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Evolução da contabilidade brasileira no século XXI, através da adoção das IFRS e criação do CPC

Em uma linguagem acadêmica ao mesmo tempo dinâmica e profissional, o objetivo do artigo é mostrar aos leitores a atual situação da contabilidade no Brasil, em uma visão geral e simplificada, tendo em vista as convergências internacionais.

01/11/2013 14:48:25

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Evolução da contabilidade brasileira no século XXI, através da adoção das IFRS e criação do CPC

As mudanças nas práticas contábeis é uma essência para o mundo dos negócios. Estamos vivenciando o auge da convergência internacional das normas de contabilidade, e o Brasil não fica atrás dos países mais desenvolvidos do mundo no que tange a esta padronização. Pelo contrario. Estamos a frente de muitos países da Europa, que possuem uma legislação mais aristocrática e até mesmo, uma política mais conservadora, alongando assim este processo de convergência.

E isso é de uma grande excelência tanto para os profissionais contadores, administradores, economistas e demais usuários das demonstrações contábeis, quanto para o mercado econômico brasileiro. Pois nós profissionais teremos um embasamento em termos de comparabilidade dos documentos contábeis, e o mercado econômico brasileiro estará mais exposto em termos de investimentos de capitais provenientes de empresas do exterior.

A criação do CPC(Comitê de Pronunciamentos Contábeis) se deu então por uma necessidade de demonstrar a situação econômica e financeira das empresas brasileiras, tendo em vista o grande crescimento do mercado de capitais alinhado a redução das taxas inflacionárias. Isso se deu, antes mesmo da criação da Lei 11.638/2007, pois a necessidade de se comunicar com o mundo através dos negócios era de caráter urgente. Com isso também contamos com uma redução no custo do capital que deriva dessa harmonização.

Em relação as modificações que ocorreram mediante a adoção das IFRS, se destaca a necessidade de em alguns casos executar a avaliação de recuperação dos valores registrados no ativo. Entrando,  com o conceito da redução do valor recuperável do ativo, ou seja, se o ativo estiver registrado ao seu valor de custo, ele se limitará ao valor em que a entidade conseguirá ao vende-lo após o encerramento do seu ciclo operacional na companhia.Essa pratica já era feita com o contas a receber, através da PDD(Provisão para Devedores Duvidosos).

Fazendo uma analise um pouco panorâmica e humanística dessa situação, juntamente com essa convergência, veio uma nova postura que devera ser adorada pelo contador. Uma postura de dinamismo e interdisciplinaridade, pois o profissional contábil terá que entender todo o processo conceitual da operação para fazer tais analises, e isso é muito bom em todos os aspectos. 

Temos também outros novos meios de contabilização. As diversas formas de avaliar o valor dos ativos, como a mensuração dos bens pelo custo histórico, o Demeat Cost, as novas práticas de apresentação das demonstrações contábeis, em que envolve notas explicativas, nomeação de grupo de contas no balanço patrimonial, etc. Enfim, assim como já mencionado, não entraremos muito afundo nos demais conceitos. Precisamos estar cientes de que essas mudanças são importantes e necessárias para o país e para nós mesmos, pois nos traz novos caminhos e um conceito novo de padronização e otimização dos procedimentos contábeis brasileiros.

Pois bem, dentre vários estudos, discussões e analises, tomamos como conclusão que todo esse conjunto de adoções das NBC’s, IFRS, criação do CPC, enfim, toda essa Revolução Contábil que está acontecendo no Brasil e no mundo, não é simplesmente uma imposição de uma determinada Lei, não é uma obrigação estabelecida por normas e instruções, isso é mais propriamente uma Linguagem Contábil. Uma Linguagem Empresarial, onde temos vários caminhos a ser tomados, varias decisões de qual a melhor forma para se contabilizar e lidar com as circunstancias societárias e estatutárias de uma organização, pois não existe um check-list a se seguir quando tratamos de aplicabilidade dos CPC’s, e sim muita interpretação e adequação para determinada situação vivida pelo contador e contabilista atualmente em nosso país.

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