POUPE MAIS COM O MESMO SALÁRIO
Sônia Araújo*
Fernando Antônio Agra Santos**
Se você tem um sonho e pretende realizá-lo, faça um pequeno investimento. Procure equacionar suas despesas e acredite que, cortando os supérfluos, seu dinheiro vais sobrar.
Você pode começar essa economia diminuindo alguns gastos como o estacionamento, procurando utilizar menos o carro na cidade; a pizza dos fins de semana; o salão de beleza e o happy hour com os amigos. Acredito que só se consiga guardar dinheiro se for disciplinado, se tiver um planejamento.
Faça uma planilha discriminando todas as receitas e despesas. Comece a eliminar os supérfluos, ou gastos desnecessários. Toda a economia pode ser aplicada, a princípio, na poupança, que é um investimento seguro, sem a cobrança de Imposto de Renda, para pessoa física, e tem um rendimento, aproximadamente, de 0,7% ao mês.
Quando a economia atingir R$ 1.000,00 você poderá diversificar suas aplicações. Procure não esquecer qual o objetivo dos seus investimentos. Faça-os, sempre, a curto prazo: Certificado de Depósito Bancário (CDB), que aceita valores a partir de R$ 500,00 e os fundos de renda fixa. Para os investidores que gostam de correr risco, existem os fundos de ações, cujo valor inicial é de R$ 200,00 reais. Tome cuidado com os investimentos a longo prazo que cobram pelo resgatá-lo antes do vencimento, tais cobranças podem colocar em risco toda a sua aplicação. Outra dica para o investidor desavisado é que faça um fundo de reserva emergência, equivalente a pelo menos seis meses, antes que comece a aplicar seu dinheiro. Até que consiga esse fundo, continue aplicando em investimentos mais conservadores, sem esquecer de diversificar entre poupança, CDB ou fundos DI. A poupança, como já foi dito, é livre de I.R, já os demais cobram alíquotas que variam de 22,50% a 15%, dependendo do tempo em que o dinheiro ficou aplicado.
Para chegar a uma economia de R$ 3.000 reais ou mais, você terá que ser mais disciplinado ainda. Evite pagar juros, procure sempre ter em mãos o dinheiro para aquela compra, que julga necessária. Tente utilizar racionalmente os cartões de crédito, seus juros, muitas vezes abusivos e tornam-se o maior inimigo de quem está poupando.
Os cartões de crédito, por serem de fácil aceitação, são um convite ás compras. O maior problema é na hora de pagar a fatura, quase sempre não se tem condições de quitá-lo, se paga, em geral, o mínimo. No mês seguinte é o mesmo problema, até que essa dívida vire uma bola de neve.
Mesmo com o mesmo salário é possível economizar dinheiro e investir em aplicações rentáveis para que seus sonhos possam ser realizados.
* Sônia Araújo é aluna do 3° período de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, campus Juiz de Fora - MG ([email protected] )
** Fernando Antônio Agra Santos é Doutor em Economia ([email protected])
ERRO CONTÁBIL
