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Economia

Um terço dos brasileiros diz estar tão endividado quanto no começo de 2016

Inflação em queda ainda não se traduziu em folga financeira para uma parcela significativa das famílias do país, segundo estudo encomendado pela Fiesp.

23/02/2017 08:07

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Um terço dos brasileiros diz estar tão endividado quanto no começo de 2016

Segundo pesquisa da "Pulso Brasil" divulgada nesta quarta-feira (22), 31% das famílias do país se consideram tão endividadas no início deste ano quanto estavam no mesmo período do ano passado.

O estudo foi encomendado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), junto ao Instituto Ipsos Public Affairs, e ouviu 1.200 pessoas em 72 cidades pelo Brasil.

A questão abrange todos os tipos de financiamentos que os entrevistados devem pagar no ano, como cheque especial e cartão de crédito.

As famílias que não se consideram endividadas correspondem à segunda maior parcela da amostra, com 27%. Na sequência, aparecem as que se dizem menos endividadas (22%) e mais endividadas (19%).

A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.

Por classe

O recorte por classe social aponta cenários diferentes. Enquanto a maior parte dos ouvidos das classes AB e C afirma estar praticamente no mesmo nível de endividamento em relação a 2016, 32% e 33%, respectivamente, grande parte (33%) dos representantes da classe DE diz não ter dívidas.

Sem novas dívidas

O levantamento também aponta que os brasileiros não pretendem se endividar mais ao longo deste ano - 48% disseram que não existe nenhuma possibilidade de contrair um novo empréstimo e 25% disseram que há menos chance de isso acontecer.

A perspectiva é a mesma para todas as classes econômicas. Entre os ouvidos da classe AB, 42% esperam não assumir novas dívidas, assim como 44% dos membros da classe C e 67% da DE.

Perfil dos débitos

A maioria (66%) dos entrevistados diz não ter dívidas com bancos. Entre os que possuem, a maior parte (12%) afirma que sente dificuldade, mas consegue fazer o pagamento no prazo. Outros 10% dizem não ter problemas para honrar os compromissos.

Na outra ponta, 7% estão com as contas atrasadas e 5% negociam o prazo para pagamento.

Quando consideradas as contas de serviços, como luz, telefone, aluguel e mensalidades de planos de saúde, mais da metade dos pesquisados diz que tem problemas, mas consegue quitar os vencimentos no prazo.

Os que não sentem dificuldade somam 32%. Outros 10% estão inadimplentes e 4% negociam prazo.

Calotes

Entre os pesquisados, 68% não consideram deixar de pagar as dívidas, mesmo em dificuldades financeiras. Outros 32%, porém, admitem que podem deixar de pagar algumas contas.

Dos que consideram a possibilidade de ficar inadimplentes, a maior parte (49%) deixaria de pagar primeiramente as contas de serviços. Em seguida, 24% atrasariam as parcelas de compras de eletrodomésticos, eletrônicos, telefonia e informática.

O calote aos bancos é cogitado por 20% dos ouvidos e ao IPTU e IPVA, 17%.

O atraso do pagamento da fatura do cartão de crédito é uma possibilidade para apenas 2% da amostra, próximo a dívidas com educação (2%) e saúde (6%).

Fonte: G1

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