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A Importância das Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis são importantes ferramentas para verificar a situação de qualquer entidade. Através destes relatórios os investidores, Administradores ou qualquer interessado poderá conhecer a situação da empresa antes de tomar qualquer decisão.

22/04/2019 16:45

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A Importância das Demonstrações Contábeis

A Importância das Demonstrações Contábeis

A contabilidade é uma captadora de dados e de acordo com Matarazzo (2010), sua matéria prima são fatos de significado econômico-financeiro expressos em moeda e seu produto final são as demonstrações financeiras.

Então, as Demonstrações são frutos de processos não simples que resume toda atividade monetária dentro de uma instituição.

O proposito é entender um pouco as peças contábeis, comum no contexto administrativo e sem o objetivo de trazer um desfecho ao assunto devido a sua extensão conceitual e prática. Vejamos quais são essas Demonstrações e sua importância.

Balanço Patrimonial 

O Balanço Patrimonial é a principal peça contábil, de característica estática, que proporciona um conhecimento panorâmico de uma entidade. Segundo A. Rabin (1951), apud Sá (2009) o balanço é um quadro que faz conhecer a situação da empresa em um dado momento. É também um instrumento de verificação de equilíbrio de resultados dai o nome balanço pois etimologicamente “Balanço é o mesmo que balança, dando ambos os termos a ideia de equilíbrio. Originam-se do latim bilancis (bi, dois, e lancis, pratos de balança)” (SÁ, 2009, p 38).

Fluxo de Caixa

As saídas e entradas de recursos financeiros para compras, investimentos e recebimentos são satisfatoriamente esclarecidas dentro do quadro de Fluxo de Caixa, já que “indica a origem de todo dinheiro que entrou no Caixa , bem como a aplicação de todo dinheiro que saiu do Caixa” (MARION, 2012, p. 453). Ou seja, torna clara “as modificações ocorridas nas disponibilidades da companhia” (FERREIRA, 2012, p. 91). 

Valor Agregado ou Adicionado

A DVA mostra a riqueza criada num determinado período de tempo, por exemplo, o produto interno bruto de um país é o somatório dos valores produzidos pelos seus agentes, ou seja, pessoas físicas e jurídicas, governo, associações, fundações e outras entidades. Portanto, DVA não apenas mensura mas "afirma que a soma das importâncias agregadas representa, na verdade, a soma das riquezas criadas"(VICECONTI, 2014, p. 303).

Origens e Aplicações dos Recursos

Uma vez que a lei 11638/2007 substituiu a DOAR pela DFC cabe-nos apenas falar que a DOAR “visa identificar as modificações ocorridas na posição financeira de curto prazo da empresa” (VICECONTI, 2013, p.261), ou seja, as alterações dentro dos ativos e passivos circulantes.

Demonstração do Resultado

Toda entidade precisa verificar seu desempenho econômico, saber se suas receitas superaram suas despesas, já que o principal objetivo é o lucro. A Demonstração do Resultado contém os grupos (receitas e despesas) que, sendo apurados evidenciarão “a composição do resultado formado em determinado período das operações” (OSNI, 2009, p. 368) ou como disse Ferreira (2012): é o que denominamos resultado, apurado contabilmente de acordo com o regime de competência.

Mutações do Patrimônio Líquido

Mudanças no capital próprio, “em termos globais e internos” (MARTINS, 2013, p. 5) são captados por meio das Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido, significando que todas as movimentações do patrimônio ficam evidentes neste relatório. Assim a DMPL é uma “demonstração contábil destinada a evidenciar, num determinado período, a movimentação das contas que integram o patrimônio da entidade” (NBC T, item 3.5). Neste relatório, segundo Sá (2009), pode ser incluída a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados como parte da mesma (seguindo o critério norte americano). Por isso dispensamos a definição desta demonstração.    

Referencias

FERREIRA, Ricardo José. Contabilidade Avançada. 5. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2012.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise de Financeira de Balanço. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

RIBEIRO, Osni Mura. Contabilidade Intermediaria. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

SÁ, Antônio Lopes de; SÁ, Ana Maria Lopes de. Dicionário de Contabilidade. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Analise das Demonstrações Financeiras. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

 

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