A arrecadação total das receitas federais atingiu, em agosto de 2016, o valor de R$91.808 milhões, registrando uma redução real (IPCA) de 10,12% em relação a agosto de 2015. No período acumulado de janeiro a agosto de 2016, o total acumulado foi de R$832.188 milhões, o que representa um decréscimo real (IPCA) de 7,45%.
Quanto às receitas administradas pela RFB, o valor arrecadado foi de R$90.181 milhões, que corresponde a um decréscimo real (IPCA) de 10,15% em relação a agosto de 2015, enquanto que, no período acumulado até agosto de 2016, o valor arrecadado atingiu R$ 815.562 milhões, representando uma redução real (IPCA) de 6,91%.
O resultado da arrecadação decorreu, fundamentalmente, do desempenho da economia, evidenciado pelo comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetam diretamente a arrecadação dos diversos tributos.
Segundo Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, “No mês de agosto, houve um aumento no montante das compensações realizadas pelos contribuintes, além da consolidação dos parcelamentos especias. Esses dois fatores independem da atividade econômica, mas interferiram negativamente na arrecadação do mês” explica.
Já o coordenador de Previsão e Análise Raimundo Eloi complementa dizendo que houve um decréscimo de 10,15% no total das receitas administradas pela RFB no entanto, retirando-se os efeitos das compensações e dos parcelamentos especiais, a arrecadação do mês de agosto teria caído somente 4,67%.
Acesse o relatório de arrecadação aqui.
Veja aqui a entrevista com o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros Claudemir Malaquias.
Fonte: Receita Federal do Brasil
