O índice, segundo a petroleira, é equivalente à reposição da inflação no período. Em um comunicado interno aos funcionários, a estatal afirmou que aguarda agora um posicionamento favorável dos empregados para tomar as providências para o pagamento do reajuste e o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2016.
Neste contexto, a Petrobras também aceitou reajustar a chamada Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR) em 8,57% retroativo a setembro de 2016, data base da categoria.
"Acredito que chegamos a um bom termo entre as necessidades dos trabalhadores e a situação financeira da empresa", disse em nota aos funcionários o gerente-executivo de Recursos Humanos, José Luiz Marcusso.
Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa 13 sindicatos de petroleiros da Petrobras, destacou ter conquistado avanços nas negociações e informou que irá avaliar a nova proposta no conselho deliberativo.
Redução de jornada e salário
Atendendo ao pleito dos sindicatos, a companhia concordou em discutir com as entidades, na Comissão de Regimes de Trabalho, o regramento definitivo da opção de redução da carga horária de 8 para 6 horas diárias, mediante redução de 25% da remuneração, para os empregados do regime administrativo com horário flexível.
As regras para a redução facultativa da jornada de trabalho serão desenhadas a partir de proposta inicial feita pela Petrobras em dezembro e deverão estar concluídas até o fim de março.
A proposta final para o acordo coletivo também mantém pagamento de 100% sobre horas extras, acima da exigência legal, e inclui cláusulas específicas que tratam de reduções de jornadas sem redução salarial para funcionárias em período de amamentação de filhos e empregados com deficiência.
A Petrobras informou ainda aos funcionários que antecipará o pagamento da primeira parcela do 13º salário de 2017, de 20 de fevereiro para 27 de janeiro.
Fonte: G1