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Bitcoin: o ativo final

O Bitcoin é considerado o "ativo final" devido à sua descentralização, segurança, escassez e acessibilidade global, embora enfrente desafios como volatilidade e regulamentação variável.

11/09/2023 19:00

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Bitcoin: o ativo final

Bitcoin: o ativo final Foto: Karolina Grabowska/Pexels

O Bitcoin, desde sua criação em 2009 por um pseudônimo conhecido como Satoshi Nakamoto, tem sido objeto de intensa especulação e debate. Para alguns, é a moeda do futuro, enquanto outros a veem como uma bolha prestes a estourar. No entanto, uma perspectiva que vem ganhando força é a de que o Bitcoin pode ser considerado o "ativo final" em um mundo cada vez mais digital e globalizado.

Para entender por que o Bitcoin é visto como o ativo final, é necessário analisar suas características distintas. Em primeiro lugar, o Bitcoin é uma moeda digital descentralizada, o que significa que não é controlada por nenhum governo ou instituição financeira. Isso o torna resistente à manipulação política e à inflação descontrolada, duas preocupações que muitos têm em relação às moedas fiduciárias tradicionais.

Além disso, o Bitcoin opera em uma tecnologia chamada blockchain, que é um registro público e imutável de todas as transações. Isso proporciona transparência e segurança, tornando as fraudes virtualmente impossíveis. Em um mundo onde a confiança nas instituições está em declínio, o blockchain oferece uma alternativa confiável.

Outra característica crucial do Bitcoin é sua oferta limitada. Apenas 21 milhões de Bitcoins serão minerados, o que o torna deflacionário por natureza. Isso contrasta com as moedas fiduciárias, que podem ser impressas indefinidamente, levando à desvalorização ao longo do tempo. A escassez intrínseca do Bitcoin o coloca em pé de igualdade com ativos valiosos, como o ouro.

A acessibilidade global do Bitcoin também é uma razão pela qual é considerado o ativo final. Qualquer pessoa com uma conexão à internet pode comprar, armazenar e usar Bitcoin. Isso é particularmente significativo em países onde o acesso a serviços bancários tradicionais é limitado, pois permite que as pessoas participem da economia global de maneira eficaz.

Além disso, o Bitcoin é altamente divisível. Um Bitcoin pode ser subdividido em unidades menores, conhecidas como satoshis, o que torna a moeda adequada para microtransações. Isso pode revolucionar a forma como as pessoas realizam transações financeiras cotidianas.

No entanto, é importante reconhecer que o Bitcoin também enfrenta desafios significativos. Sua volatilidade de preço é notória, o que torna difícil usá-lo como uma reserva de valor estável. Além disso, a regulamentação em torno do Bitcoin varia amplamente de país para país, o que pode criar incerteza para os investidores e usuários.

Em resumo, o Bitcoin tem o potencial de ser considerado o ativo final em um mundo cada vez mais digital e globalizado. Suas características únicas, como descentralização, segurança, escassez e acessibilidade global, o tornam uma opção atraente para investidores e indivíduos em todo o mundo. No entanto, é importante reconhecer que o Bitcoin ainda enfrenta desafios e incertezas que precisam ser abordados à medida que a tecnologia evolui. Portanto, a conversa sobre o Bitcoin como o ativo final está longe de ser concluída, mas sua ascensão é inegável e impactante no cenário financeiro global.

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