Estamos há dias das eleições de 2018, e eu me pergunto que expectativas podemos ter acerca do novo presidente, quais serão os desafios a serem enfrentados e quais soluções práticas poderão ser encontradas com relação ao desemprego que assola nosso país.
Segundo dados do IGE, o desemprego no país foi de 12,7%, em média, no trimestre encerrado em maio, ou seja; o número de desempregados no Brasil foi de 13,2 milhões de pessoas. È fato que, reduzir os impactos econômicos, diminuir as desigualdades sociais, construir um plano político social e profissional eficaz não será uma tarefa fácil, pois também depende da recuperação de outros setores, para retomada do crescimento econômico.
A educação pública que hoje é de qualidade baixa, pode e deve ser uma das vertentes mais eficazes para redução da desigualdade, e também a taxa da diminuição de evasão além de dar mais ênfase as oportunidades. Atualmente, a educação hoje representa cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), porcentagem maior que muitos países ricos, porém a diferença está no gasto por aluno que ainda é pouco, conforme dados apontados pelo estudo da Organização Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para tanto, investir na educação poderá trazer maior qualidade, e consequentemente grandes retornos econômicos e sociais para o país, além de gerar o desenvolvimento de habilidades e competências no individuo para serem aproveitadas por ele e pela sociedade que o cerca. O mundo passa por um grande desenvolvimento, onde transformações significativas estão ocorrendo na vida dos seres humanos, implicando em novas formas de trabalho que irão surgir, causando consequentemente defasagem no conhecimento excluindo muitos profissionais no “auge “da carreira. Portanto, são necessárias medidas de investimento contínuo em qualificação deste profissional para as novos desafios que irão aparecer.
Mais um desafio ao novo presidente será dar uma oportunidade aos menos experientes e mais maduros, pois cresce a cada dia o número de profissionais acima dos 60 anos, qualificadas e aptas ao trabalho, desconsideradas do ambiente corporativo pela idade. Uma pesquisa da FGV com a plataforma Aging Free revelou que 75% das empresas não têm políticas voltadas para a contratação de trabalhadores mais maduros no Brasil. Isso pode acarretar graves problemas já que a população do país tem envelhecido rapidamente, podendo surgir graves problemas, onde será preciso avançar em programas de retenção desses profissionais frente ao mercado de trabalho.
As medidas e desafios enfrentados são inúmeros, cabendo ao novo líder precisará realizar com relação ao mercado de trabalho e retomada do crescimento econômico do país. È importante destacar que para cada 10 homens que fazem a força de trabalho, há apenas 8 mulheres, reduzindo assim o potencial de crescimento da economia, sendo este aumento representando 1% da economia, como também a reforma tributária poderá ser de grande importância, onde além de incentivar a prática da inovação e empreendedorismo no pais, permitindo as empresas mais eficientes a concentrar recursos produtivos no pais, além de que poderá ser uma grande fonte geradora de emprego.
Para Luciana Ferreira, a simplificação de procedimentos burocráticos certamente traria uma melhora no ambiente de negócios do Brasil, com potenciais ganhos de produtividade de longo prazo, portanto, mais um desafio ao novo presidente!
Vamos juntos com o novo presidente, nos unirmos para exterminar esse vírus chamado burocracia, ou ele exterminará o Brasil, pois temos um enorme potencial para crescer de maneira sustentável, bem como a geração dentre tantas outras oportunidades. Enfim, os caminhos e desafios são muitos para a identificação de programas produtivos e eficazes para qualificação e geração de emprego e renda e desenvolvermos o país.
