Os demonstrativos contábeis são a base para a tomada de decisões das empresas, com isso precisamos nos basear em resultados confiáveis, que têm origem desde os registros e apropriações em suas determinadas contas. Para que isso seja possível, precisamos que o alicerce para as demonstrações contábeis, o plano de contas, seja bem elaborado, para assim termos a certeza dos valores que temos e o que poderemos adotar como medidas/estratégias para os exercícios seguintes.
O plano de contas é o instrumento que norteia as atividades contábeis, sendo utilizado para apropriação dos registros e fatos. É um instrumento interno, criado de acordo com a atividade da empresa e suas necessidades, que indica as contas que devem ser debitadas e creditadas. As contas nele inseridas, não devem ser genéricas à ponto de que não se possam identificar os gastos, para não haver distorções e má interpretação dos resultados.
Para que o lançamento seja efetivamente representado naquela determinada conta, os títulos das contas devem expressar seu real significado, para que não ocorra nenhum desvio de interpretação e apropriação incorreta dos lançamentos.
Esta ferramenta contábil deve ser estruturada na seguinte ordem: ativo, passivo, receitas e despesas. Onde o ativo representa os bens e direitos da empresa, o passivo representa as obrigações e as receitas e despesas representam o as contas de resultado.
A partir do plano de contas podemos obter o razão, balancete, balanço, demonstrativo do resultado, assim como definir planos e metas e tomada de decisões a fim de garantir o bom desempenho da empresa.
Contudo, podemos observar que o plano de contas é algo de grande responsabilidade. Que deve ser elaborado com cuidado e atenção para que seja possível extrair informações concretas e significativas para o bom andamento da empresa.

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