História
Salário mínimo é o menor valor que um trabalhador pode receber de quem o contratou, estipulado por lei, é alterado anualmente com base no custo de vida da população, ou seja, no quanto a pessoa gasta para a sua sobrevivência. Criado no século XIX na Austrália e na Nova Zelândia, no Brasil o salário mínimo surgiu no século XX na década de 30, com a promulgação da Lei de nº185 em janeiro de 1936 e decreto de lei em abril de 1938. Nesta época existiam 14 salários mínimos diferentes, sendo que na capital do país, o Rio de Janeiro, o salário mínimo correspondia a quase três vezes o valor do salário mínino no Nordeste. A primeira tabela do salário mínimo tinha um prazo de vigência de três anos, mas em 1943 foi dado o primeiro reajuste seguido de outro em dezembro do mesmo ano, e os aumentos eram calculados para recompor o poder de compra do salário mínimo. A unificação total do salário mínimo aconteceu em 1984. Embora o valor mínimo seja estabelecido por lei, vários trabalhadores não recebem nem à um terço do valor do salário mínimo, isso se deve a exploração feita por alguns empregadores.
Minha Visão
Economicamente falando vivemos e um círculo econômico, onde os empregados trabalham em troca de um valor monetário para custearem as suas necessidades e assim por diante até o valor entrar na empresa que os emprega e os pagarem novamente, isso ocorre mensalmente.
O empresário que tem um mínimo de planejamento, poderia montar seu plano financeiro da seguinte forma (apresentação bem sucinta):
Empresa: Indústria fabricante de refrigerante:
Mês 01/19x1 = Venda total de 100.000 garrafas de refrigerante a R$ 2,00
(+) Venda total = R$ 200.000,00 = 100%
(-) Custos totais = R$ 90.000,00 = 45%
• Custos outros = R$ 54.000,00
• Custos Mão de Obra Total = R$ 36.000,00
(-) Despesas totais = R$ 30.000,00 = 15%
(-) Impostos totais no produto = R$ 50.000,00 = 25%
(=) Lucro líquido = R$ 10.000,00 5%
Venda Unitária
(+) Venda total = R$ 2,00 = 100%
(-) Custos totais = R$ 0,90 = 45%
• Custos outros = R$ 0,54
• Custos Mão de Obra Total = R$ 0,36
(-) Despesas totais = R$ 0,50 = 25%
(-) Impostos totais no produto = R$ 0,50 = 25%
(=) Lucro líquido = R$ 0,10 = 5%
Até aqui está tudo normal, más aí vem aquele aumento do salário mínimo, não só ele, temos os acordos coletivos onde aumenta-se não apenas o salário base, más o vale transporte, o vale refeição, pois todos os níveis da economia, primário, secundário e terciário, devem ajustar suas REMUNERAÇÕES conforme nova convenção coletiva e lei do salário mínimo.
Vamos avançar no tempo e colocar 14 anos de aumento que dá 1.262,86% ({[(954,00-70)/70]x100}) de aumento do Salário mínimo desde a invenção do Real menos a inflação acumulada de 438% desde a invenção do real, resultando em 824,86%.
Como o empresário projetaria seu lucro, claro que o custo será passado ao consumidor, pois a porcentagem de retirada é fixa.
No produto unitário poderia ser assim:
(-) Custos totais = R$ 3,51 = 45%
• Custos outros = R$ 0,54
• Custos Mão de Obra Total = R$ 2,97 = (R$ 0,36 x 824,86%)
(-) Despesas totais = R$ 1,69 = 25%
(-) Custos e Despesas do produto = R$ 5,20 = 70%
(-) Impostos totais no produto = R$ 1,85 = 25%
= Custo e Despesas totais com imposto previsto sobre o produto = R$ 7,05
(=) Lucro líquido pretendido = R$ 0,10 (mantendo o lucro em 10 centavos por garrafa)
Preço sugerido da garrafa de refrigerante = R$ 7,15.
Viram ? Aumentou-se o preço do refrigerante em R$ 5,25, em contra partida diminuiu o valor da Moeda Real, agora usem esse raciocínio para todos os alimentos, para todas as indústrias, comércios e serviços. Esta é a Inflação gerada pelo Governo, ao meu ver, o valor das coisas deveriam diminuir por causa da lei de Oferta e Demanda (Capitalismo) não o salário mínimo que deveria aumentar (Socialismo).
Claro que se eu estiver errado por favor me ajudem.