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Você e sua empresa estão preparados para 2016? Eu conto como estou preparado!

Não sou favor de neuras de final de ano onde em novembro se começam planejamentos para o ano seguinte, pois geralmente estes planejamentos pulam uma etapa muito importante que é a de avaliação....

28/01/2016 11:32

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Você e sua empresa estão preparados para 2016? Eu conto como estou preparado!

Não sou favor de neuras de final de ano onde em novembro se começam planejamentos para o ano seguinte, pois geralmente estes planejamentos pulam uma etapa muito importante que é a de avaliação daquilo que foi realizado, do que deu certo e pode ser melhorado ou daquilo que deu errado e precisa de correção.

Geralmente as empresas desejam um planejamento sem avaliações ou com avaliações muito superficiais, e assim fazem sucessivamente, o que acarreta em um ciclo muito perigoso que resulta na perda da capacidade de competição ano após ano.

Por mais que as empresas pressionem os colaboradores, novembro e dezembro são péssimos meses para planejamento, pois as pessoas estão com a cabeça no natal, no final de ano, nas férias, etc. Mas em compensação estes meses são ótimos para uma reavaliação, e a equipe irá render bem melhor se este aspecto dor levado em conta.

Para fazer o planejamento do ano inteiro considero Janeiro como sendo o ideal para isto. Mas daí alguém pode dizer: “Então você planeja em cima da hora?” ou ainda dizer assim: “Isto é improviso! Como um consultor vai planejar um ano inteiro começando em Janeiro?”.

A resposta é muito simples: “Eu já estou organizado dentro de um período de 3 anos”, em 2014 eu estabeleci um plano que chamo de Projeto Força de Vendas onde estabeleci um planejamento para 2014, 2015 e 2016. Então em 2015 eu ajustei e corrigi o que havia feito em 2014 e agora 2016 estou ajustando e corrigindo o que fiz em 2015.

E toda empresa deveria fazer o mesmo! É óbvio que existiu um esforço inicial significativo da minha parte, e uma boa dose estresse para organizar o planejamento de 3 anos, mas depois confesso que é muito simples realizar os meus ajustes e planejamentos.

Então não precisei entrar nesta “neura” da maioria das empresas. Mas existe um detalhe importante, eu sou justo comigo mesmo, pois não estabeleço metas e objetivos absurdos e desanimadores.

Por exemplo, estabeleci este ano o objetivo de conquistar 1 (um) bom cliente por mês!

 E dentro do meu conceito de um bom cliente é aquele que: paga bem, que pode investir, com visão de negócios, ambição, é organizado, tem bons controles internos e pessoas preparadas.

Então é melhor conquistar 1 (um) bom cliente por mês do que 4 ou 5 que atrasam o pagamento, que desejam mandar no meu serviço sem entender nada e que desejam milagres com nada investimento.

Parece simples, mas essa meta requer de mim um grande esforço físico, mental e emocional.

Essa combinação de esforços pode tanto ser as minhas fraquezas como também minhas forças, pois dependem muito do meu foco, da minha concentração, lucidez e objetivos bem claros.  Considero isto como sendo meu ambiente interno, e requer um grau de sinceridade comigo mesmo muito grande.

Como atuo como Consultor de Marketing, preciso atentamente acompanhar o que acontece no meu MERCADO: como novas práticas, inovações, conceitos, etc. , assim como as novas tecnologias (principalmente as que afetam as comunicações e relações pessoais) e as mudanças no comportamento do consumidor, fora as tendências, mudanças políticas internas e externas, fatores econômicos e culturais. Tudo isto afeta o meu trabalho, e considero o meu ambiente externo.

Então eu levo em consideração o meu ambiente interno, o meu ambiente externo e analiso o meu portfólio de clientes e de serviços, e assim estabeleço o que preciso melhorar, mudar ou excluir (E isto inclui inclusive clientes).

E dentro disto eu estabeleço o meu projeto de vendas, ou como chamo para os meus clientes o Projeto Força de Vendas, que acredito que toda empresa deveria ter um e esse projeto deveria tratar desde a identidade visual até os relatórios de venda propriamente dito, um projeto para transformar a sua estrutura em uma estrutura vendedora!

É desta forma que faço o planejamento, e evito as correrias que considero completamente desnecessárias, vamos a um passo a passo? Veja:

  1. Primeiro eu estabeleço um planejamento de 3 anos, estabeleci este período pois considero o ideal devido as mudanças tecnológicas que podem afetar os meus serviços, maturação de novos mercados, etc.
  2. Subdivido este planejamento em metas e objetivos menores, mensais, trimestrais, semestrais, etc. Nisto eu incluo os ajustes necessários, pois afinal nenhum planejamento deve ser inflexível, pelo contrário, deve ser sempre dinâmico.
  3. Faço minha análise do ambiente interno, no meu caso, os meus esforços físicos, mentais e emocionais. Uma empresa deve levar em conta seus diferenciais internos como: pessoas, tecnologia, inovação, educação, agilidade, adaptação, etc.
  4. Faço minha análise do ambiente externo: política econômica interna e externa, comportamento do consumidor, tendências, novos concorrentes, novas tecnologias, etc. Neste aspecto uma empresa se assemelha muito pois ambos sofremos o impacto dos mesmos fatores externos, salvo questões muito específicas como a legislação que direcionam o caminho de determinadas atividades, etc.
  5. Em quarto lugar tenho bem estabelecido o meu projeto de Força de Vendas, com a minha metodologia que define o tipo público que desejo trabalhar, dentro de outros aspectos.
  6. Passo a monitorar o meu resultado com base em métricas e índices de desempenho pré-estabelecidos. Eles irão garantir o quanto estou próximo ou não dos meus objetivos.

Estes passos deveriam ser seguidos por todas as empresas, desde a menor a que está iniciando agora, até empresas maiores e já consolidadas no mercado.

Somente com planejamento e organização de longo prazo, com metas e objetivos claros, com índices de desempenho e métricas é que se torna possível estabelecer um processo de melhoria contínua.

Mas é necessário um reforço para algo essencial não ser esquecido: não crie planejamentos, metas e objetivos rígidos demais, pois o mercado (pessoas, tecnologias, legislações, etc.) é dinâmico e exige empresas flexíveis e prontas para respostas rápidas!

Outro detalhe fundamental: crie métricas, índices de desempenho, acompanhe os números da sua empresa, avalie e reavalie.

Um grande abraço e ótimas vendas!

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