Depois de ter perdido posições no ranking das maiores economias, o Brasil deve voltar a avançar nesse quadro. Previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) colocam o País como o oitavo a partir de 2017, ultrapassando a Itália.
Os dados foram divulgados pelo organismo internacional durante sua reunião anual, que teve início nessa terça-feira (4) e conta com a presença de importantes líderes globais, ministros de Fazenda e presidentes de Banco Central.
Em 2015, depois da recessão que teve início um ano antes, o País caiu para a nona colocação, posto que o Brasil ainda ocupa neste ano. Esse cenário, no entanto, começou a mudar depois de medidas adotadas pelo governo, o que levou o FMI a revisar projeções.
A expectativa, agora, é de que o País permaneça nessa posição até 2021, que é até quando o FMI consegue fazer previsões. No relatório que acompanha esses números, o fundo afirma que o Brasil ainda enfrenta desafios, mas que as perspectivas melhoraram em comparação a abril – data da última previsão feita.
A avaliação do organismo internacional é de que a incerteza política perdeu força no Brasil e que a recessão está mais moderada. O FMI ponderou, no entanto, que há uma necessidade de impulsionar a confiança e os investimentos.
PEC 241
O FMI considerou que seria um sinal de empenho político adotar a proposta que limita a expansão dos gastos públicos e estabelecer um coerente quadro de consolidação fiscal.
O Fundo também argumenta que para elevar os investimentos é necessários três fatores: simplificar a tributação, reduzir barreiras de comércio e combater as deficiências de infraestrutura para reduzir o custo de fazer negócios no País.
Fonte: Portal Brasil/FMI