O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, voltou a afirmar que o Brasil vai levar a inflação para a meta de 4,5% em 2017. A afirmação foi feita durante o seminário Jornadas Monetarias y Bancarias 2016, em Buenos Aires, na Argentina.
Ele ponderou que esse objetivo é uma meta ambiciosa, mas realista. Disse ainda que foi percorrido um longo caminho para levar a inflação para dentro de níveis de tolerância. Ele observou que a tendência é de o custo de vida cada vez menos pressionado.
A inflação caiu de quase 11% no final de 2015 e, agora, a previsão do mercado e de que ela termine 2016 em 7,3%. “As expectativas de inflação estão agora finalmente ancoradas à meta de 4,5% para 2018, 2019, 2020”, relatou.
Metas para a inflação
Goldfajn também falou sobre metas mais ousadas para a inflação como forma de ajudar a tirar pressão do custo de vida. Ele observou que isso funcionaria somente se essas metas fossem vistas como realistas.
“Esta situação me faz lembrar de um velho provérbio chinês que diz que muitas vezes é melhor dar pequenos passos na direção certa do que arriscar um grande salto para frente e tropeçar”, afirmou.
Fonte: Portal Brasil
