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A economia no pós- guerra

A proeminência da Economia Norte Americana tem nos anos que sucederam a 1ª Guerra Mundial (1914 a 1918), mas esta primazia só se consolidou a partir da 2ª Grande Guerra quando o dólar passou a ter uma posição definitiva como aceita em todos ...

19/02/2014 16:35

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A economia no pós- guerra

A proeminência da Economia Norte Americana tem nos anos que sucederam a 1ª Guerra Mundial (1914 a 1918), mas esta primazia só se consolidou a partir da 2ª Grande Guerra quando o dólar passou a ter uma posição definitiva como aceita em todos os países do mundo, o que mais uma vez confirma a teoria de que lastreia a moeda e a realidade econômica e esta realidade acabou por conduzir o dólar a posição de liderança.

Este conflito ensejando novas posturas econômicas financeiras no mundo acabou por gerar a preocupação no mundo capitalista no sentido de manter a sua participação no total dos países mundiais.

O risco do avanço dos países socialistas acabou por ensejar aos países mais ricos a necessidade de cuidar da sua segurança não apenas do estabelecimento do setor militar, mas principalmente como redução das disparidades do desenvolvimento dos países nas diversas regiões do mundo.

Um dos grandes dramas dos capitalistas é fazer com que os ricos fiquem mais ricos e os pobres não fiquem mais pobres em valores relativos aos ricos.

Os países ricos passam a crescer as taxas mais altas do que os países pobres e é este distanciamento que estabelece uma rotura na hegemonia do mundo Ocidental.

Por isso os paises desenvolvidos fizeram a conferencia no ano de 1944, estabelecendo a haste de sustentação do eixo capitalista, abalado pelo 2º conflito mundial. Esta base de sustentação se apóia muito no auxilio aos países subdesenvolvidos do que na segurança militar. 

A segurança mundial se acenta mais na melhor distribuição do progresso e do desenvolvimento do que propriamente na garantia das forças armadas.

Esta realidade levou os países desenvolvidos a se reunirem e formar organismo voltado especialmente para ajudar aos países pobres e são: Banco Internacional de reconstrução e desenvolvimento formado logo após a 2º guerra mundial, criado justamente para reconstruir os países destruídos pela guerra.

O Banco Mundial no seu âmbito de ação é muito mais amplo do que aquele que tinha sua origem. O B.I.D-Banco Internacional de Desenvolvimento tem seu objetivo voltado para o continente americano.

O Fundo Alemão para o Desenvolvimento, tem uma ação muito tímida mas não deixa de atuar para que os países subdesenvolvidos recebem através deste canal, capitais para acionar sua máquina do desenvolvimento.

Assim sendo, vemos que os países passaram a fazer uma operação triangular. Fornecem capitais a estas organizações e estes e que repassam para os países subdesenvolvidos.

Japão, Alemanha, Itália, após a 2º guerra mundial encerraram uma experiência baseada na teoria de Keynes e o sucesso destes governos está comprovado pela forma com que estes países conseguiram soerguer-se e hoje disputam os primeiros lugares em termos de desenvolvimento do produto e expansão da renda interna.

No Brasil também houve uma canalização maciça de capitais internacionais que foram pulverizados, devido nossas dimensões continentais, e também diante da dificuldade que o governo encontrou para o estabelecimento de uma política que permitisse ao mesmo tempo o aumento do produto e a redução da concentração de rendimentos.

A grande preocupação dos economistas do mundo ocidental após guerra é o meio multiforme que se tem estabelecido para o desenvolvimento dos países ricos e dos países pobres.

Os países ricos crescem demais e faz com que os alicerces onde se acentam os edifícios do mundo capitalista, que demonstram disparidades que forma um caldo de cultura muito propícia à agitações sociais.

 

Antonio Luiz Simões Flório

Economista-Corecom n.º10.839

Contador- CRC-1SP073137/0-9

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