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Economia

Inflação pelo IGP-DI fecha 2016 com alta de 7,18%

Índice acelerou a 0,83% em dezembro, após marcar apenas 0,05% em novembro, informa a FGV. Em 2015, indicador subir 10,70%.

06/01/2017 13:21

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Inflação pelo IGP-DI fecha 2016 com alta de 7,18%

O IGP-DI é usado como referência para a correção de preços e valores contratuais. Esse indicado é o indexador das dívidas dos Estados com a União.

A alta do IGP-DI em dezembro foi puxada principalmente pela aceleração dos produtos industriais no atacado, em especial o minério de ferro. Os produtos agropecuários registraram deflação, mas menor que em novembro. Os preços ao consumidor e a inflação da construção civil também subiram e influenciaram o resultado do mês.

No atacado, o IPA saiu de queda de 0,01% em novembro para alta de 1,10% em dezembro de 2016. Os produtos industriais aceleraram de 0,75% para 1,98%, enquanto os produtos agropecuários foram de queda de 1,87% para recuo de 1,16%.

Os itens que mais influenciaram a alta do IPA foram minério de ferro (11,54% para 18,78%), óleo diesel (-8,77% para 4,73%), gasolina (-3,71% para 5,89%) e ovos (-2,98% para 8,54%). No ano, a inflação do atacado foi de 7,73%, com alta de 9,91% nos preços agropecuários e de 6,70% nos preços industriais. Em 2015, o IPA subiu 11,31%, puxado pelos itens agropecuários, que avançaram 15,62%. Os itens industriais tiveram elevação de 9,65%.

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,17% em novembro para 0,33% em dezembro, com destaque para o grupo Alimentação (-0,12% para 0,44%). Ficaram no campo positivo Transportes (0,42% para 0,78%), Vestuário (-0,13% para 0,73%), Despesas Diversas (-0,12% para 1,50%), Educação, Leitura e Recreação (0,43% para 0,95%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,71%) e Comunicação (-0,02% para 0,25%). Habitação saiu de elevação de 0,17% para recuo de 0,67%.

No ano, o IPC subiu 6,18%, com destaque para Saúde e Cuidados Pessoais (10,13%) e Despesas Diversas (10,52%). Os dois principais grupos, Alimentação e Habitação, subiram 7,44% e 3,02%, bem menos que em 2015, quando o IPC avançou 10,53%, refletindo as fortes altas em Habitação (13,27%) e Alimentação (11,63%). Despesas diversas (12,47%) e Transportes (10,99%) também tiveram altas expressivas em 2015.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou 0,35% em dezembro, acima do resultado do mês anterior, de 0,16%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de queda de 0,09% para aumento de 0,12%. O custo da Mão de Obra cresceu 0,54%, vindo de 0,37%. O INCC subiu 6,13% em 2016, seguindo acréscimo de 7,48% um ano antes.

Fonte: G1

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