” afirma que a maior concentração de emissores com tendência negativa está no Brasil e na Colômbia, que exibem mais de 60% das notas de crédito corporativas em perspectiva negativa.

Esse quadro, afirma a agência, reflete as perspectivas negativas dos ratings soberanos dos dois países, devido ao potencial rebaixamento das corporações, caso as notas soberanas sejam cortadas novamente.
Para efeito de comparação, a Argentina, conforme os dados da S&P, não tem nenhum rating corporativo em perspectiva negativa e exibe mais de 80% em indicação estável. O México, a segunda maior economia da região, aparece com menos de 1% de notas em perspectiva negativa, e quase 90% dos ratings estáveis.

O Brasil conta com menos de 20% das notas de emissores corporativos com perspectiva estável e a Colômbia, com cerca de 35% das indicações nesse patamar. “Além dos riscos domésticos inerentes ao Brasil, algumas empresas na região com foco em exportação têm enfrentado maiores riscos relacionados à queda nos preços, como é o caso de metais e de petróleo e gás”, afirmou o diretor da S&P Global Ratings Diego Ocampo em comunicado.
O relatório ainda aponta a elevação dos riscos para os setores de utilities (serviços públicos) e infraestrutura no Brasil devido à exposição das empresas ao governo.

Fonte: Valor Economico

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