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LIDERANÇA CORPORATIVA

Na transição de CFO a CEO, líderes impulsionam crescimento com estratégia e tecnologia

Transformação digital e inovação impulsionam a ascensão de executivos financeiros

25/07/2025 19:30

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CFOs se tornam CEOs: tendência de liderança feminina no Brasil

Na transição de CFO a CEO, líderes impulsionam crescimento com estratégia e tecnologia

A transição de CFOs para o cargo de CEO vem ganhando força no Brasil e no mundo, refletindo uma transformação nas exigências da liderança corporativa. Cada vez mais, empresas buscam profissionais com perfil analítico, domínio de dados, visão estratégica e capacidade de liderar transformações tecnológicas.

Segundo a Global CEO Survey, da PwC, 45% dos CEOs brasileiros estão priorizando a transformação digital como principal foco estratégico. O estudo também destaca que o perfil mais desejado hoje para liderar empresas é o de executivos com forte preparo técnico, capacidade de gerir riscos e foco em inovação.

Neste novo cenário, os CFOs têm se consolidado como sucessores naturais à cadeira de CEO. E dentro desse movimento, as mulheres se destacam. Atualmente, 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres, e no setor financeiro, elas já representam 34% dos postos de liderança em bancos e fintechs.

A Holding SM é um exemplo dessa nova liderança. Especializada em BPO Financeiro, compliance, contabilidade e controladoria, a empresa promoveu a então CFO Thamires Abdala à posição de CEO, apostando em uma gestão orientada por dados, inovação e valorização de talentos internos. Desde então, ela lidera uma transformação consistente na empresa. Em 2024, sob sua liderança, a companhia alcançou um faturamento de R$ 15 milhões e foi reconhecida como a 2ª melhor empresa para se trabalhar no Rio de Janeiro e a 47ª no ranking nacional da GPTW, entre 1.440 empresas certificadas.

“Desenvolver lideranças femininas é um investimento com retorno garantido. As mulheres trazem uma visão sensível, mas extremamente técnica e estratégica, sobretudo quando vêm da área financeira. A Holding acreditou nisso, e os resultados têm sido claros”, afirma Thamires Abdala, CEO da Holding SM.

Empresas lideradas por mulheres crescem, em média, 21% mais do que aquelas com estruturas majoritariamente masculinas. Além dos números, há ganhos importantes em inovação, diversidade e alinhamento. Exemplos como Luiza Trajano da Magazine Luiza, Paula Bellizia da Google Cloud e Tânia Cosentino da Microsoft Brasil reforçam esse movimento.

A transformação também está diretamente ligada à adoção de novas tecnologias, que se tornaram indispensáveis para líderes financeiros que desejam posicionar suas empresas à frente no mercado. Segundo o relatório do PD.org, 22% das empresas brasileiras já utilizam inteligência artificial em seus processos, e esse número só tende a crescer.

A nova geração de CFOs representa mais do que uma tendência: ela aponta para uma reconfiguração da liderança empresarial, um modelo baseado em preparo técnico, inteligência analítica, diversidade e compromisso com a inovação.

Fonte: Braun Comunicação Integrada

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