x

Dicas

5 coisas que o e-commerce nacional pode aprender com os marketplaces da China

Entender e aplicar técnicas desse líder mundial é uma das estratégias para impulsionar o alcance e as vendas de um marketplace.

15/10/2021 18:00:01

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
5 coisas que o e-commerce nacional pode aprender com os marketplaces da China

5 coisas que o e-commerce nacional pode aprender com os marketplaces da China Pexels

Com tecnologias de ponta e estratégias de venda cada vez mais redefinidas, a China se consolidou como o país que mais fatura com e-commerce.  É também o primeiro país do mundo em que as vendas on-line ultrapassaram a soma de todas as vendas feitas em lojas físicas, segundo o Trade International Administration. Dados da Pitney Bowes mostram ainda que mais da metade dos brasileiros que compram pela internet consultam sites chineses, como Aliexpress e Wish, antes de realizar pedidos. 

Entender e aplicar técnicas desse líder mundial é uma das estratégias para impulsionar o alcance e as vendas de um marketplace. Pensando nisso, Alexandre Nogueira, CEO da Universidade Marketplaces e consultor oficial do Mercado Livre no Brasil, lista as cinco principais lições que os marketplaces da China podem ensinar para os e-commerce nacionais. Confira: 

1 - Pagamento mobile pay

Um dos sistemas que tem revolucionado os pagamentos em marketplaces na China é a possibilidade de fazer a transação financeira dentro de aplicativos, o chamado Mobile Payment, a exemplo do AliPay (do Alibaba) e do WeChat Pay, sistema semelhante à funcionalidade do WhatsApp.

“Os consumidores chineses usam o celular como principal ferramenta para compra. Desde a pesquisa do produto até a finalização do pagamento são realizados em dispositivos móveis. Mais de 90% dos pagamentos digitais feitos em aplicativos são realizados pelo WeChat e AliPay”, observa o CEO.

2 - Agilidade de entrega 

Outra facilidade que os marketplaces da China oferecem é a agilidade no prazo de entrega. Enquanto no Brasil consumidores precisam aguardar em média 11 dias para receberem seus produtos, na China, a entrega é realizada com prazo de até um dia. 

Alexandre reforça que investir na melhor experiência do consumidor aumenta significativamente as chances de fidelizar o cliente. “É válido que anunciantes proporcionem o menor prazo de entrega possível. Com isso, será possível não só reter clientes, mas também alcançar novos consumidores”. 

3 - Live commerce

As chamadas lives commerces, que tiveram início na China, já têm sido uma aposta de e-commerces no Brasil.  A estratégia se baseia em realizar vendas por meio de transmissões ao vivo em mídias sociais – que contam com cerca de 150 milhões de usuários no país, segundo o relatório Digital 2021, da WeAreSocial.

“É muito comum, em lojas chinesas, os influenciadores apresentarem lives em shoppings para divulgar produtos e promoções. Além disso, negócios chineses oferecem descontos àqueles que se aproximam de lojas físicas, por meio do envio de mensagens instantâneas, direcionando esses consumidores para a compra online. Há investimento e inovação para atrair cada vez mais compras em marketplaces“, explica o CEO. 

4 - Ecossistema de produtos

O conceito de marketplace na China está diretamente ligado à variedade de serviços e produtos dentro de uma mesma plataforma como a Amazon.

“Lá, o varejo digital concentra opções diversas em um único lugar, diferente de alguns sites no Brasil, em que os produtos ainda são segmentados”, afirma. 

5 - Promoções e ofertas

Com uma variedade enorme de produtos e anunciantes, os marketplaces apresentam alta concorrência de preços e serviços. Com tanta disponibilidade de um mesmo produto, Alexandre aponta o uso estratégico de promoções e ofertas como fator de atração, para se sobressair em meio à concorrência.

“Nos marketplaces da China, é muito comum a alta frequência de promoções e ofertas nos aplicativos, incentivando a compra do cliente”. 

Leia mais sobre

O artigo enviado pelo autor, devidamente assinado, não reflete, necessariamente, a opinião institucional do Portal Contábeis.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.