Você pode até não vai acreditar, mas o ano de 2013 será terrível para muitos, mais ou menos para outros, e ótimo para muita gente. A grande diferença, na maioria dos casos, está na forma como as pessoas encaram as dificuldades do dia a dia.
O ano de 2013 poderá ser ótimo para aqueles que assumirem a direção de suas vidas e a responsabilidade dos seus atos, e que, mesmo não atingindo todos os objetivos traçados, conseguirem enxergar que o esforço empregado serviu para o seu crescimento pessoal e profissional.
Muitas pessoas estabelecem objetivos e criam expectativas muito além daquilo a que se propuseram a trabalhar, e ficam frustradas quando não os alcançam. Outras, não criam grandes expectativas, mas não fazem nada para melhorar a situação atual, ou seja, continuam culpando os outros por todos os seus problemas.
E você, empresário, o que pensa em fazer para melhorar o seu negócio? Dezembro sempre foi o mês das promessas. Entre os preparativos para as tão sonhadas férias e a complexa logística para conseguir entregar todos os pedidos até o último de dia de trabalho, as pessoas tentam fazer um planejamento para o ano seguinte que, na maioria das vezes acaba ficando só na intenção. E como diz o ditado: “de boas intenções, aquele lugar está cheio”
Ouço empresários reclamarem que os negócios não estão bem, mas não vejo nenhuma ação sendo tomada no sentido de se criar alternativas para viabilizá-lo.
Não estou dizendo que é simples, mas se você fizer as mesmas coisas, dificilmente alcançará resultados diferentes. Mas essa obviedade, talvez pelo comodismo, ou medo de errar, acaba paralisando as pessoas e deixando-as cegas diante de quaisquer alternativas de mudança.
Alguns empresários procuram ajuda de consultores na esperança de que façam o que eles próprios deveriam fazer. Isso não existe. O trabalho do consultor é analisar o cenário, fazer um diagnóstico e propor ações que possam melhorar a gestão da empresa. Além disso, ele pode sugerir a implantação de novas ferramentas de gestão, mas isso só funciona quando todas as pessoas envolvidas no processo aceitam e fazem a sua parte no trabalho. E, muitas vezes, o próprio dono do negócio é o primeiro a boicotar as mudanças.
Não precisamos esperar o mês de dezembro para planejar o futuro de nossas empresas, pois a dinâmica dos negócios exige uma ação muito rápida na tomada das decisões. Não podemos esperar que o governo diminua a burocracia e reduza os impostos para definir as nossas ações. O ideal é projetar e trabalhar com a possibilidade de ter que encarar o pior cenário, utilizando todas as ferramentas que possuímos no momento.
É claro que o crescimento econômico do país acaba gerando uma série de benefícios para muita gente, mas mesmo num cenário de grande crescimento, sempre haverá empresas que não conseguirão “pegar a onda no momento certo” e, infelizmente, ficarão para trás, reclamando de mais um ano ruim.
Em resumo, esqueça as previsões pessimistas e concentre-se no seu negócio e no que você pode fazer para melhorá-lo. É claro que isso não quer dizer que o resultado de todas as suas ações será positivo, pelo contrário, erramos muito mais do que acertamos, mas o importante é saber que você está à frente dessas ações, e não a sorte, o governo ou o dólar.
Para finalizar, para quem busca inspiração para fazer um 2013 melhor, indico a leitura da emocionante história de Nick Vujicic, em seu Livro: Uma vida sem limites, Editora Novo Conceito. “Nascido sem os braços e sem as pernas, Nick Vujicic superou sua deficiência para viver uma vida plena e cheia de realizações, tornando-se um exemplo para todas as pessoas que buscam a verdadeira felicidade. Hoje, um palestrante motivacional internacionalmente conhecido, Nick divulga sua mensagem central: o objetivo mais importante para qualquer pessoa é encontrar seu propósito na vida, a despeito de quaisquer dificuldades que apareçam pelo caminho”
