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Personagens de uma empresa de Sucesso

Para que um empresário continue a ter sucesso, sua forma de atuação precisa estar num novo patamar, ou digamos, precisa sofrer um up grade. Não basta mais ser só Comerciante. É imprescindível aos novos tempos ser um Gestor.

26/04/2013 14:11

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Personagens de uma empresa de Sucesso

Nestes tempos de margens cada vez mais estreitas, muito se houve falar em cortar custos. Porém, já não é mais tão simples de se fazer como poderia supor. Não basta simplesmente emitir um relatório de contas a pagar e passar a tesoura nos valores mais representativos. Nos constantes contatos que temos tido ao longo dos anos com empresários e gerentes, em nosso trabalho, há um mantra que temos propagado: - Não basta mais ser "só" Comerciante (como se isso fosse tarefa fácil no Brasil, convenhamos). É imprescindível aos novos tempos ser um Gestor.

Em meio aos processos de transição de livros, notas fiscais e obrigações das empresas, do meio papel para o meio digital, compartilhados para todas as esferas de governo (SPED-Sistema Publico de Escrituração Digital) e normas internacionais de contabilidade a que o Brasil esta submetido; com maior grau de competição entre empresas, inclusive de ramos de negócio diferentes, e a conseqüente redução da margem de lucro; para que um empresário continue a ter sucesso, sua forma de atuação precisa estar num novo patamar, ou digamos, precisa sofrer um "up grade" (termo em inglês que significa atualização).

Isso porque não se consegue mais ganhar tanto dinheiro no comércio ou serviços como antigamente. Esta é a novidade, que, infelizmente, muitas pequenas e médias empresas, que representam mais de 95% dos negócios, ainda não se deram conta.

Muitas empresas passam ao largo de tão radicais mudanças administrativas, conceituais e de gestão por qual tem sofrido o ato de empreender. Seja desconhecendo ou simplesmente não aplicando ações que tenham como base: indicadores de desempenho, margens de contribuição, ciclo operacional e financeiro, análise de lucratividade, carga tributária, demonstrativo de resultados ou fluxo de caixa.

Se você empresário também não adota algumas dessas práticas, bem vindo ao clube! Porém, não se acomode! Na arte de empreender, esses componentes são itens imprescindíveis para possibilitar resolver dilemas dos tempos atuais: Como transformar seu faturamento em lucro? Como garantir que este lucro fique imune de problemas futuros com o fisco, funcionários ou terceiros? Ou ainda, Como não falir, mesmo tento um excelente produto/serviço, ótimas vendas e uma expressiva participação de mercado?

Como costuma dizer um amigo, especialista em gestão de processos, é preciso simplificar sua empresa. Mas como assim, você me diria? Falo isso porque os custos estão escondidos em itens que não "saltam" no seu balanço, tais como: falta de controle, desorganização, burocracia, re-trabalho, controles paralelos em planilhas, demora na tomada de decisões, centralização excessiva, sistemas de Informática confusos e/ou ineficazes, que muitas vezes servem unicamente ao fisco (emitir cupom fiscal, nota, gerar sped etc), baixa produtividade e etc. Resumiríamos isso num único fator: A falta de estrutura administrativa adequada ao crescimento do negócio.

Você já ouviu falar de empresas com alta participação de mercado, excelente produto ou serviço, que simplesmente desapareceram do mercado de repente, ou foram "engolidas" por grandes redes do varejo nacional? Se for vasculhar a fundo, fatalmente descobrirá que um dos fatores causadores foram sua fraca estrutura administrativa, que permaneceram do mesmo tamanho de quando surgiram, do tempo em que se podia controlar tudo somente na cabeça do empresário. Ou seja, a gestão não acompanhou o crescimento dessas empresas.

Isso resulta em dados alarmantes, comprovados por pesquisas de renomados órgãos como IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) IBGE, SEBRAE etc: mais de 50% das empresas paga mais impostos que deveria; alto risco de passivos trabalhistas; fragilidades fiscais expostas;  problemas com ciclo financeiro; produtos vendidos abaixo do valor mínimo necessário para pagar impostos, pessoal e custos fixos, dentre outros. Esses fatores desembocam em estatística cruéis, principalmente na região norte do país, que tem 34% das empresas fechando as portas com apenas dois anos de existência (fonte: Sebrae coleção de estudos e pesquisas 2011).

Mas, neste contexto, há uma boa notícia. É possível, com ajuda de consultorias e profissionais especializados, tirar empresas desse ostracismo administrativo financeiro em que se encontram, elevando-as a um patamar mínimo de competitividade.

Porém, faz se necessário ainda contar com outra aliada de peso, para alavancar a gestão das empresas: A Contabilidade. Não aquela relegada às prateleiras, cujos livros diário e razão ficam adormecidos por anos, à espera de uma fiscalização. Mas sim a que torna possível extrair informações úteis à tomada de decisões no dia a dia das empresas, por todos os profissionais e gestores. O que contribuiu para que o Conselho Federal de Contabilidade instituísse 2013, como o ano da contabilidade no Brasil.

Além disso, emerge neste processo, este que é considerado atualmente o profissional do momento: o O Profissional da Contabilidade. Que, inclusive, tem seu dia celebrado no 25 de Abril próximo. Ele  é, segundo pesquisa do Sebrae, a quem, em primeiro lugar, o empresário acorre, quando tem problemas, dúvidas ou dilemas em suas empresas. Um contabilista tem muito a contribuir, mas, por melhor que ele seja, não consegue fazer com que uma empresa desorganizada administrativamente, possa sair ilesa de tão radicais transformações. É necessária a ação, envolvimento e interesse direto do empresário.

Por isso, nós empresários precisamos sair da zona de conforto. Busquemos toda a ajuda possível: com Sebrae, consultorias especializadas em nosso ramo de atividade, consultorias financeiras, façamos uma faculdade de administração ou contabilidade. Enfim, tudo vale a pena quando a assunto é capacitação. Afinal, o futuro de nossas empresas é que esta em jogo. Não podemos desanimar nem desistir, pois somos ou não somos empreendedores?

Boa sorte e até a próxima.

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