Hordiernamente, a palavra de ordem é “disruptividade”. Na prática, significa rompimento, separação de algo. A palavra está associada principalmente às questões tecnológicas por meio da expressão “tecnologia disruptiva”. A disruptividade está ocorrendo em diversos setores da sociedade, mudando padrões de conduta, consumo e a maneira como as pessoas vivem e se relacionam. Quem nunca ouviu falar de alguma tecnologia disruptiva?
Pois bem, agora alguém já parou para pensar como podemos implementar a disruptividade em nosso cotidiano profissional? Como sermos profissionais capazes de romper com algo que, como diz o jargão, “sempre foi feito assim”? Como implantar uma conduta disruptiva? São muitas perguntas que, talvez, ainda não nos fizemos, mas com isso, acabamos ficando reféns do rolo compressor disruptivo causado, no presente, principalmente, pela tecnologia. Isso vale para todas as áreas profissionais.
No entanto, alguém pode se perguntar: Se não sou da área de Tecnologia da Informação (TI), como posso fazer algo que possa ser disruptivo? Bom, primeiro você pode olhar ao seu redor e verificar de que forma a tecnologia está afetando teu ambiente profissional. Tente descobrir se existe algo que você faz hoje, mas que em outros lugares, máquinas estão fazendo.
Nesse caso, você deve repensar, por meio de suas atividades, como elas poderão ser desempenhadas de maneira que possam agregar valor. Não que elas não agreguem valor neste momento, mas é preciso fazer o que máquinas não fazem. Digo isso, em função da maioria das tecnologias disruptivas não criarem nada novo, em virtude de, na maioria das vezes, fazerem o que já existe, porém, de maneira diferente.
Perceba que máquinas, ainda não pensam, elas simplesmente, fazem tarefas repetitivas, pré-determinadas. Então, temos que agregar valor por meio do pensamento, da reestruturação das atividades, com foco no resultado, na competitividade, usando inclusive, recursos tecnológicos para isso. Desta maneira, a disruptividade na sua área obrigará, talvez, que novas funções possam surgir, em contrapartida de outras que, possivelmente, sucumbirão. Logo, a palavra de ordem é agregar.
Por isso veja, se você não é da área de TI, comece, imediatamente, a pensar como você pode agregar valor na sua atividade. Nesse momento, você estará sendo disruptivo, visto que poucos o estão fazendo agora. Todavia, agregar poderá exigir de você aperfeiçoamento profissional, dedicação, mudança de cultura pessoal, definição de prioridades e, principalmente, vontade. Lembram do que falei no início sobre não criar nada, mas fazer diferente? Assim sendo, pare e pense: você agrega valor na tua empresa?
José Carlos de Jesus – Bacharel em Ciências Contábeis, MBA Gestão Tributária, Blogueiro do Portal www.contabilidadeagora.blogspot.com.br .
