Em maio de 2023, por meio de pressão do governo federal para atualizar a faixa de isenção do imposto de renda, foi feita uma suposta atualização na tabela do Imposto de Renda que não era feita desde 2016. Entretanto, uma análise mais aprofundada revela que a situação é mais complexa do que parece. A percepção de atualização se concentra em mudanças na faixa de isenção que é de 02 Salários Mínimos, mas as faixas de alíquotas (7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%) e seus respectivos valores de base de cálculo, que em sua essência, continuam inalterados desde 2016.
Uma comparação entre a tabela do imposto de renda vigente até 2022, a proposta para maio de 2023, e projeções para março de 2024 e 2025. Embora haja ajustes na faixa de isenção, as faixas percentuais principais se mantêm constantes. Isso indica que a suposta atualização se limita às mudanças superficiais, sem refletir uma atualização significativa da tabela em termos de alíquotas aplicáveis a diferentes níveis de renda.
O que se destaca na manutenção da tabela de 2016, ressaltando que apenas a faixa de isenção sofreu ajustes. Para 2025, especula-se uma isenção de até dois salários mínimos (R$ 3.036,00), eliminando a faixa de 7,5% e estabelecendo 15% como alíquota mínima para rendimentos acima desse limite. Essa projeção, no entanto, carece de confirmação oficial.
A aparente estabilidade das faixas de alíquota, apesar da inflação e da variação salarial no período, levanta questionamentos sobre a real justiça tributária e a necessidade de uma revisão mais ampla e substancial da tabela do Imposto de Renda para refletir seriamente sobre as condições econômicas atuais. A análise das imagens e da informação do influenciador digital sugere que a "atualização" é apenas uma correção superficial, deixando intacta a estrutura de 2016. A ausência de uma atualização mais significativa gera debates importantes sobre a necessidade de revisão do sistema tributário brasileiro.