Quando chego a uma empresa o primeiro problema que procuro focar é a redundância, ocorre normalmente devido a uma visão míope de alinhamento entre os departamentos, porque não dizer da falta de comunicação e objetividade.
O grau da doença pode ser medido visto que surge uma seqüência de pequenos trabalhos, que provocam pequenos focos de incêndios que desvirtuam os objetivos consumindo o tempo disponível das equipes e dos gestores que passam a trabalhar para resolvê-los.
Quando os sistemas de gestão são implantados com o objetivo de corrigir esse problema, ocorre então um considerável agravamento do quadro da doença.
A implantação do sistema trás rotinas extras que irão consumir mais tempo que a equipe já não diaspõe. É comum nesse momento o aumento do quadro de funcionários, além do custo dos salários envolvidos que desviam os recursos do objetivo principal da empresas. Um custo substancial deve ser levado em consideração, esse valor não pode ser medido em espécie e sim pelo fato dos funcionários novos não conhecerem a empresa, muito menos as rotinas normais da mesma, e serão os fortes candidatos a implantarem as informações cadastrais bem como contribuir com informações na maioria das vezes duvidosas para as customizações desses sistemas.
O sintoma comum da doença é apresentado pela falta crônica de tempo dos funcionários e gestores de forma generalizada, o desvio dos objetivos da empresa provocando a diminuição de produtividade de forma gradativa e constante, transformando-a numa espécie de repartição pública onde a burocracia emperra o dinamismo e os objetivos concretos da empresa.
A estruturação das rotinas de trabalho em harmonia com as necessidades de cada departamento sem perder o foco e o objetivo da empresa é a única forma para sanar essa grave doença.
