Foto: Polina Zimmerman/Pexels A pandemia de Covid-19, o aumento da busca por trabalhos remotos e o crescimento de alguns setores de serviço são fatores que levaram a esses números.
Independentemente da motivação, o empreendedorismo entrou na realidade financeira do país nos últimos anos. Uma pesquisa feita pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), apoiada pelo IBQP (Instituto Brasileiro de Qualificação Profissional) e SEBRAE, mostra que 38% dos brasileiros adultos com idades entre 18 e 64 anos abriram uma empresa em território nacional recentemente.
Esse número representa 51,972 milhões de pessoas, que comparado à população atual do país (algo em torno de 210 milhões) equivale a 1 a cada 4 brasileiros.
O grupo de novos empreendedores está dividido em 3 estágios: empreendedorismo inicial (17,9% ou 25,456 milhões), empreendedores nascentes (1,7% ou 2,264 milhões) e empreendedorismo estabelecido (20,2% ou 27,697 milhões).
Alguns setores como escritório de consultoria, design gráfico, imobiliária e agência de viagens estão entre os segmentos mais requisitados para o ano de 2025.
Empresário e publicitário, Diogo Archanjo tem projetos que ajudam empreendedores através do uso de novas tecnologias. Segundo ele: “Com organização e foco, o processo se transforma em investimento e somente com isso, é possível alcançar o sucesso. Não se limitar e estar sempre se reinventando é fundamental para que estejamos sempre atualizados ao mercado.”
Em 2021, o Brasil registrou uma quantidade significativa de abertura de pequenas empresas, o que também é consequência direta da pandemia de Covid-19, além do crescimento de trabalhos remotos e de outros setores.
Diogo Archanjo destaca, ainda, que é preciso buscar conscientização e especialização com frequência: “O mundo dos negócios é competitivo e exige reciclagem e resiliência. A economia do Brasil e do mundo oscila todos os anos, então, é necessário estarmos dispostos primeiro a saber de nossas capacidades e trabalhar facilidades e dificuldades para que saibamos manter um padrão.”
