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O contexto tecnológico da Contabilidade - Comércio Eletrônico

O Comécio Eletrônico como um instrumento virtual que auxilia as práticas contábeis.

06/04/2012 09:13:43

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O contexto tecnológico da Contabilidade - Comércio Eletrônico

O objetivo desse artigo é explorar um tema globalizado a fim de integrar a realidade das atividades contábeis: a virtualidade

Introdução

O Comércio Eletrônico-CE no atual cenário econômico mostra-se como uma das principais inovações tecnológicas incorporadas as atividades contábeis. O CE é definido por Kalakota e Whinstom citado por Wernke (2000, p.28) como um meio virtual em que se compra e vende informações, produtos e serviços através da rede de computadores. Albertin (1999, p.15) completa dizer que se trata de toda cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico por meio da aplicação intensa de tecnologias de comunicação e informação.

Essa ferramenta eleva o grau de competitividade das empresas possibilitando um crescimento econômico além de integrá-la ao padrão globalizado e amplamente virtual que tanto se exige. Wernke (2000, p.28) afirma que essa inovação tecnológica permite que as empresas obtenham vantagens competitivas ao construir um modelo de concepção de negócio de baixo custo e ao mesmo tempo amplia a diferenciação no mercado.

 

Aplicabilidade do Comércio Eletrônico

O CE oferece benefícios à Contabilidade dos quais se destacam a expansão das organizações no mercado, a interatividade com os clientes, o ganho competitivo e a redução de custos. Este é comentado por Turban e King que confirmam o CE como uma solução para as empresas que não precisam mais arcar com os custos de criação, processamento, distribuição, armazenamento e recuperação de informações registradas no papel.

Os contabilistas usam essa ferramenta com a finalidade de realizar compras com agilidade, redução de tempo e custo. Dispõem ao profissional os portais de comparação de preço que simplifica as ações do contador de pesquisa mercadológica, além de possibilitar às empresas o acesso conflituoso, mas muitas vezes interessante da guerra fiscal, já que o consumidor final em algumas situações pode ser beneficiado.

O CE oferece inúmeros serviços que facilitam as atividades das empresas, dentre os quais se citam os serviços bancários, pagamento de faturas, transferências de capital, tudo que pode simplificar a ação de um Contabilista além claro de permitir o trabalho antecipado, mesmo aos fins de semana. Turban e King (2004, p.91) destacam que muitos bancos físicos oferecem serviços de home banking e alguns utilizam o CE como importante estratégia competitiva.

Outro relevante benefício é o acesso aos serviços governamentais do chamado governo eletrônico, indispensáveis às atividades das empresas e também para adequação legal.

Cenário Obscuro

O profissional contábil como qualquer outro deve aproveitar as oportunidades proporcionadas pelo CE a suas atividades. Porém não deve esquecer-se de avaliar o cenário obscuro que as tecnologias provocam. Obscuro por abrir lacunas às ações de criminosos que possam lesar todo o trabalho amplamente qualificado de um profissional.

Serafim Abrantes citado por Varella (2000, p.17) comenta sobre o perigoso ambiente virtual que as empresas mergulham seus negócios e afirma que as regras contábeis necessitam evoluir, mas com certeza não de acordo com as tempestades, mas sim com plena segurança para atingir seus verdadeiros objetivos.

Turban e King (2004, p.15) ratificam ao citar as limitações tecnológicas tais como a não existência de padrões de qualidade, o fato de que os softwares estarem em evolução e a necessidade de servidores especiais.

Além de disso, citam-se a movimentação dos criminosos virtuais que invadem sites, ultrapassam os limites das organizações quanto a dados bancários, transações financeiras mesmo com inúmeras formas de proteção. Sendo assim, a especializado do serviço torna-se fundamental para que seus resultados sejam os melhores.

Considerações finais

Portanto, o Comércio Eletrônico é um campo vasto de oportunidade que nós profissionais contábeis devemos explorar não apenas para otimizar nossos serviços, mas também evoluir pesquisas nessa área e compartilhar conhecimento. As criptografias seriam um das variadas formas que possibilitariam a proteção, mas ainda e muito pouco para tornar esse ambiente sem quaisquer variáveis de risco.

Referências

ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio Eletrônico. São Paulo: Atlas, 1999.

TURBAN, Efrain e KING, David. Comércio Eletrônico. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

VARELLA, Márcio. A Contabilidade e a nova economia. Revista Brasileira de Contabilidade. Nº124, p.14-17, jul/ago. 2000.

WERNKE, Rodney. Gestão Estratégica de custos no ambiente de E-commerce. Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. p.36-43, junho.2000.

Gêubert Gomes de Melo

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